Tarot~~Espelho da Alma~~

ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas de Odin. O termo deriva do nórdico antigo valkyrja (em tradução literal significa "as que escolhem os que vão morrer"). Nos séculos VIII e IX o termo usado era wælcyrge.
As valquírias eram belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura do Ragnarok.

Estátua de uma valqíria com uma lança -CopenhagenDinamarca; Feita em 1908 pelo escultor norueguês Stephan Sinding(1846-1922).
As valquírias escoltavam esses heróis, que eram conhecidos como Einherjar, para Valhala, o salão de Odin. Lá, os escolhidos lutariam todos os dias e festejariam todas as noites em preparação ao Ragnarok, quando ajudariam a defender Asgard na batalha final, em que os deuses morreriam. Devido a um acordo de Odin com a deusa Freya, que chefiava as valquírias, metade desses guerreiros e todas as mulheres mortas em batalha eram levadas para o palácio da deusa.
As valquírias cavalgavam nos céus com armaduras brilhantes e ajudavam a determinar o vitorioso das batalhas e o curso das guerras. Elas também serviam a Odin como mensageiras e quando cavalgavam como tais, suas armaduras faiscavam causando o estranho fenômeno atmosférico chamado de Aurora Boreal.

Celebração do Dia

31 DE JANEIRO
Celebração da deusa Maile, “a cheirosa”, no Havaí e na Polinésia.
Representada como duas ou quatro irmãs, simbolizando suas várias qualidades, Maile era a deusa da murta, uma trepadeira com flores cheirosas. Ela regia a Hula, a dança sagrada, a alegria e o poder sedutor das mulheres. A murta ou mirto era usada para adornar os templos e acredita-se que ela tem o próprio cheiro da deusa.
Dia dedicado às Valquírias, as deusas guerreiras da mitologia nórdica que recolhiam as almas dos guerreiros mortos em combate.

Acreditava-se que a aurora boreal – o Sol da meia-noite dos países nórdicos – era a luz refletida pelos escudos das Valquírias ao levarem as almas para Valhalla, o templo dos deuses.
Reverenciava-se também a deusa Hlin, a padroeira das mulheres fragilizadas física ou emocionalmente, que ela protegia e defendia dos eprseguidores ou aproveitadores.
No vale de Katmandu, no Nepal, celebra-se, neste dia, a deusa do conhecimento e da educação Sarasvati, com oferendas de flores, frutos, incensos e velas. Na China celebra-se Kwan Yin, a deusa da compaixão e misericórdia. Celebração de Hécate, a deusa grega da noite, da lua minguante das encruzilhadas, senhora do mundo subterrâneo e dos mortos.
De acordo com seu estado de espírito, sintonia ou necessidade, conecte-se a uma destas deusas e invoque seus atributos e qualidades para sua vida. Silencie sua mente, abra sua percepção e deixe sua intuição guiar-lhe para criar um ritual ou cerimônia pessoal, indo ao encontro da deusa escolhida.

Virando as cartas (Tarot)

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A origem do Tarot está envolvida em um mistério. Alguns dizem que foi no antigo Egito, enquanto outros dizem que tem forte ligação com o misticismo hebreu. De qualquer maneira, nós sabemos que no século XV a rica e italiana familia Visconti pagou para um artista pintar 78 cartas (um presente de casamento), sem nomes e sem números, que retratavam alegorias religiosas, condições sociais e idéia de tempo. Essas cartas formavam um baralho usado como jogo de apostas chamado “Tarocchi”, e posteriormente no século XVIII foram usadas como ferramentas para advinhação. No transcorrer de todos esses séculos, surgiram centenas de outros baralhos, porém muitos com o mesmo significado.

O Tarot é basicamente composto de 78 cartas dividas em duas partes: 22 Arcanos  Maiores e 56 Arcanos Menores (subdivididos em naipes – paus/fogo, espadas/ar, copas/água, e ouros/terra). Os Arcanos Menores são muito parecidos com as 52 cartas do baralho comum, podendo esse ultimo também ser usado para leitura.

A palavra “Arcano” significa mistério, tornando-o Tarot também conhecido como “Livro dos Segredos”.

 Os Arcanos Maiores lidam com temas arquétipos e refletem os grandes acontecimentos de nossas vidas: nossos laços, vitórias, tragédias, grandes desafios e impulsos.

Os Arcanos Menores lidam com os aspectos diários como: trabalho, relações, idéias ou ambições. Reunidos eles constituem um guia que nos ajuda a entender e administrar as questões cotidianas, com suas infuências passadas, presentes e futuras.

Integração com as cartas

Pode iniciar  abrindo o baralho sobre a mesa ou local que pretende usar para leitura, de uma maneira que você possa ver as cartas por inteiro e  fazer uma meditação sobre cada uma delas. Você pode meditar sobre uma carta por dia e escrever num caderno todas as impressões que conseguir abstrair, até completar o ciclo das 78 cartas. Se foque nos nomes e números e posteriormente nas imagens. Gradualmente os significados emergirão. Existem muitos livros que você pode usar para estudo, eles podem te ajudar, mas nada é mais importante do que a sua intuição. A sua percepção perante as imagens.

Decifrando as cartas

Arcanos Maiores

Representam as poderosas forças cósmicas que movimentam-se  em nossas vidas. São sempre as cartas mais importantes da leitura. Essas cartas representam os arquétipos e tem correspondência direta com a astrologia

0 – O Louco – Urâno

O começo, espontaneidade, correr riscos, encarar o desconhecido e as mudanças.

Abra-se para tudo. Deixe que a descontração tome conta do seu dia. Mesmo que a coisa mais estranha do mundo aconteça hoje, encare a situação com uma divertidade curiosidade. Liberte-se de seus velhos conceitos. Se tiver que recomeçar algo do zero, não exite. Permita-se, pelo menos hoje, ser louco.

1 – O Mago – Mercúrio

Manifestação de resultados no mundo material, comunicação, saber administrar várias situações ao mesmo tempo. Versatilidade.

Você, aqui e agora. Esse é o lema do dia. Tome a iniciativa. Dia da autoconfiança. Mostre sua capacidade, mantenha-se ágil e seguro em suas relações pessoais e nos negócios. Assim conseguirá conquistar tudo o que deseja.

2 – A Sacerdotisa – Lua

Confiança na intuição, enxergar as situações além da superfície.

Tranquilidade.Ouça seus pensamentos. Siga seus impulsos interiores.Você se surpreenderá com a intensidade e satisfação deste dia aparentemente ocioso. Prestes atenção na sua intuição e em seus sonhos.

3 – A Imparetriz – Vênus

Fertilidade ou gravidez, felicidade doméstica, abundância e coisas boas da vida

Momento de alegria. Talvez você seja levado ao ar livre, onde espírito e alma se revigoram. Novas idéias criativas e impulsos frutíferos. Algo que à muito tempo você guardava dentro de você está prestes a se manifestar. Novas perspectivas de desenvolvimento, pois seu estado de compreensão dos processo naturais o conduzem através do instinto, a fazer o que é certo. Fertilidade.

4 – O Imperador – Áries

Poder e autoridade, estruturamento, organização.  O pai dos princípios.

Execute suas tarefas com coerência. Neste momento você tem energia suficiente e habilidade para organizar seus projetos e idéias, esclarecer dúvidas e concluir projetos inacabados. Caso não lhe ocorra nenhuma idéia concreta sobre o que você deve fazer, apenas olhe ao seu redor e veja o que necessita de organização.

5 – O Papa (Hierofante) – Touro

Meios tradicionais de ação. Busca pelo conhecimento em pessoas com autoridade. Guia espiritual.

Vá de encontro a sua vida com confiança em Deus. Você tem todos os motivos para se sentir confiante também. Não se prenda à idéias obsoletas. Não dê ouvidos à conselhos sem sentido. Cuidado com falsas promessas. Busque pelos valores que realmente fazem parte de você. Tome suas decisões pensando no futuro e na tranquilidade de sua consciência.

6 – Os Namorados – Gêmeos

Intensidade e escolhas no relacionamento. Química e atração entre duas pessoas. O sentimento de que alguma coisa vai acontecer.

Decisão arrojada que pode dizer respeito a uma pessoa, uma coisa ou uma intenção. Caso você já esteja em dúvida, tome a decisão com base no que seu coração lhe diz. Analize as diferenças e contradições que devem ser superadas. Amor. União.

7 – O Carro – Câncer

Direcionamento, movimento e vitória.

É chegada a hora da largada. Chega de esperar. Concentre-se em seu objetivo e avalie mais uma vez se você reuniu tudo o que é necessário, para que ao longo do caminho não falte nada importante ou que você não perca de repente e energia. Porém se você não estiver preparado para um salto ou não tiver pensado em uma partida, prepare-se então para ver para qual caminho o dia de hoje irá levá-lo. Pois uma nova jornada com certeza iniciará  hoje.

8 – A Força – Leão

Reconhecimento, saber usar sua força interna. Autoconfiança.

9 – O Eremita – Virgem

Observação. Aproveitar os momentos de solidão para refletir, cultivar a prudência e saber se guiar pelo próprio conhecimento.

10 – A Roda da Fortuna – Jupiter

Sorte, expansão, crescimento. Possibilidade de redirecionamento.

11 – A Justiça – Libra

Ver o que está fora de equilibrio e fazer os ajustamento necessários. Colher o que é certo e justo.

Seja justo e considere as consequências de seus atos a longo prazo. Você poderá hoje também, confrontar com as consequências de uma situação do passado. Dependeno de como você se comportou naquela época, o seu dia será pleno de alegria ou terá que encarar uma sensação de mal-estar.

12 – O Enforcado – Netuno

Sacrifício e abdicação. Saber esperar as circunstancias melhorarem.

13 – A Morte – Escorpião

Mudanças e finalizações. Regeneração e renascimento.

14 – Temperança – Sagitario

Compromisso e cooperação. Testar o terreno antes da caminhada. Sentimentos de aceitação. Meio termo.

15 – O Diabo – Capricornio

Vício. Compulsão. Sexualidade. Energia. Redescoberta das paixões.

16 – A Torre – Marte

Revelação. A vida nunca mais será a mesma. Mudança repentina e inesperada.

17 – A Estrela – Aquário

Realização de sonhos e visões. Desejos se tornando realidade. Renovação  da esperança e da fé.

18 – A Lua – Peixes

Sonhos e ilusões. As coisas talvez não sejam como parecem. O poder do subconsciente.

19 – O Sol – Sol

Uma carta extremamente positiva, que denota o crescimento da vida e o aumento do potencial em um ou mais aspectos da vida. Vitalidade e Alegria.

20 – O Julgamento

Plutão – Necessidade de uma tomada de decisão. Atitude mais positiva.

21 – Mundo – Saturno

Essa carta é a melhor de todas.  A grande colheita após muito tempo de trabalho.Finalização de uma tarefa.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

carta do dia ~~Temperança~~


A temperança

A temperança tem muito haver com um papo que eu e minha mãe tivemos com uma pessoa que atravessa um momento delicado.Pode até ser por isso que eu tenha tirado este Arcano como mensagem para este dia, já que pode ter captado toda a essência desta conversa que foi bem prolongada mas positiva.

A temperança tem como propósito principal nos falar de uma virtude que é muito importante em qualquer situação: moderação.

A gente sempre houve aquele velho ditado popular: Tudo em excesso ou em carência faz mau.

Temperança é viver a vida na dose moderada, sabendo que não podemos cuidar apenas de um setor, de uma parte do corpo, de uma pessoa dentro de um grupo.

Precisamos conciliar ou pelo menos tentar tudo que existe na nossa vida, porque de certo modo, tudo está direta ou indiretamente interligado.

Precisamos de dinheiro porque vivemos num mundo material, onde comida, roupa, transporte tem um valor que é adquirido através do trabalho.
Mas é preciso ter equilíbrio entre a luta por conquistar bens e o caráter, a personalidade, o convívio social, a conhecimento que nunca é demais.

Se você vive trabalhando e esquece de olhar a família com atenção, com carinho, não poderá reclamar se lá na frente descobrir que um dos filhos revelou um comportamento inadequado para aquilo que ele desajaria.

Se o marido é muito ausente, poderá sofrer até mesmo uma decepção ao perceber num belo dia, que sua esposa procura em outras companhias aquilo que lhe falta em casa.

Ser e Ter na medida exata, eis a regra para este dia.

Em termos de energia, pode ser um dia mais tranquilo, ou lento demais para os apressadinhos de plantão.
Para estes um outro ditado fecha com este Arcano:
O tempo é O Senhor de tudo.


Celebração do Dia

30 DE JANEIRO
Festival romano da paz, comemorando as deusas Pax e Salus com procissões e orações em prol da paz.
Celebrações em Roma das deusas da cura Anceta e Angitia, cujas ervas sagradas e encantamentos curavam as febres e os envenenamentos por picadas de cobras. Celebração no Egito dos poderes curativos da deusa Ísis.
Festa do Nosso Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora das Águas, comemorações brasileiras e mexicanas de purificação pelas águas, derivadas das antigas celebrações das deusas das águas Ahuie, Atlatona, Matlalcuye e Tatei Haramara.
Sintonize-se com a egrégora da paz e acenda uma vela branca, orando pela paz interior, familiar, coletiva, planetária e universal.
Invoque depois as deusas das águas, pedindo-lhes que preservem a pureza da água dos rios e dos mares, apesar da poluição causada pelos seres humanos.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013


SENHORA DAS TRÊS FACES, TRAGA-ME OS DONS DA LUA...


Virgem, tu que és caçadora e amante da liberdade das mulheres, tu que es amante da ousadia e da força do Principio Feminino dai me a força para aprender e ensinar a senda da Deusa,

Mãe, tu que és miséricordiosa e feita de amor incondicional, dai me a força da sua ternura e o doce mel que escorre de suas palavras para que eu aprenda e ensine como quem bebe dos seus seios, sentindo está maravilhosa força, sendo nutrida pelo teu leite milagroso.

Sábia, tú que concedes a soberania e sobriedade, a sabedoria e a revelação divina, supremas peço-te humildemente que me inspire e que preencha meu corpo, minha alma e minha vida com a sua força para que em tudo, eu possa aprender e ensinar a respeitar sua venerável ancestralidade, sua venerável força, mais antiga que a própria Terra, mais antiga que o próprio Universo.

Senhora da Vida, esteja comigo mesmo diante do infortúnio, da injúria e da calamidade e de me as forças necessárias para evoluir e prosperar, para reverenciar a Ti, e levar um pouco do seu brilho, poder e força a todos os homens e mulheres que de mim necessitarem.


Que assim seja.

"A terra é um ser vivo e consciente. Juntamente com as culturas de muitos diferentes tempos e lugares, denominamos como coisas sagradas: ar, fogo, água e terra.

Quer as vejamos como respiração, energia, sangue e corpo da Mãe, quer como dádivas abençoadas de um Criador, quer como símbolos dos sistemas interligados que mantêm a vida, sabemos que nada pode viver sem elas.

Chamar essas coisas de sagradas equivale a dizer que têm um valor além de sua utilidade para os fins humanos, que elas próprias se tornam os padrões pelos quais nossos atos, nossa economia, nossas leis e nossos propósitos devem ser julgados. Ninguém tem o direito de apropriar-se ou beneficiar-se delas à custa dos outros. Qualquer governo que falhe em protegê-las perde sua legitimidade.

Todas as pessoas, todos os seres vivos são parte da vida terrena, e, portanto, sagrados. Nenhum de nós mantém-se acima ou abaixo de qualquer outro. Apenas a justiça pode manter o equilíbrio; somente o equilíbrio ecológico pode manter a liberdade. Apenas em liberdade conseguimos com que a quinta coisa sagrada, a que chamamos espírito, floresça em sua plena atividade.
Honrar o sagrado é criar condições nas quais nutrição, sustento, conhecimento, liberdade e beleza possam vicejar. Honrar o sagrado é tornar o amor possível."
(Starhawk - A quintessência sagrada)

Se prepare para iniciar o Ano muito bem!


O Enamorado rege 2013... um ano que nos coloca diante das nossas dúvidas, nos colocando à prova em relação ao que nosso íntimo realmente deseja. 

Celebração do Dia

29 DE JANEIRO
Ano Novo vietnamita, celebrado com a parada dos Unicórnios, símbolos da força e da vida.
Segundo o historiador Robert Graves, o chifre do unicórnio representa “o pólo que alcança o zênite, tendo sido, por isso, sempre considerado um símbolo fálico por excelência. Embora tenha sido comprovada sua existência física na Índia e na África, o unicórnio passou a ser considerado um animal mítico e mágico, usado na heráldica, nas inscrições egípcias, nas lendas orientais e medievais e nos rituais mágicos.
Celebração de Concórdia, a deusa romana da paz e harmonia domésticas. Neste dia, eram purificadas as casas e harmonizados os relacionamentos familiares.
Reúna você também sua família, procurando resolver alguns mal entendidos, apaziguando os ânimos ou reforçando a harmonia e a paz familiar. Faça o “jogo da verdade” para lavar as roupas sujas, mas, depois, com todos juntos de mãos dadas, visualizem a lua rosa do amor abrindo e unindo os corações.
Celebração de Hebe, a jovem deusa da primavera que servia ambrosia e néctar às divindades do Olimpo, garantindo, assim, sua eterna juventude. Hebe representava o aspecto jovem, de donzela, da deusa Hera. Com o advento dos mitos patriarcais, Hebe foi diminuída a uma simples mortal, sendo substituída no Olimpo pelo jovem Ganymede, o favorito de Zeus.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Deusa Pele(Hawai)

leveza
Nós não herdamos o mundo de nossos avós, nós o devemos aos nossos netos"
.
pele
Despertar
"Eu apareço, eu pulso, eu vibro
Nunca fico quieta
Sou a vibração perpétua
Numa batida rítmica..."
Pele é a Deusa vulcânica do povo polinésio do Hawaí.
Segundo a lenda, ela aparece para o povo como uma bela e misteriosa
jovem diante do seu vulcão em erupção.
Pele nos sinaliza o momento de despertar.
Você tem estado muito quieta?
Sua vida esta uma mesmice?
Prepare-se para despertar sua consciência . Está na hora de ver as coisas como elas
realmente são e começar as mudanças.
É hora de acordar para seu porencial e força, é hora de se mexer.
pele diz que quando você alimenta o despertar, sua vida fica mais criativa
em vez de reativa.
Meditação
Feche os seus olhos, respire fundo e solte o ar deixando ir com ele tudo que
precisa ser liberado. Inspire profundamnete outra vez e visualize um vulcão.
Veja-o, sinta-o, perceba-o, cheire-o.
Agora deixe que seu corpo se torne o vulcão.
Qual é a sensação?
Sinta-se ligada ao âmago da terra.
Sinta o fogo, a energia vibrando em movimento.
E desperte!

Celebração do Dia

28 DE JANEIRO
Dia dedicado à deusa Pele, a padroeira do Havaí, guardiã do fogo vulcânico. Sua presença ainda é extremamente marcante na história de seu povo, tanto como culto como quanto em suas manifestações vulcânicas permanentes. São comuns as oferendas de flores, cigarros, bebidas e jóias nas crateras do vulcão Kilauea, sua morada, bem como suas “aparições”, como uma linda mulher pedindo carona ou cigarros para os turistas desavisados nas noites de lua cheia, desaparecendo depois misteriosamente.
Up Helly Aa, festival escocês do fogo, celebrando a luz e o sol. Neste dia, purificavam-se as casas com tochas, honravam-se as divindades com fogueiras e oferendas e pediam-se bênçãos para o Ano Novo.
Na China antiga, peregrinação ao altar de T’sai Chen, a deusa da fortuna, para abençoar os símbolos da boa sorte, como o sapo, o morcego, as moedas e a caixa da prosperidade.
Adquira alguma imagem ou estatueta representando um destes símbolos e coloque-a em seu altar ou use o “sapinho da sorte” na bolsa.

domingo, 27 de janeiro de 2013


Deusa Yacy

Yacy - Mãe Terra

lenda
Yacy era a própria Mãe Natureza, seu nome sendo composto de Ya (senhora) e Cy (mãe), a senhora Mãe, fonte de tudo, manifestada nos atributos da Lua, da água, da natureza , das mulheres e das fêmeas.
Cy ou Ci representa, portanto, a origem de todas as criaturas, animadas ou não, pois tudo o que existe foi gerado por uma mãe que cuida da sua preservação, do nascimento até a morte. Sem Cy (mãe), não há nem perdura a vida, pois ela é a Mãe Natureza, o principio gerador e nutridor da vida.
Na língua tupi existem vários nomes que especificam as qualidades maternas – Yacy = a Mãe Lua, Amanacy = a Mãe da chuva, Aracy = a Mãe do dia, a origem dos pássaros, Iracy = a Mãe do mel, Yara = a Mãe da água, Yacyara = a Mãe do luar, Yaucacy = a Mãe do céu, Acima Ci = a Mãe dos peixes, Ceiuci = a Mãe das estrelas, Amanayara = a senhora da chuva, Itaycy = Mãe do rio da pedra, e tantas outras Mães – do frio e do calor, do fogo e do ouro, do mato, do mangue e da praia, das canções e do silêncio.
As tribos indígenas conheciam e honravam todas as mães e acreditavam que elas geravam seus filhos sozinhas, sem a necessidade do elemento masculino, atribuindo-lhes a virgindade, o que também em outras culturas simbolizava sua independência e auto-suficiência. Em alguns mitos e lendas as virgens eram fecundadas por energias numinosas em forma de animais (serpente, pássaros, boto), forças da natureza (chuva, vento, raios), seres ancestrais ou divindades.
Na língua tupi existem váris nomes que especificam as qualidades maternas:
Yacy, a Mãe Lua;
Amanacy, a mãe da chuva;
Aracy, a mãe do dia, a origem dos pássaros;
Iracy, a mãe do mel;
Yara, a mãe da água;
Yacyara, a mãe do luar;
Yaucacy, a mãe do céu;
Acima Ci, a mãe dos peixes;
Ceiuci, a mãe das estrelas;
Amanayara, a senhora da chuva;
Itaycy, mãe do rio da pedra, e tantas outras mães – do frio e do calor, do fogo e do ouro, do mato, do mangue e da praia, das canções e do silêncio.
"Nós éramos um povo sem leis, mas vivíamos em harmonia com o Grande Espirito,
Criador e Mestre de todas as coisas.
Eramos acusados de sermos "selvagens".
O branco não compreendia nossas preces, nem ao menos tentava compreendê-las...
Quando cantávamos nossos cânticos de louvor ao Sol, à Lua, ou ao Vento, éramos chamados de idólatras.
Sem nada compreender, o branco, nos condenou, como se fossemos "Almas perdidas".
Isto apenas por não entenderem que nossa religião era diferente da deles."
(Taganta Mani, Indio Stoney)
indio1
fonte do texto e fotos: http://www.luzemhisterio.com.br


Deusas Brasileiras?

Deusa Brasileira?
(Não consta a autoria)
O Brasil é o país que concentra um grande número de pessoas que cultuam uma das manifestações da Grande Mãe, como Iemanjá, a Deusa das Águas, Senhora do Mar. Só perde para a Índia, onde inúmeras deusas são cultuadas até hoje.

Anualmente, às vésperas do Ano Novo e no dia dois de fevereiro, milhões de pessoas levam suas oferendas e orações para as praias brasileiras, ou saem em procissões marítimas ou fluviais, similares às antigas cerimônias egípcias e romanas.
Apesar da devoção brasileira a Iemanjá, seu culto não é nativo, ele foi trazido ao Brasil no século XIII pelos escravos da nação ioruba.

Yemojá ou YéYé Omo Ejá, a “Mãe cujos filhos são peixes”, era o orixá dos Egbá, a nação ioruba estabelecida outrora perto do rio Yemojá, no antigo reino de Benin. Devido a guerras, os Egbá migraram e se instalaram às margens do rio Ogun, de onde o culto a Iemanjá foi trazido pelos escravos para o Brasil, Cuba e Haiti.
Nesses países, Iemanjá passou a ser venerada como a “Rainha do Mar”, orixá das águas salgadas, apesar de sua origem ter sido “o rio que corre para o mar”, sua saudação sendo Odo-Yiá, que significa “Mãe do Rio”.
Analisando os nomes Ya / man / Ya e Ye / Omo / Ejá conforme a “Lei de Pemba” – a grafia dos orixás, postulada pela Umbanda, encontram-se os mesmos vocábulos sagrados que significam “Mãe das águas, Mãe dos filhos da água (peixes) e Mãe Natureza”.
Iemanjá é considerada o princípio gerador receptivo, a matriz dos poderes da água, a representação do eterno e Sagrado Feminino. Portanto, Iemanjá personifica os atributos da Grande Mãe, de padroeira da fecundidade e da gestação, inspiradora dos sonhos e das visões, protetora e nutridora, mãe que sustenta, acalenta e mitiga o sofrimento dos seus filhos de fé.
No entanto, por mais que Iemanjá seja reconhecida e venerada no Brasil, ela não representa a Mãe Ancestral nativa, que tenha sido cultuada pelas tribos indígenas antes da colonização e da chegada dos escravos.
Infelizmente, pouco se sabe a respeito das divindades e dos mitos tupi-guarani. A cristianização forçada e a proibição pelos jesuítas de qualquer manifestação pagã, destruiu ou deturpou os vestígios de Tuyabaé-cuáa, a antiga tradição indígena, a sabedoria dos velhos pajés.
Segundo o escritor umbandista W.W. da Matt, a raça vermelha original tinha alcançado, em uma determinada época distante, um altíssimo patamar evolutivo, expresso em um elaborado sistema religioso e filosófico, preservado na língua-raiz chamada Abanheengá, da qual surgiu Nheengatu, origem dos vocábulos sagrados dos dialetos indígenas.
Com o passar do tempo, a raça vermelha entrou em decadência e, após várias cisões, seus remanescentes se dispersaram em diversas direções. Deles se originaram os tupi-nambá e os tupi-guarani, que se estabeleceram em vários locais na América do Sul.
As concepções do tronco tupi eram monoteístas, postulando a existência de uma divindade suprema, um divino poder criador (Tupã) que se manifestava por intermédio de Guaracy (Sol) e Yacy (Lua) que, juntos, geraram Rudá (Amor) e, por extensão, a humanidade. O culto a Guaracy era reservado aos homens, que usavam os tembetá, amuletos labiais em forma de T, enquanto as mulheres veneravam Yacy e Muyrakitã, uma deusa das águas, e usavam os amuletos em forma de batráquios e felinos, pendurados no pescoço ou nas orelhas.
Guaracy era a manifestação visível e física do poder criador representado pelo Sol. Apesar deste astro ser considerado o princípio masculino na visão dualista atual, a análise dos vocábulos nheengatu do seu nome revela sentido diferente. Guará significa “vivente”, e cy é “mãe”, o que formaria a “Mãe dos seres viventes”, a força vital que anima todas as criaturas da natureza, a luz que cria a vida animal e vegetal. Também em outras tradições e culturas (japonesa, nórdica, eslava, báltica, australiana e norte americana), o Sol era considerado uma Deusa, o que nos faz deduzir que, para os tupi, a vida e a luz solar provinham de uma Mãe - Cy - que só mais tarde foi transformada em Pai.
Yacy era a própria Mãe Natureza, seu nome sendo composto de Ya (senhora) e Cy (mãe), a senhora Mãe, fonte de tudo, manifestada nos atributos da Lua, da água, da natureza, das mulheres e das fêmeas.
Cy - ou Ci - representa, portanto, a origem de todas as criaturas, animadas ou não, pois tudo o que existe foi gerado por uma mãe que cuida da sua preservação, do nascimento até a morte. Sem Cy (mãe), não há nem perdura a vida, pois ela é a Mãe Natureza, o principio gerador e nutridor da vida.
Na língua tupi existem váris nomes que especificam as qualidades maternas: Yacy, a Mãe Lua; Amanacy, a mãe da chuva; Aracy, a mãe do dia, a origem dos pássaros; Iracy, a mãe do mel; Yara, a mãe da água; Yacyara, a mãe do luar; Yaucacy, a mãe do céu; Acima Ci, a mãe dos peixes; Ceiuci, a mãe das estrelas; Amanayara, a senhora da chuva; Itaycy, mãe do rio da pedra, e tantas outras mães – do frio e do calor, do fogo e do ouro, do mato, do mangue e da praia, das canções e do silêncio. As tribos indígenas conheciam e honravam todas as mães e acreditavam que elas geravam seus filhos sozinhas, sem a necessidade do elemento masculino, atribuindo-lhes a virgindade - o que também em outras culturas simbolizava sua independência e auto-suficiência. Em alguns mitos e lendas, as virgens eram fecundadas por energias luminosas em forma de animais (serpente, pássaro, boto), forças da natureza (chuva, vento, raios), seres ancestrais ou divindades.
A explicação da omissão, na mitologia indígena, do elemento masculino na criação era o desconhecimento do papel do homem na geração da criança, além do profundo respeito e reverência pelo sangue menstrual que, ao cessar “milagrosamente”, se transformava em um filho. Somente pela interferência dos colonizadores europeus e pela maciça catequese jesuíta que, na criação do homem, o pai assumiu um papel preponderante, o filho tornou-se o segundo na hierarquia, salvador da humanidade - como Jurupary, e à Mãe coube apenas a condição de virgem. Porém, apesar do zelo dos missionários para erradicar os vestígios dos cultos nativos da cultura indígena e dos escravos, muitas de suas tradições sobrevivem nas lendas, nos costumes folclóricos, nas práticas da pajelança e encantaria que estão ressurgindo, cada vez mais atuantes, saindo do seu ostracismo secular.
Um outro arquétipo da Mãe Ancestral é descrito no mito amazônico da Boiúna, a Cobra Grande, dona das águas dos rios e dos mistérios da noite. Apresentada como um monstro terrível que vive escondido nas águas escuras do fundo do rio e ataca as embarcações e pescadores, a Boiúna ou Cobra Maria é, na verdade, a Face Escura da Deusa, a Mãe Terrível, a Ceifadora, que tanto gera a vida no lodo como traz a morte, no eterno ciclo da criação, destruição, decomposição e transformação.
Outro aspecto da Mãe Escura é Caamanha, a “Mãe do Mato”, que protege as florestas e os animais silvestres, e pune, portanto, os desmatamentos, as queimadas e a violência contra a Natureza. Pouco conhecida, ela foi transformada em dois personagens lendários: Curupira e Caapora.

Descritos como seres fantasmagóricos, peludos, com os pés voltados para trás, às vezes com um aspecto feminino, são os guardiões das florestas, que levavam os caçadores e invasores do seu habitat a se perderem nas matas, punindo-os com chicotadas, pesadelos ou até mesmo a morte.
Nas lendas guarani relata-se a aparição da “Mãe do Ouro”, que surge como uma bola de fogo ou manifesta-se nos trovões, raios e ventos, mostrando a direção da mudança do tempo.
Em sua representação antropomórfica, ela torna-se uma linda mulher que reside em uma gruta no rio, rodeada pelos peixes e de onde se estende nos ares como raios luminosos, ou então surge na forma de uma serpente de fogo, punindo os destruidores das pradarias. Em sua versão original, ela era considerada a guardiã das minas de ouro, que seduzia os homens com seu brilho luminoso, afastando-os das jazidas. Seu mito confunde-se com o do Boitatá, uma serpente de contornos fluídicos, plasmada em luz com dois imensos olhos, guardando tesouros escondidos, reminiscência dos aspectos punitivos da Mãe Natureza, defendendo e protegendo suas riquezas.
A deturpação cristã do mito punitivo pode ser vista na figura da “Mula sem Cabeça”, metamorfose da concubina de padre, que assombra os viajantes nas noites de sexta-feira (dia dedicado, nas culturas pagãs, às deusas do amor, como Astarte, Afrodite, Vênus, Freyja) e do Teiniágua, lagarto encantado que se transforma em uma linda moça para seduzir os homens, desviando-os dos seus objetivos.




Quanto ao significado de Muyrakitã, devemos decompor seu nome em vocábulos para compreender sua simbologia feminina: Mura - mar, água; Yara - senhora, deusa; Kitã - flor. Podemos então interpretá-lo como “A deusa que floriu das águas” ou “A Senhora que nasceu do mar”. Esta divindade aquática, considerada a filha de Yacy, era reverenciada pelas mulheres que usavam amuletos mágicos chamados ita-obymbaé, confeccionados com argila verde, colhida nas noites de Lua Cheia no fundo do lago sagrado Yacy-Uaruá (“Espelho da Lua”), morada de Muyrakitã.
Esses preciosos amuletos só podiam ser preparados pelas ikanyabas ou cunhãtay, moças virgens escolhidas desde a infância como sacerdotisas do culto de Muyrakitã - vetado aos homens. Nas noites de Lua Cheia, as cunhãtay, devidamente preparadas, esperavam que Yacy espalhasse sua luz sobre a superfície do lago e, então, mergulhavam à procura da argila verde. A preparação das virgens incluía jejum, cânticos e sons especiais, além da mastigação de folhas de jurema, uma árvore sagrada que contém um tipo de narcótico que facilitava as visões. Enquanto as cunhãs mergulhavam, as outras mulheres ficavam nas margens do lago entoando cânticos rítmicos ao som dos mbaracás. Depois de “recebida” a argila das mãos da própria Muyrakitã, ela era modelada em discos com formato de animais, sendo deixado um pequeno orifício no centro. Em seguida, todas as mulheres realizavam encantamentos mágicos, invocando as bênçãos de Muyrakitã e Yacy sobre os amuletos, até que Guaracy, o Sol, nascia, solidificando a argila com seus raios.

Esses amuletos, que ficaram conhecidos com o nome de muiraquitã, tinham cor verde, azul ou cor de azeitona e eram usados no pescoço ou na orelha esquerda das mulheres. Acreditava-se que eles conferiam proteção material e espiritual e que podiam ser utilizados para prever o futuro, nas noites de Lua Cheia, depois de submersos na água do mesmo lago e colocados na testa das cunhãs, invocando-se as bênçãos de Yacy e Muyrakitã.

O muiraquitã é conhecido como um talismã zoomorfo, geralmente em forma de sapo, peixe, serpente, tartaruga ou de felinos, talhado em pedra, bem polido, ao qual se atribuíam poderes mágicos e curativos. Foram encontrados vários deles na área do baixo Amazonas, entre as bacias dos rios Trombetas e Tapajós, sendo chamados de “pedras verdes das Amazonas”.

Poderia ser uma confirmação do mito das Amazonas ou Ycamiabas, as “mulheres sem homens”, como foram chamadas pelo padre Carvajal, da expedição de Francisco de Orellana, em 1542. Os relatos as descrevem como mulheres altas, belas, fortes e destemidas, longos cabelos negros, trançados, tez clara, que andavam despidas e utilizavam com maestria o arco e a flecha para guerrear e caçar. Diz a lenda que elas escolhiam anualmente homens para serem os pais de seus filhos, presenteando-os com muiraquitãs. Outras fontes afirmam que elas usavam ornamentos de pedras verdes esculpidos em forma de animais como objetos de troca com visitantes ou tribos vizinhas.
Os missionários atribuíam aos índios tapajós a origem dos muiraquitãs, mas eles eram apenas seus portadores, não os fabricantes, exibindo-os como símbolos de poder ou riqueza, ou ainda como compensação na realização de ritos fúnebres, nas cerimônias de casamento ou para selar alianças e acordos de paz entre as tribos.
Ocultos em mitos, lendas e crenças, existem ainda muitos resquícios das antigas tradições e cultos indígenas. Descartando as sobreposições e distorções cristãs e literárias, poderemos resgatar a riqueza original das diversas e variadas apresentações da criadora ancestral brasileira, Mãe da natureza e de tudo o que existe, que existiu e sempre existirá. Cabe aos estudiosos e pesquisadores atuais desvendar os tesouros históricos do passado indígena brasileiro, com isenção de ânimo e sem distorções, em uma sincera dedicação e lealdade à verdade original, para oferecer às nossas mentes as provas daquilo que os nossos corações femininos sempre souberam, ou seja, "que a Terra é a nossa Mãe, que nos tempos antigos os seres humanos veneravam e oravam para uma Criadora, que abria os portais da vida e da morte, cujos templos eram a própria Natureza, que somos todos irmãos por sermos seus filhos, interligados por fazermos parte da teia da Sua Criação”.