Tarot~~Espelho da Alma~~

ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

segunda-feira, 29 de abril de 2013


Signos Astrológicos e Chakras

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Pedro Tornaghi

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A Astrologia e a ciência dos chakras têm algo essencial em comum: ambas lidam com vibrações, com o estudo de diferentes intensidades e ritmos dessas “palpitações sutis” em nossas dinâmicas internas. São vibrações não visíveis ao olho comum, mas que nem por isso deixam de se inter-relacionar e influir em tudo o que podemos perceber a “olhos nus”. 
Estudar o comportamento dos signos astrológicos possibilita entender muito sobre o funcionamento e função dos chakras e observar os chakras possibilita decifrar alguns dos mistérios – aparentemente indecifráveis – dos signos. 
Pessoas diferentes entendem a relação entre chakras e signos com lógicas e mapeamentos diferentes, a mais comum é a que relaciona saturno ao primeiro chakra, júpiter ao segundo, marte ao terceiro, vênus ao quarto, mercúrio ao quinto, sol ao sexto e lua ao sétimo, dessa maneira, defendendo que quanto mais lento o planeta, ele estaria relacionado a um chakra mais “baixo” e quanto mais rápido, a um chakra mais alto. Respeito essa leitura, foi a primeira que me deram mas, nos últimos 25 anos dirigi grupos de trabalho com chakras, onde sempre levantei os mapas astrológicos de todos os envolvidos e os acompanhei no dia-a-dia tentando perceber o que acontecia em seus mapas astrológicos e com sua evolução na sensibilização e vitalização dos chakras. 
Cheguei de início a uma relação diferente e desde então venho reiteradamente observando o quanto as resposta é mais efetiva na prática, na vida de quem trabalha seus chakras. Foram cerca de mil e seiscentos participantes nesses grupos e acredito que já seja hora de compartilhar as conclusões, entendendo que devam ser experimentadas por quem busca desenvolver e harmonizar seus chakras, para que cada um tire suas conclusões a partir da própria experiência, mais do que a partir de uma teoria. 
Nop sistema que adoto, os seis primeiros chakras refletem todas as dualidades que carregamos em nós e com as quais nos defrontamos diariamente. Esses seis primeiros chakras estão ligados, cada um, a dois signos complementares. Esses signos complementares refletem as duas polaridades básicas do chakra. 
O primeiro chakra por exemplo, o muladhara, mula em sânscrito significa “raiz” e adhara significa “base”. Ele está relacionado aos signos de Capricórnio e Câncer. Câncer está ligado às nossas raízes emocionais e Capricórnio ao estabelecimento de fundamentos concretos para aquilo que pretendemos realizar. Como das raízes da árvore depende a sua solidez e segurança, ambos os signos e o chakra estão sempre voltados para esse tema e o medo da sobreviência se torna o principal medo ligado ao muladhara. Um primeiro chakra bem desenvolvido dá à pessoa condições para que assuma responsabilidade sobre o próprio destino; quando inibido, esse chakra leva a pessoa a se fechar em seu casulo e tornar-se arisca a contatos diretos que exponham seu emocional. O primeiro chakra atrofiado torna a pessoa uma fácil vítima da culpa e do medo, levando-a a apequenar e reduzir seus objetivos e alcances. Quando a energia desse chakra flui sem empecilhos a pessoa é capaz de coordenar sonhos com realizações da maneira mais positiva possível. 
O segundo chakra está sintonizado aos signos de Virgem e Peixes. Seu nome, swadisthana, significa “a sua morada”. No Oriente se diz que nessa região do seu corpo mora o seu buda interno. Assim como o signo de Virgem, esse chakra rege os intestinos, órgão que filtra o que nos serve e devolve ao Universo o que não nos é apropriado. Assim, o swadisthana quando ativado e harmonizado, proporciona uma infinita capacidade de discernimento. Discernimento é a qualidade essencial de um buda. Virgem e Peixes são dois signos perfeccionistas e é dito que aí mora nosso buda interno pelo constante compromisso com a constante auto-elaboração e auto-aperfeiçoamento que o chakra quando acordado estimula. 
O terceiro chakra chama-se Manipura, que significa “jóia brilhante” e está ligado aos signos de Áries e Libra, dois signos impulsivos, capazes de se atirar na realidade como a mariposa quando se sente atraída pela luz. Se o primeiro chakra era a raiz de nossa árvore, o segundo é o momento em que essa raiz se divide em duas e o terceiro, o momento em que a planta sai buscando seu lugar ao Sol. Dessa maneira, é um chakra ligado à auto afirmação (Áries) ou à afirmação de nossos projetos coletivos (Libra). É o chakra do guerreiro (Áries) e do general (Libra) e sempre fonte de estímulo para irmos à frente, estímulo que pode ser canalizado para propósitos pessoais (Áries) ou coletivos (Libra). 
O quarto chakra está ligado a Leão e Aquário, é o chakra do coração, sempre vivo em nossas relações amorosas (Leão) e de amizade (Aquário). Nesse chakra temos que decidir quanto à questão básica do Leonino, se viveremos em função de nosso orgulho ou de nossa auto-estima. O coração tem também outra dimensão, a da coragem. A palavra “coragem” vem de “core”, âmago, a mesma raiz de coração. É aí que mora a coragem do revolucionário ou do rebelde (dimensões aquarianas). É esse chakra desenvolvido que nos dá uma visão otimista e positiva da vida (Leão) mas também com visão humanista e noção de como relacionar-se com o outro preservando a própria liberdade e independência (Aquário). 
O quinto chakra está ligado aos signos Touro e Escorpião. Localizado na garganta, pode se dizer que o Escorpião é a polaridade mais presente na nuca, fonte de uma inacabável criatividade, enquanto Touro está relacionado à parte da frente do chakra, ligada ao senso estético, mas também à vaidade. Quem vive na superfície desse chakra, tende a se preocupar com a forma e gerenciar sua vida de maneira conservadora e apegada. Quem se torna consciente das camadas mais profundas do chakra, passa a ter uma capacidade infindável de avaliação da realidade e de desprendimento. Quem vive na superfície desse chakra tende a se tornar obediente e um bom executor. Quem vive na profundidade, costuma questionar a legitimidade da autoridade de quem tenta regê-lo ou se aproveitar dele. Quem vive na parte anterior do chakra, tem grande capacidade de dedicação por aqueles e por tudo o que gosta, mas costuma empacar quando não gosta de alguém ou de algo. Quem vive na parte mais essencial e posterior do chakra, mostra sempre enorme capacidade de superação e uma intensidade de compromisso com o que faz, que torna o aparentemente impossível em possível. 
O sexto chakra está ligado aos signos de Sagitário e Gêmeos. Mais popular no Ocidente como chakra da “terceira visão” ele está ligado à intuição, à capacidade de lidar com os componente sutis do que nos está perto (Gêmeos) e distante (Sagitário). Quando desenvolvido e harmonizado esse chakra, ele nos deixa objetivos e com senso de direção (Sagitário) ao mesmo tempo em que nos torna capaz de traduzir o que a pessoa mais simples diz para a mais sofisticada e vice-versa (Gêmeos). Ele é chamado por muitos de chakra da fé (Sagitário) capaz de concretizar o suposto “inconcretizável”. No tantra se diz que esse chakra desenvolvido torna tudo possível para você, que basta que você queira as coisas e elas acontecem. Assim como acontece com pessoas que se relacionam bem com se Júpiter, planeta de Sagitário. Por outro lado é um chakra que pode se tornar ligeiramente perigoso para quem o desenvolve sem ter uma base emocional sólida, uma vez que ele nos dá uma incrível capacidade de manipular o que nos rodeia (Gêmeos). É o chakra onde chegamos à beira de transcender a mente (Gêmeos e Sagitário). 
Os seis primeiros chakras administram todas as nossa dualidades internas. Quando chegamos ao sétimo, experimentamos a dissolução de nossa noção de identidade e de todos os nossos valores, crenças, certezas, medos, desejos, e todas as outras criações da mente e do ego. Dessa maneira, esse chakra não se liga a nenhum planeta particular, uma vez que todos os planetas incorporam as qualidade de uma polaridade de algum eixo. O sétimo está ligado ao centro de nosso mapa astrológico, o lugar onde encontramos o constante equilíbrio e harmonia entre todas as nossas polaridades e facetas. Chegar à ele é experimentar a liberdade última possível a um ser humano, a liberdade de todas as ilusões e a felicidade que a lucidez em sua dimensão ampla é capaz de oferecer.
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sábado, 27 de abril de 2013


Transformation Tarot Card
Compaixão
Jesus e os mercadores

As pessoas vêm até mim e perguntam: "O que é certo e o que é errado?" Eu digo: "Percepção é certo e não-percepção é errado." Não rotulo as ações como certas ou erradas. Não digo que a violência é errada. Algumas vezes a violência pode ser certa. Não digo que o amor é certo. Algumas vezes o amor pode ser errado. O amor pode ser dirigido à pessoa errada, pode ter motivos errados. Uma pessoa diz que ama sua nação. Isso é errado, pois o nacionalismo é uma praga. Outra pessoa diz que ama sua religião. Essa pessoa pode matar, assassinar, incendiar os templos de outras pessoas. O amor nem sempre está certo, e a raiva nem sempre está errada.

Então o que é certo e o que é errado? Para mim, a percepção é o certo. Se você estiver com raiva, mas em total percepção, até a raiva estará certa. E se você estiver amando sem percepção, mesmo o amor estará errado. Assim deixe a qualidade da percepção estar presente em todos os seus atos, em cada pensamento, em cada sonho que você tem. Deixe que a qualidade da percepção penetre cada vez mais em seu ser. Banhe-se na qualidade da percepção. Então qualquer coisa que você fizer será uma virtude. Então qualquer coisa que você fizer será uma bênção para você e para o mundo em que vive.

Deixe-me lembrá-lo de uma situação que ocorreu durante a vida de Jesus. Ele pegou um chicote e entrou no grande templo de Jerusalém. Um chicote nas mãos de Jesus? Era isso que Buda queria dizer quando falou: "Uma mão sem feridas pode segurar veneno." Sim, Jesus pode usar um chicote, não há problema nisso, pois o chicote não tomará conta dele. Ele permanece alerta, tamanha é sua consciência.
O grande templo de Jerusalém havia se tornado um abrigo de ladrões. Havia mercadores dentro do templo e eles estavam explorando todo o país. Jesus entrou sozinho no templo e revirou as bancas de mercadorias, jogou todas as mercadorias no chão e criou tamanha balbúrdia que os mercadores saíram do templo. Eles eram muitos e Jesus estava sozinho, mas ele estava tão cheio de fúria, tão irritado!
Isso se tornou um problema para os cristãos: como explicar seus atos? Porque todo o esforço dos cristãos tem sido para provar que Jesus é como uma pomba, um símbolo de paz. Como ele poderia usar um chicote? Como poderia estar tão furioso, tão enraivecido, a ponto de revirar as bancas dos mercadores e expulsá-los do templo? E deveria estar possesso, do contrário teria sido dominado, pois estava só.
Sua energia deve ter sido tempestuosa, os outros não podiam enfrentá-lo. Os sacerdotes e os mercadores fugiram gritando, dizendo que aquele homem estava louco.
Os cristãos evitam esta história. Mas não há porque evitá-la se você compreender isso: Jesus é completamente inocente! ele não é a raiva, ele é a compaixão. Ele não é violência ou destruição, ele é amor. O chicote em suas mãos é o chicote nas mãos do amor, da compaixão.
Um homem que possui percepção age a partir de sua percepção, e por isso não há arrependimento: sua ação é plena. E uma das belezas de uma ação plena é que ela não cria um carma, não cria nada. Na verdade, não deixa nenhuma marca em você. É como escrever na água: antes mesmo que você tenha terminado... já se foi. Não é nem como escrever na areia, pois essa escrita pode permanecer por algumas horas, se o vento não soprar - é como escrever na água.
Se você puder estar completamente alerta, então não haverá problemas. Você pode segurar veneno: então o veneno irá funcionar como um remédio. nas mãos de um sábio, o veneno se torna remédio. Nas mãos de um tolo, mesmo remédio, mesmo um néctar irá se tornar veneno. Se você agir partindo da inocência - não do conhecimento, mas da inocência de uma criança - então jamais poderá gerar qualquer mal, porque não deixará marcas. Você permanecerá livre para agir. Você viverá plenamente e nenhuma ação pesará sobre você.

carta do dia


Zen Tarot Card
Voltando-se para Dentro
Voltar-se para dentro não é movimentar-se, absolutamente. Ir para dentro de si não é deslocar-se. Voltar-se para dentro simplesmente significa que você tem estado perseguindo um desejo atrás do outro, que esteve correndo cada vez mais, para chegar repetidas vezes à frustração; que cada desejo traz infelicidade, que não existe nenhum preenchimento por meio de desejos; que você nunca chega a lugar nenhum, que o contentamento é impossível. Percebendo a verdade de que correr atrás de desejos não leva a lugar nenhum, você acaba parando. Não que você faça algum esforço para parar. Se você fizer qualquer esforço para parar, de uma maneira sutil você ainda estará correndo atrás de alguma coisa novamente. Você ainda está desejando -- talvez, agora, seja a ausência de desejo o seu desejo.
Se estiver fazendo algum esforço para voltar-se para dentro, você ainda estará saindo de si mesmo. Qualquer esforço só poderá levá-lo para fora, em direção ao exterior.
Todas as viagens são viagens para fora -- não há viagem para dentro. Como você pode viajar para dentro de si mesmo? Você já está ali, não faz sentido ir. Quando o deslocar-se cessa, a viagem desaparece; quando não há mais nenhum desejo obscurecendo a sua mente, você está dentro. A isso é que se chama voltar-se para dentro. Mas não se trata absolutamente de um deslocamento, trata-se simplesmente de não sair para fora.
Osho This Very Body The Buddha Chapter 9

Comentário:
A mulher desta figura tem no rosto um sorriso discreto. Na verdade, ela está apenas assistindo aos malabarismos da mente -- não os está julgando, nem tentando contê-los, tampouco está identificada -- limita-se a observá-los como se fossem o tráfego numa estrada, ou ondulações na superfície de um lago. E os malabarismos da mente são razoavelmente divertidos, na medida em que eles pulam para cima e para baixo, e viram para cá e para lá na tentativa de atrair a sua atenção, e de seduzi-lo para entrar no jogo.

Desenvolver a capacidade de manter certo distanciamento da mente é uma das bênçãos maiores. De fato, esse é o grande objetivo da meditação -- não, ficar entoando algum mantra, nem repetindo uma afirmação, mas ficar simplesmente observando, como se a mente pertencesse a alguma outra pessoa. A essa altura, você está pronto para ter esse distanciamento, e assistir à exibição sem se envolver no drama. Permita-se a liberdade singela de "Voltar-se Para Dentro" sempre que puder, e a aptidão para a meditação crescerá e se aprofundará em você.

terça-feira, 23 de abril de 2013


Celebração do Dia

23 DE ABRIL
Festival do Green Man, o deus verde da vegetação, o caçador Herne, uma das manifestações do deus Cernunnos, o princípio masculino fertilizador da terra e consorte da Deusa.
Dia de São Jorge, no Brasil. Na Umbanda popular celebra-se o Orixá Ogum, a divindade ioruba do ferro, das lutas e da guerra. Aproveite esta data para sintonizar-se com esta energia guerreira para sua defesa e proteção. Acenda uma vela vermelha ou laranja, defume sua casa e seu carro, plante em um vaso de barro as plantas mais indicadas para defender sua casa ou local de trabalho, como espada e lança de Ogum, comigo-ninguém-pode, guiné-caboclo e losna.
Celebração egípcia de Neith, antiga deusa do céu, protetora das comunidades tribais, dos trabalhos manuais e dos artefatos de guerra. Um de seus nomes era Tehenut, significando “aquela que veio da Líbia” e o outro Mehueret, “a Vaca Celeste”. Esta deusa tinha inúmeras atribuições, uma delas a regência dos contratos de casamento. Nos casamentos realizados neste dia, os maridos eram obrigados a obedecer suas mulheres. Neith era representada com asas, chifres de vaca, uma coroa vermelha e um escudo. Seu totem era feito com duas flechas cruzadas, presas com uma pele de vaca.
Vinália, antigo festival romano do vinho dedicado ao deus Júpiter e à deusa Vênus.

Transformation Tarot Card
Questionando
O professor e sua sede por respostas

Aquele que muito pergunta se perde na selva da filosofia. Deixe que as questões venham e passem. Olhe para a infinidade de perguntas da mesma forma que você olha as pessoas deslocando-se na rua - nada a lhes dar, nada a lhes pedir - com desapego, mantendo-se distante.
Quanto mais distância houver entre você e suas questões, melhor. Pois é nesse espaço que a resposta irá surgir.

Um professor de filosofia foi até um mestre Zen, Nan-in, e perguntou a respeito de Deus, sobre o nirvana, sobre a meditação, e muitas outras coisas. O mestre escutou em silêncio – perguntas e mais perguntas – e então ele disse, “Você parece cansado. Você subiu esta elevada montanha; veio de um lugar distante. Deixe-me primeiro servir um chá para você.” E o Mestre Zen fez o chá.

O professor esperou – a mente dele fervendo com questões. E enquanto o mestre fazia o chá, o samovar cantando e o aroma do chá começou a se espalhar, o mestre disse ao professor, “Espere, não seja tão apressado. Quem sabe? Talvez ao tomar o chá suas perguntas sejam respondidas, ou mesmo antes disso.”

O professor ficou atordoado. Ele começou a pensar, “Toda essa viagem foi um desperdício. Esse homem parece um maluco. Como podem minhas questões sobre Deus ser respondidas pelo chá? Que importância tem tomar chá? É melhor dar o fora daqui o mais rápido possível.” Mas como ele estava se sentindo cansado, decidiu esperar e tomar uma xícara de chá antes de começar a descer a montanha de volta.

O mestre trouxe a chaleira, começou a verter o chá na xícara – e continuou derramando, não parou. A xícara ficou cheia, e o chá começou a transbordar sobre o pires. Depois o pires também ficou cheio. Mais uma gota e o chá começaria a escorrer pelo chão, então o professor disse, “Pare! O que você está fazendo? Você ficou maluco? Você não pode ver que a xícara está cheia? Você não pode ver que o pires está transbordando?”

E o mestre Zen respondeu, “É exatamente nessa situação que você se encontra: sua mente está tão cheia de perguntas que mesmo que eu as responda, não haverá espaço para a resposta penetrar. Mas você me parece ser um homem inteligente. Você foi capaz de perceber, que agora mesmo uma única gota de chá a mais bastará para entornar o chá no chão. Então eu lhe digo; desde que você entrou nessa casa, suas perguntas estão transbordando por todos os lados. Esse lugar pequeno está transbordando com suas perguntas! Vá embora, esvazie sua xícara, e depois venha. Primeiro crie um pouco de espaço dentro de si mesmo.”

Carta do dia~~


Zen Tarot Card
Intensidade
O Zen diz: Considere todos os grandes ditos e os grandes ensinamentos, como seus inimigos mortais. Evite-os, porque você precisa encontrar a sua própria fonte.
Você não tem que ser um seguidor, um imitador. Você precisa ser um indivíduo original; precisa encontrar por si mesmo o seu âmago mais profundo, sem nenhum guia, sem escrituras que o orientem. É uma noite escura, mas com a chama intensa dessa busca, você está destinado a chegar até o nascer do sol.

Todos os que arderam com uma intensa procura, encontraram o nascer do sol. Outros limitam-se a acreditar. Esses que acreditam não são religiosos; eles estão simplesmente evitando, com essa crença, a grande aventura da religião.
Osho Zen: Turning In Chapter 10

Comentário:
A figura desta carta assumiu a forma de uma seta, movendo-se com o foco unidirecionado daquele que sabe precisamente onde está indo. Movimenta-se com tamanha velocidade que quase se transformou em pura energia. Sua intensidade não deve, porém ser confundida com a energia obsessiva que faz as pessoas dirigirem seus carros à velocidade máxima para ir do ponto A para o ponto B. Esse tipo de intensidade pertence ao mundo horizontal do espaço/tempo. A intensidade representada pelo Cavaleiro do Fogo é pertinente ao mundo vertical do momento instantâneo -- um reconhecimento de que agora é o único momento que existe, e de que aqui é o único espaço.
Quando você age com a intensidade do Cavaleiro do Fogo, é provável que isso provoque ondulação nas águas à sua volta. Alguns irão sentir-se valorizados e renovados pela sua presença, outros poderão sentir-se ameaçados ou incomodados. As opiniões alheias importam pouco, porém; nada poderá detê-lo neste momento.

sábado, 20 de abril de 2013

20 DE ABRIL
Palíilia, festa da deusa romana Pales, protetora do gado e dos animais domésticos. Neste dia, os animais eram enfeitados com galhos verdes e passados pela fumaça das fogueiras para afugentar as más vibrações. Oferecia-se leite e bolo à Deusa, pedindo suas bênçãos.
Comemorações antigas das divindades com características taurinas, como Audhumbla, Asiat, Hera, Nut, Pales, Prithiv, Suki, Tefnut, A Mulher Búfala Branca e o deus Apis.
Aproveite a data e defume ou benza seus animais de estimação e seus abrigos com essência e galho de eucalipto. Invoque a proteção da deusa para seus amigos de duas ou quatro patas, com pêlo, penas ou escamas, que correm, voam, nadam ou rastejam. Lembre-se de sua responsabilidade com a Mãe Terra e com seus irmãos de criação, contribuindo com o equilíbrio planetário.

carta do dia




Fogueira do Conselho
DecisõesSe você tem andado meio hesitante quanto às atitudes a tomar, a carta da Fogueira do Conselho lhe mostra que chegou o momento de tomar uma decisão. Não pode haver um movimento de avanço se você não descobrir qual a trilha que leva para fora do pântano e para dentro da floresta. É preciso coragem para empreender mudanças na vida, e todas as mudanças começam por uma decisão. Decida-se, e não olhe mais para trás. A vida espera por você, de braços abertos, em toda a sua beleza. Se por causa da decisão de outras pessoas você se encontra numa situação difícil, passe a tomar suas próprias decisões. Você não é obrigado a tomar decisões baseadas em opiniões alheias. Pese bem todas as possibilidades e preveja o quanto a sua decisão pode afetar os outros. Depois, tome coragem, e aja! Descubra a sua própria verdade e mantenha-se fiel a ela!

sexta-feira, 12 de abril de 2013


Celebração do Dia

12 DE ABRIL
Na antiga Roma, comemorava-se neste dia Cereália, o festival anual para garantir a fertilidade da terra, dedicado às deusas Ceres e Ops. Durante oito dias, as pessoas celebravam as deusas com oferendas de grãos e frutos, cânticos, danças e procissões com tochas.
Celebração de Chu-Si Niu, a deusa padroeira dos partos, em Taiwan. As mulheres grávidas vão para os templos pedir bênçãos para seus filhos, levando oferendas de flores.
Na antiga Grécia, honrava-se neste dia, Ilithya ou Eileithya, antiga deusa pré-helênica, precursora de Ártemis, padroeira dos partos e parteira de todos os deuses. Posteriormente, os romanos usaram seu nome como adjetivo para Juno e Lucina em suas atribuições como deusas dos partos. Em Roma, homenageava-se Vagitanus, a deusa que induzia o primeiro grito dos recém-nascidos.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

carta do dia


Zen Tarot Card
Adiando
Adiar é simplesmente estupidez. Amanhã também será necessário decidir; então, por que não resolver hoje mesmo? Você acha que amanhã estará mais sábio do que hoje? Você acha que amanhã vai estar com um vigor maior do que o de hoje? Você acha que amanhã estará mais jovem, renovado em relação à hoje?
Amanhã você vai estar mais velho, a sua coragem será menor; amanhã você vai estar mais experiente, e a sua capacidade de dissimulação será maior; amanhã a morte chegará mais próximo -- você começará a titubear e a sentir mais medo. Nunca deixe para amanhã. Quem sabe? O amanhã pode chegar ou pode não chegar. Se é preciso decidir, decida agora mesmo.

O dentista Dr. Vogel tinha concluído o exame de uma bela e jovem cliente. "Srta. Baseman", ele disse, "acho que terei de arrancar os seus dentes do siso! "Minha nossa!", exclamou a mocinha, "seria preferível parir um bebê!" "Bem", disse o Dr. Vogel, "quer decidir logo para que eu possa acertar a posição da cadeira?"
Decida! Não continue adiando indefinidamente.
Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 8

Comentário:
A mulher desta carta está vivendo em uma paisagem cinzenta, povoada de nuvens irreais, nitidamente recortadas contra o céu. Através da moldura de janela ela pode ver cores, luz e vida; e, embora quisesse escapar por ali -- o que se percebe pelas cores do arco-íris em sua roupa -- ela não é capaz de fazer isso. Há ainda em sua mente muita elucubração do tipo "mas, e se...?".
Dizem que o amanhã nunca chega, e não importa a freqüência com que isso é repetido, parece que a maioria de nós tende a esquecer a verdade contida nessa frase. De fato, a única conseqüência certa de adiar as coisas é o tédio e a depressão nos dias de hoje, um sentimento de incompletude e de limitação. O alívio e o desenvolvimento que você sentirá quando puser de lado todos os pensamentos de indecisão que o estão impedindo de agir agora, farão com que você se pergunte por que esperou tanto tempo.

sexta-feira, 5 de abril de 2013


Celebração do Dia

05 DE ABRIL
No Japão, dia de reverenciar a deusa Kwannon, equivalente à deusa chinesa Kwan Yin, com oferendas de flores, velas violetas e incenso de lótus em homenagem aos ancestrais. Para invocar suas bênçãos de proteção, cura, amor e sabedoria, escreviam-se pedidos em rolos de papel de arroz, colocando-os nos altares de seus templos.
Em Roma, festa da deusa Fortuna, senhora da boa sorte e da abundância, padroeira dos jogadores, invocada por eles antes de apostarem.

quinta-feira, 4 de abril de 2013


Celebração do Dia

04 DE ABRIL
Começo de Megalésia, o antigo festival romano de Cibele, a Magna Mater, Grande Mãe e Mãe Terra, a deusa da vegetação e da fertilidade. Seu culto originou-se na Frígia, na Anatólia, atravessando o Mediterrêneo, até chegar em Roma. Cibele era representada como uma mulher madura, de seios volumosos, coroada de flores e espigas de cereais, vestida com uma túnica multicolorida e carregando um molho de chaves na mão. Às vezes, aparecia cercada de leões ou segurando nas mãos várias serpentes. Segundo a lenda, ala apaixonou-se por um jovem - Attis - que a traiu. Ao saber disso, ela o castigou, enlouquecendo-o. Em uma de suas crises de loucura, Attis castrou-se e sangrou até morrer. Cibele, condoída com sua morte, transformou-o em um pinheiro e de seu sangue nasceram violetas. Anual
mente, ao chegar a primavera, Attis renascia e Cibele, feliz com seu retorno, fertilizava a Terra, enchendo-a de folhas e flores.
O templo de Cibele, em Roma, foi transformado pela Igreja Católica na atual Basílica de São Pedro, no século IV, quando uma seita de cristãos montanheses, que ainda veneravam Cibele e admitiam as mulheres como sacerdotes, foi declarada herética, sendo abolida e seus seguidores queimados vivos.

Zen Tarot Card
Madureza
Só se a sua meditação tiver proporcionado a você uma luz que brilha sempre à noite, é que a morte não será morte para você, mas uma passagem para o divino. Com a luz no coração, a própria morte é transformada numa passagem pela qual você adentra o espírito universal: você se torna um com o oceano. E a menos que você passe pela experiência oceânica, terá vivido em vão.
O momento é sempre agora, e a fruta está sempre pronta para ser colhida. Só é preciso ter coragem para penetrar em sua floresta interior. A fruta está sempre madura, e qualquer momento é sempre o momento certo. Não existe essa coisa de momento errado.
Osho A Sudden Clash of Thunder Chapter 6

Comentário:
Quando a fruta está madura, ela cai da árvore por si mesma. Num momento, ela pende de um dos galhos da árvore, cheia de sumo. No momento seguinte ela cai -- não porque tenha sido forçada a cair, ou tenha se esforçado para tanto, mas porque a árvore reconheceu o seu amadurecimento, e simplesmente a deixou cair.
Quando esta carta aparece em uma leitura, indica que você está pronto para compartilhar as suas riquezas interiores, o seu "sumo". Tudo o que você precisa fazer é relaxar exatamente onde você está, e desejar que isso aconteça. Este compartilhar de você mesmo, essa expressão da sua criatividade, pode acontecer de muitas maneiras -- no seu trabalho, nos seus relacionamentos, nas suas experiências de vida diárias. Não se requer nenhuma preparação ou esforço especial de sua parte. Trata-se apenas do momento certo.

segunda-feira, 1 de abril de 2013


A Cara Pintada fala de auto-expressão. Ela diz que deve usar a Criatividade para expressar os seus sentimentos, os seus talentos ou ainda os seus desejos. O fato de poder expressar livremente tudo aquilo que vc é, em determinado momento, possui grande poder de Cura e pode vir a ser muito útil. À medida que se transforma e evolui, vc pode sentir a necessidade de mudar sua forma externa, ou seja, a aparência que o caracteriza para os outros.
Pode ser muito importante para vc, nesse momento, mudar algo em sua aparência, em suas atitudes ou atividades, passando a revelar uma imagem mais condizente com o seu novo Ser interno. A mensagem básica desta carta é pedir a vc que se abra, permitindo que os outros percebam a sua tônica pessoal. Desta maneira, estará ajudando outras pessoas, que podem estar precisando dos talentos que vc tem para oferecer. Não esconda mais os seus sentimentos, seus pensamentos, ou o dons que vc possui. Ofereça-os ao resto do mundo.
Já é hora de viver a Sua Verdade, e permitir que o Poder de Cura do seu Ser interno consiga vir à tona. Vc não precisará passar pelo vexame de ver sua cara ou sua máscara caírem se souber apresentar para o mundo os seus verdadeiros talentos, de maneira simples, deixando o orgulho e a vaidade de lado.