Tarot~~Espelho da Alma~~

ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Celebração do Dia

30 DE NOVEMBRO
Dia de Mawu, Grande Mãe do Dahomey, a criadora do universo que estabeleceu a ordem no caos primordial. Mawu criou não somente a Terra, mas também os seres humanos. No início, ela usou argila para modelar os corpos. Quando a argila acabou, ela passou a ressuscitar os mortos, fato que explica a semelhança de certas pessoas a seus ancestrais. À medida que a humanidade crescia e se fortalecia, as pessoas tornaram-se arrogantes e violentas. Mawu ficou aborrecida com sua criação e retirou-se para sua morada no céu. Como a situação na Terra tornava-se cada vez pior, Mawu mandou seu filho Lisa para ensinar à humanidade a obediência e o respeito às leis. Em alguns mitos, Mawu aparece como uma deusa lunar e Lisa, um deus solar. Em outros mitos, Mawu tem dois rostos: um de mulher, com luas nos olhos e regendo a noite, e outro de homem, com sóis nos olhos, regendo o dia e chamado Lisa. Há um antigo provérbio que diz que “Lisa pune, mas Mawu perdoa”, atestando, assim, suas qualidades maternais.
Celebração de Skadi, a deusa padroeira da Escandinávia, regente da neve, padroeira dos esquiadores e esposa de Ulr, o deus dos esquis.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012


Celebração do Dia

28 DE NOVEMBRO
Celebração anual de Chokmah ou Hokhmah, a deusa hebraica da sabedoria e da verdade, chamada de Sophia pelos gregos, de Sapientia pelos romanos e cristianizada como Santa Sofia. Na mitologia hindu, suas equivalentes são Prajna, a personificação do princípio feminino da sabedoria e da inteligência, e Vac, a deusa da comunicação, do conhecimento e da sabedoria oculta, mãe dos Vedas, inspiradora dos videntes e detentora do poder mágico.
Nas escrituras judaicas, Hohkmah era a personificação da sabedoria, aparecendo como companheira de Jeová, igual a ele em poder e conhecimento. Suas representações são diversas: pode aparecer velada, iluminada, como uma árvore cheia de frutos ou como uma mulher sábia e cheia de dons. Por meio desses dons as pessoas podem aprender as artes, os trabalhos manuais, a política ou o discernimento justo. Para os gnósticos, ela é co-criadora dos Anjos e Arcanos, coexistindo e colaborando com Deus na criação. Para alguns estudiosos, ela é o Espírito Santo da trindade cristã. Para os filósofos helênicos, Sophia era o Espírito de Deus responsável pela espiritualidade da alma humana.

terça-feira, 27 de novembro de 2012


Celebração do Dia

27 DE NOVEMBRO
Celebração Gujeswari, no Nepal, e de Parvati-Devi, na Índia, comemorando a Deusa Mãe do Universo, dividida em três manifestações ou três mães hindus: Sarasvati, representada pela cor branca; Lakshmi, pela cor vermelha, e Parvati, pela cor preta.
A religião hindu é politeísa, atribuindo muitos nomes e formas ao poder divino, mas é também monoteísta, por reduzir todas as manifestações da divindade a uma só deusa, Devi. Mesmo que existam deuses com poder maior que as deusas, sem Devi não haveria nada, pois foi ela quem gerou todas as forças e formas, criando a unidade e a separação e organizando o caos. Todas as deusas são Devi, seja a dourada Gauri, a tenebrosa Kali, a brincalhona Lalita, a valente Durga, a sábia Sarasvati, a poderosa Parvati ou a linda Lakshmi. Mesmo que a cultura indiana pré-védica tivesse sido absorvida e modificada pelos invasores indo-europeus, o culto a Devi permaneceu e reapareceu nos movimentos shákticos e tântricos.
Nas comemorações, durante todo este dia, recitam-se orações e, ao pôr-do-sol, procissões entoando cânticos sagrados vão para os templos das Deusas, levando suas oferendas.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Celebração do Dia

26 DE NOVEMBRO
Comemoração de Coventina, a deusa celta das fontes, cultuada na Bretanha e na Espanha. Chamada de “A Deusa do Divisor das Águas”, Coventina era considerada uma deusa da água, do destino, da vida e das cerimônias. Semelhante a outras deusas celtas dos rios como Boann, do Rio Boyne; Belisama, do Rio Mersey; Sulis, do Rio Bath; Sinann, do Rio Shannon, ou Sequana, do Rio Sena, Coventina regia o Rio Carrawburgh, sendo representada como uma mulher vertendo água de uma urna, simbolizando o conhecimento e a cura. Todas essas deusas eram reverenciadas com ritos de fertilidade e oferendas em suas fontes sagradas. Até hoje, na Ilha de Maiorca, as pessoas perpetuam “a dança da cisterna”, cujos passos ondulantes e em zigue-zague lembram as antigas danças sagradas das deusas dos rios e da chuva.
Festival tibetano das luzes dedicado aos deuses e deusas da luz. Reverenciavam-se Nang-gsal-ma, a senhora da luz e do fogo, e Tho-og, a Mãe Eterna, o ser primordial. Representada pelo espaço preexistente a qualquer criação, Tho-og é equivalente à deusa hindu Aditi.
No Senegal, ritos de iniciação dos meninos na puberdade.

terça-feira, 20 de novembro de 2012


Celebração do Dia

20 DE NOVEMBRO
No México, celebra-se a Virgem de Guadalupe. Segundo a lenda, a Virgem Maria apareceu, em 1531, para Juan Diego, um humilde camponês índio. Na forma de uma mulher jovem, com pele escura, envolvida por uma nuvem luminosa, a Virgem disse-lhe, em nahualt - a língua nativa -, para pedir ao Arcebispo do México que construísse uma igreja na colina de Tepeyac. Para convencer o bispo da autenticidade da mensagem, a Virgem imprimiu sua imagem nas roupas do camponês. Nos tempos pré-hispânicos, a colina de Tepeyac abrigava o templo da deusa Tonantzin, a Mãe Terra, senhora da Lua. Essa aparição deu-se após a conquista do México pelos espanhóis, servindo de consolo e apoio aos índios, que lamentavam a perseguição e abolição de suas divindades.
Modrenacht, “A Noite da Mãe”, o festival odinista do inverno. Nesta noite, no antigo calendário saxão, celebrava-se o solstício de inverno, quando a criança solar nascia da Deusa Mãe.
Dia de Praetextatus e Paulia, os guardiães dos Mistérios Eleusínios, que permitiram a continuação das celebrações, apesar de sua interdição pelo cristão Valentiniano.
Makahiki, a celebração das Plêiades no Havaí, outrora o início do Ano Novo. A aparição das Plêiades no céu era saudada com muitas festas e alegria, as pessoas cantando, dançando e agradecendo o término das colheitas.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Celebração do Dia

19 DE NOVEMBRO
Bharatri Dwitya, o festival hindu dos irmãos e irmãs, celebrando o deus Yama e a deusa Yami ou Yamuna.
Yami era considerada a mãe da raça humana, enquanto seu irmão Yama era o senhor da morte. Yami também era a padroeira dos rios, principalmente do rio Yamuna. No Tibet, a vaca e o cachorro, animais consagrados a esses deuses são venerados, sendo ornamentados com guirlandas de flores e amplamente festejados nesse dia. Os homens e as mulheres são considerados iguais, companheiros e parceiros da vida, desfrutando dos mesmos direitos e privilégios.
Celebração filipina de Bugan, a criadora da vida e de seu consorte irmão Wigan.

domingo, 18 de novembro de 2012

carta do dia


VII – O Carro: A busca espiritual, individualidade, encontro consigo próprio, auto-estima, autoproteção, coragem para lutar por sua verdade pessoal, alterações de rumo, reavaliação, introspecção, preparação.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Celebração do Dia

14 DE NOVEMBRO
Celebração da deusa celta Mocca e da deusa hindu Phorcis, as Deusas Mãe com cabeças de porca, protetoras das famílias e das crianças.
Desde o período neolítico existem representações de deusas da Terra com formas suínas, por ser a porca um animal extremamente ligado à terra, representando também a fertilidade. Em certos rituais, as mulheres usavam máscaras ou tatuagens de porcas, fazendo-se sacrifícios ritualísticos de leitões em Creta e durante os Mistérios de Eleusis. Essa reverência pela porca seria uma das explicações de sua abominação pelos povos patriarcais e pelos perseguidores dos cultos matrifocais.
Comemoração da deusa celta da guerra Scatach, a padroeira das mulheres independentes e a guardiã das jovens que buscam sua realização.
Festival esquimó Asking, agradecendo as dádivas das divindades e retribuindo-as com oferendas para a deusa Sedna, Akycha e Apasinasee.
Os esquimós acreditam que possuir bens em demasia traria azar para a comunidade. Por isso, neste dia, jovens com rostos pintados vão de casa em casa recolhendo comida e peles. No final do dia, as provisões são distribuídas para aqueles que não tinham o necessário para sobreviver durante o inverno

segunda-feira, 12 de novembro de 2012


Celebração do Dia

12 DE NOVEMBRO
Antiga celebração da deusa grega Praxidike, a guardiã da justiça, da vingança justa e da recompensa das boas ações. Era ela quem punia aqueles que não honravam seus juramentos. Às vezes, Praxidike ou Praxidicae, era representada como uma mulher com três rostos; outras vezes, aparecia junto a suas irmãs Aulis, Alalkomenia e Thelxinoea.
Algumas fontes citam a deusa Dike e suas irmãs Poena e Adicia como as guardiãs da justiça e da ordem natural e humana, sendo que Dike administrava a justiça e as recompensas;Poena se encarregava das retaliações e retribuições e Adicia representava os atos injustos, sendo controlada e combatida por suas irmãs.
Outras fontes consideram Dike como sendo a filha da deusa da justiça Themis, irmã das Horas e das Moiras ou, como Diceia, sendo uma das Horas, justamente com Eunomia e Eirene.
Na Escandinávia, celebrava-se Var, um dos aspectos da Mãe Terra, guardiã dos compromissos e juramentos. Como Var via, ouvia e sabia de tudo, ela cuidava para que nenhum parceiro ou cônjuge enganasse o outro. Caso isso ocorresse, ela punia o infrator, defendendo a verdade e se vingando daqueles que mentiam ou quebravam seus juramentos.
As mulheres traídas ou abandonadas recorriam sempre a Var, pois somente ela sabia distinguir a verdade das mentiras.
Epulum Jovis, festa no Capitólio, em Roma, comemorando os deuses Júpiter, Juno e Minerva com fogueiras e sacrifícios.

domingo, 11 de novembro de 2012


Celebração do Dia

11 DE NOVEMBRO
Vinália, festa de Dionísio ou Baco, deus greco-romano do vinho, da geração e da vegetação.
Dionísio era venerado e acompanhado pelas Mênades, sacerdotisas que se vestiam com peles de animais, coroadas com folhas de hera e que praticavam rituais reservados apenas às mulheres, com transes extáticos induzidos pela intoxicação com vinho e ervas, além de orgias sexuais. As lendas contam que as Mênades corriam nuas pelos campos, dançando de forma selvagem ao som de flautas e tambores, às vezes caçando e comendo a carne crua dos animais. Elas perseguiam e matavam aqueles que tentavam espionar seus rituais. Há várias teorias tentando explicar essa “loucura sagrada”, porém, a origem desse culto é muito antiga, proveniente da Trácia, onde as mulheres reverenciavam as deusas da vida e da morte. Mais tarde, o culto degenerou em manifestações de raiva e violência, até ser substituído pelo culto masculino de Orfeu.
Na Irlanda, celebrava-se o Povo das Fadas, as Lunantishees e a “Senhora Branca”, a rainha dos elfos, com a colocação de oferendas nos espinheiros pretos.
Dia dos Heróis, festival nos países nórdicos homenageando os guerreiros e os heróis dos antigos mitos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012


OS ENAMORADOS


6 The Lovers copy"Precisamos ensinar à próxima geração de crianças, a partir do primeiro dia, que eles são responsáveis por suas vidas.
A maior dádiva da espécie humana, e também sua maior desgraça, é que nós temos livre arbítrio.
Podemos fazer nossas escolhas baseadas no amor ou no medo."
Elizabeth Kubler-Ross


Escolhas, decisões, livre-arbítrio: isso e muito mais nas imagens das cartas do Arcano VI

Celebração do Dia

9 DE NOVEMBRO
Antiga celebração Loy Krathong, na Indonésia, a “Festa das Luzes” para acalmar as deusas da água.
Reverenciavam-se Annawan, deusa do mar, para impedir os furacões; Dara Rambai Geruda, que provocava afogamentos quando irritada"; Dewi Danu, que fornecia água potável; Inan Oinan, a “Mãe das Águas”; Inawen, a deusa do eceano, a quem se oferecia arroz e sangue de galinha; Karo Kung, a deusa do rio que podia provocar febres e infecções; Mint Dara Bansu, que podia ajudar ou afundar os mergulhadores; Njai, a senhora dos mares, que governava todos os espíritos da água de seu lindo palácio no fundo do mar e a quem todas as pessoas recorriam em busca de proteção e ajuda e Nyai Loro Kidul, a sereia que atraía os jovens, a quem se ofereciam côcos, cabelos e unhas para apaziguar seu gênio.
Atualmente, as pessoas participam de um ritual para pedir a realização de seus pedidos. Preparam-se pequenos barcos de folhas de bananeiras, colocando-se neles velas, flores de lótus e gardênia, moedas e incenso, juntamente com papéis e pedidos escritos. Ao soltar os barquinhos na correnteza dos rios, as pessoas murmuram seus desejos e alegram-se caso as velas permaneçam acesas até os barquinhos sumirem de vista, sinal de que seus pedidos serão atendidos pelas deusas das águas.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

carta do dia


VI – O ENAMORADO

Os amantes tem origem polêmica, para alguns especialistas, esta carta representa um jovem entre duas mulheres, que representa uma encruzilhada, de um lado a virtude de outro o vício, cujas as alternativas se apresentam ao jovem e o obrigam a uma decisão.
Acima do grupo, há uma nuvem com um Cupido, que aponta sua flecha em direção a uma das mulheres. Para outros estudiosos, o arcano mostra um casal (flechado por cupido) trocando juramentos de amor diante de um sacerdote, esta versão garante que a carta simboliza aquilo de mais importante, o essencial nas relações de amor e de amizade.
Ou então, à esquerda esta a mãe (ou o vício) que aponta para as partes genitais e que tem predominância da cor vermelha nas vestes; à direita a amada (a virtude) apontando para o coração e que tem predominância da cor azul; no meio, cupido arma sua flecha e aponta para a direita, tendo ao fundo o fogo lunar.
O jovem em si, veste uma roupa listrada, que indica indecisão, pois não há dominante. De qualquer maneira, os amantes tem como tema central o amor que só se realiza verdadeiramente com a liberdade de escolha, é a indecisão do ser humano frente a decisões difíceis, porém inevitáveis.
Sem dúvida alguma, ela representa o momento de escolha entre dois caminhos em todos os aspectos da vida. No plano intelectual, indica a inquietação vivida por alguém que busca algo mas não encontra.
No físico, mostra que o consulente passa por um momento de dupla solicitação, por um lado, recomenda que ele não deve se deixar perturbar pelos desejos ou impulsos descontrolados, por outro, indica que qualquer indecisão trará mais problemas do que uma má escolha.
Mostra ainda o início de uma nova paixão, enfim, representa uma luta interior para chegar a uma decisão sobre os aspectos físico e espiritual. Elemento: água. Planeta: Vênus. Signo: touro, gêmeos. Divindade: Oxumaré, crianças. A Escolha de Hércules. The Lovers. Representa Oxumarê, orixá seis meses cobra e seis meses arco-íris, é o equilíbrio entre o positivo e o negativo. Dia: sábado. Vela: vela de sete cores que representem o arco-íris, ou sete velas individuais. Santo católico: São Bartolomeu.
Em pá – Momento de escolha, liberdade, livre arbítrio, amor, união, casamento, beleza, perfeição, visão para resolver problemas, confiança, necessidade de enfrentar provas, renúncia aos prazeres, otimismo, cautela, coletividade, inquietação, liberdade de emoção, nosso lado emocional, adolescência, dúvidas, enamorado, energia, força, profissão – artes no geral, doces, estética. O seu corpo está voltado para a direita, mas sua cabeça para a esquerda. Ele representa um momento de decisão entre o novo e o velho ou entre o arriscado e o seguro. Recomenda reflexão. A solidão não é sua companheira, para ser feliz, precisa estar plenamente apaixonado. A harmonia em sua vida só acontece quando liberdade e responsabilidade estão bem dosadas.
Invertida – Dispersão, falta de energia, dependência, insatisfação, separação, tentações perigosas, imprudência, inquietação, irresponsabilidade, vícios, hipocrisia, a pessoa “morre de amor” com esta carta, na saúde indica todos os problemas emocionais, alergias, somatização e cirurgia plástica.
LETRA HEBRAICA – VAW, VAU, VAV ou VÔ – Símbolo do mistério do momento em que é exigido uma escolha. Sabe a razão do passado, do presente e do futuro. “O equilíbrio mágico”.
AXIOMA – “Trabalhos me dás Senhor e com eles forças...”

Celebração do Dia

5 DE NOVEMBRO
Comemoração nativa norte-americana de Sussistinako, “A Mulher Aranha”, a criadora da vida, mãe e guardiã das tribos e da vida familiar. Ela criou o fogo, os raios, a chuva, o arco-íris, teceu os fios da criação e gerou todos os seres.
Sussistinako também tem seu aspecto escuro: ela é a “Bruxa”, a mãe devoradora, representada como uma enorme aranha preta que destrói para poder renovar-se.
Na Melanésia, acreditava-se que, antes de a alma fazer sua passagem para o mundo dos mortos, ela deveria enfrentar Le Hev Hev, a deusa representada por um aranha ou um caranguejo gigante. Se a alma não passasse pelos testes da deusa, era devorada por Le Hev Hev, nome que significa “aquela que nos atrai com um sorriso para nos jantar”.
Wuwuchim, cerimônia do fogo dos índios Hopi, celebrando Masaw, o deus da morte. No decorrer dos dezesseis dias dessas celebrações, os rapazes eram submetidos a rituais de iniciação, sendo depois apresentados à comunidade de adultos.
Na Inglaterra, anualmente, os rapazes de Shebbear se reúnem neste dia para virar uma enorme rocha vermelha chamada “a pedra do diabo”. Esse hábito secular visa conjurar poderes mágicos e trazer paz e prosperidade a todos. É uma reminiscência dos antigos rituais de fertilidade e reverência às pedras sagradas e aos poderes ocultos da Terra.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012


Celebração do Dia

2 DE NOVEMBRO
Festival de Odin, celebrado como o senhor das almas e do mundo astral. Neste dia, eram encenados os mistérios da vida, morte e renascimento com mímicas, cantos e oferendas para as almas dos mortos.
Odin ou Wotan, aspecto de senhor da guerra e da morte, escolhia as almas dos guerreiros, sendo auxiliado, nessa tarefa, pelas Valquírias, as deusas guerreiras. Esses guerreiros, os mais valentes que morriam em combate, eram selecionados para lutar na batalha final de Ragnarok, o apocalipse. Cavalgando Sleipnir, seu cavalo de oito patas, Odin voava pelos céus noturnos, cercado de corvos, buscando, durante a “Caça Selavagem”, as almas perdidas para encaminhá-las a uma nova encarnação.
Sexto dia de Isia, celebrando a ressurreição de Osíris do mundo dos mortos. As pessoas festejavam com danças, músicas, alegorias, mímicas e oferendas. Novas estátuas eram oferecidas a Osíris e o Tet, uma coluna representando o “phallus” de Osíris, era erguido para simbolizar sua força geradora e regeneradora.
Dia das Almas no calendário cristão, comemorando-se no México, o segundo dia dos mortos.
Na Inglaterra, o Dia das Almas é festejado com oferendas de “bolo das almas”, colocados nos túmulos ou distribuídos para os pobres.
Pomônia, festa do final da colheita dedicada à deusa romana Pomona, protetora das árvores frutíferas e personificação do outono.

Morte: o Arcano 13 do Tarot

Faz algum tempo que não escrevo sobre as lâminas do Tarot (faz um tempo que não escrevo aqui, by the way) e retomo o compromisso abordando uma carta que, já pelo nome, faz com que as pessoas se ajeitem na cadeira.  {imagem: Universal Wirth Tarot}
Não importa em que  momento da linha do tempo do Tarot, a  imagem de um esqueleto segurando uma foice é a clássica representação do Anjo da Morte – aquele que raramente é bem vindo e muitas vezes encerra sonhos e esperanças.
Claro, essa é uma forma de ver as coisas, mas não se trata de uma visão do Tarot, a começar pelo fato que a carta da Morte não se refere a um agente externo (muito menos a morte física), mas à própria iniciativa do consulente em promover mudanças significativas em sua vida.
“Então, se é assim, por que incomoda?”
Porque, uma vez no jogo, a carta da Morte sinaliza que algo em nossas vidas se encontra em estágio de deteriorização e precisa ser transformado – uma coisa que nem sempre queremos ou nos sentimos aptos a fazer.
Lógico que o primeiro pensamento que se segue à Morte é “fim” e, neste sentido, podemos imaginar que a presença do Arcano XIII em uma relação afetiva, por exemplo,  decretaria a necessidade de rompimento, mas o que precisa ser rompido é um padrão de comportamento antes de qualquer outra coisa.
E aí, sim, se percebemos que o padrão não pode ser mudado – que está além da capacidade/interesse das partes – nada mas resta do que encerrar o processo como um todo antes que o casal, no caso, entre em colapso (Torre).
Esta relação entre Morte Torre, por sinal, é de grande importância, pois aquilo que negligenciamos num primeiro momento se vira contra nós depois. Guardadas as devidas proporções, é como uma pessoa que começa a sentir uma dor e não procura o médico para um tratamento sem maiores inconvenientes (13) e acaba parando em uma cirurgia de emergência (16) quando a coisa chega a um ponto crítico. Em outras palavras, se você não muda, as vida promove as mudanças por você.
Encare o Ceifador, então, como um alerta para o realinhamento de suas perpectivas, principalmente se considerarmos a condição de ponta-cabeça do arcano anterior – o Pendurado
A situação geralmente complica quando sabemos que algo não vai bem e apostamos errado na Roda da Fortuna, achando que tudo é uma fase e o problema vai se resolver sozinho, quer façamos isso por acomodação, ignorância ou medo.
Também quando não somos verdadeiros em nossas mudanças. Vejo muitas destas armadilhas disfarçadas de falsa-mudança e blefes vazios em consulta. Se fosse um almoço, seria como tomar café com adoçante depois de uma refeição para lá de calórica alegando estar de regime. {imagem: Thoth Tarot}
Nas relações humanas, são aqueles golpes em que o tiro sai pela culatra e depois rola um baita arrependimento (não por ter errado, mas pela manobra não ter dado certo) , cabendo ao tarólogo trazer alguma esperança para um fato que – na maioria das vezes – está consumado.
Explorando diferentes níveis de interpretação desta lâmina, temos que a palavra hebraica para “osso” é etzem e que etzem, metaforicamente, se refere ao que é (mais) “interno” ou “essencial”. Muito comum encontrar expressões como etzem ha’inyan, por exemplo, que endereçam a conversa para o “cerne da questão”.
Em tarologuês moderno, isto significa que as mudanças devem ocorrer no ponto nevrálgico. Não varra a sujeira para debaixo do tapete. Evite maquiagens e medidas paliativas. Faça o que precisa ser feito. É preciso entender, sem culpas, que algo que já foi bom não é mais.
Às vezes a gente corre da carta da Morte porque ela envolve aborrecimentos e/ou dá trabalho… talvez magoe alguém – sem contar o bom e velho apego até ao que nos faz mal – mas não tem outro jeito. Separe o que énecessidade do que é desejo. Fique com aquilo que é fundamental (etzem). Todo o resto será substituído com o que for melhor para você.
Uma amiga falou que passar a mensagem de que um relacionamento precisa chegar ao fim é de difícil assimilação porque muitas pessoas, mesmo insatisfeitas, não querem ficar sozinhas e temem que isso aconteça, a não ser que se “prometa um novo amor em breve”. Não, isso não entra na minha cabeça. Ainda sou do tempo que “antes só do que mal acompanhado”, mas o comentário me faz lembrar que o famigerado número 13, para nós ocidentais, tem um outro sentido para os judeus, por exemplo.
Treze, para eles, é o valor numérico (gematria) das palavras Echad Ahavah.Echad é um dos nomes de D’us como “Um”. Ahavah, por sua vez, é “amor” e, em especial, destaco o amor como um atributo espiritual, que é a perfeita confiança de que “O Eterno é meu pastor, nada me falta”, ou seja, faça a sua parte e o Universo cuida do que for melhor para você. Quando você faz as coisas com a motivação correta, não tem como dar errado.
De forma muito prática, gosto de ilustrar em aula que entre o homem  suspenso pelo pé (12), e o anjo alado (14)  existe alguém com uma lâmina nas mãos  (13): para você voar, não basta ter asas, é preciso cortar a corda.
 .  . 
{imagens: Art Nouveau Tarot}
Carta do dia:

13 A Morte

Antes de mais, não é morte física. A maioria das Cartas que encontramos contêm os seguintes elementos: caveira, foice, chão de terra ou lama, ambiente nocturno, despojos no chão. O que, tendo em conta as nossas raízes culturais, provoca em nós algum susto e alguma reacção aversa e defensiva.

No entanto, a energia desta Carta, tendencialmente, não é negativa. A bem dizer, regra geral é até muito positiva nas nossas vidas.

Ela fala de uma morte, sim, mas enquanto término de um ciclo. Ruptura com o que estava doente e a mais na nossa vida, para que possamos serguir o caminho que está em frente.

Se lerem os posts anteriores, irão reparar que em todas as Cartas temos um caminho. Não quer com isto dizer que somos escravos do Destino, antes pelo contrário. Tal como qualquer estrada, há sempre bifurcações em que as escolhas nos competem a nós. Devemos por isso atentar não apenas no que as Cartas prevêm mas também, e principalmente, nos Conselhos que elas nos dão.

Porque estes, sim, serão úteis para alcançarmos a felicidade e o sucesso que está à nossa frente.

A Morte diz-nos então que o que era e o que foi vai deixar de ser. E avisa-nos para a necessidade de nos prepararmos psicologicamente para a mudança e a imprevisibilidade.

Devemos despojar-nos de todos os valores e objectivos que constituem um peso nas nossas vidas.

Se encararmos a vida como um Caminho (como o Tarot nos mostra ser) devemos recordar que esse caminho é uma viagem e que para ela devemos levar apenas o que nos faz falta, abrindo mão de tudo aquilo que temos na bagagem mas que não tem utilidade positiva ou, pior, até acaba por representar uma influência negativa.

Todas as pessoas que apenas nos trazem conflitos, todas as expriências que nos trazem más recordações (diferente de lições de vida), todos os sentimentos negativos como o rancor...
Tudo isso nos prejudica e A Morte aconselha-nos a reavalizarmos a mochila antes da nova caminhada que a sua Energia antecipa.

Mas esta transformação não é fruto de uma influência externa. Ela existe pela tomada de consciência de que há elementos em nós e naquilo que nos compõe que nos são nocivos.

Creio que este post descreve esta imagem:

Para anteciparmos este corte que apenas nos traz coisas boas (quando efectivamente o aceitamos, porque ate lá traz-nos incertezas e inseguranças), devemos hoje responder às seguintes perguntas:
- O que é que eu preciso?
- O que é que me prejudica?
- O que é que ainda tenho na minha vida e não me traz nada de bom?