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ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Celebração do Dia

17 DE JANEIRO
Na Grécia, comemoração da deusa Athena em seu aspecto de guerreira. Athena foi eleita padroeira da cidade de Athenas em uma competição com o deus Poseidon, quando o deus ofereceu ao povo as ondas do mar e Athena plantou uma oliveira, presente que foi bem mais útil. O mito original descreve Athena como uma antiga deusa minoana, guardiã da terra e da família, a quem foram acrescentadas as característica guerreiras da deusa Pallas, trazida posteriormente pelas tribos gregas.
Em Roma, celebrava-se Felicitas, a deusa da boa sorte e da felicidade, equivalente à deusa grega Eutychia.
Comemoração da deusa das montanhas Tacoma, reverenciada pelos índios Salish, Yakima e outros. Segundo as lendas, Tacoma era uma mulher grande e gorda, que comia tudo que estava a seu alcance. Um dia, seu corpo não agüentou e estourou, ficando petrificado e transformando-se em no monte Rainier, um local sagrado para as tribos nativas, que vão para lá em busca da “visão sagrada”.
No México, neste dia, benzem-se os animais.

O MÊS DE JANEIRO
O primeiro mês, do atual calendário gregoriano, foi nomeado em homenagem ao casal divino divino Janus e Jana, ou Dianus e Diana, antigas divindades pré-latinas, tutelares dos princípios, das portas e entradas e dos começos de qualquer ação ou empreendimento. Governando o Sol e a Lua, Janus e Jana eram os primeiros invocados nas cerimônias, nos rituais e nas bênçãos de qualquer atividade. Com a chegada dos latinos, eles foram substituídos pelo casal divino de sua própria tradição, Júpiter e Juno. Ainda assim, o culto a Janus permaneceu, sendo sua bênção necessária para qualquer empreendimento autorizado por Júpiter.
Janus era considerado o deus do Sol e do dia, o guardião do Arco Celeste e de todas as portas e entradas, inventor das leis civis, das cerimônias religiosas e da cunhagem das moedas, que representavam-no como um deus com dois rostos, um virado para o passado e outro para o futuro. Os atributos de Jana foram assumidos por uma das manifestações da deusa Juno, representada como uma deusa dupla, Antevorta (que olhava para trás e lembrava o passado) e Festvorta (que olhava para frente e detinha o poder da profecia).
Janeiro contém, em si, a semente de todos os potenciais do novo ano, mas também guarda os elementos, as lições e os resíduos do ano que o precedeu. Por isso, é um período adequado para nos livrarmos do velho e do ultrapassado em nossas e ocupações diárias, preparando planos e projetos para novas conquistas, mudanças e realizações.
Apesar das diferenças geográficas, climáticas, mitológicas e sociais, todas as antigas culturas tinham cerimônias específicas para fechar um velho ciclo e celebrar o início de outro.
Podemos usar, de uma forma mais moderna e pessoal, a antiga sabedoria ancestral, dedicando o mês de Janeiro à “renovação da terra” de nossa realidade material, recolhendo-nos e contemplando a colheita do ano que passou, preparando as sementes para os novos planos e projetos.

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