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ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

sábado, 20 de setembro de 2014

Flor (Flora - Deusa romana da primavera )
Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a palavra flor tem origem no latim flōs, flōris, enquanto a palavra flora provém do latim Flora «Flora, deusa das flores». Flora – é uma deusa romana, cujo nome vem de flos, “flor”, derivado do Indo-Europeu bhlo-, “brilhar, florir”.
Ao observarmos a etimologia das duas palavras, podemos concluir que flora e flor possuem afinal o mesmo radical, logo, pertencem à mesma família de palavras.
Flora, deusa da vegetação, é uma das mais antigas divindades romanas, fato perfeitamente de acordo com a importância da agricultura nessa civilização.
Mitologia Romana
Flora ensina-nos a honrar tudo o que cresce na natureza e no nosso interior. É uma deusa muito antiga para a qual Tito Tácio eregiu um altar em Roma. É a deusa que encarna toda a natureza e cujo nome se converteu na designação de todo o reino vegetal.
Em algumas povoações itálicas o mês de abril era consagrado à Flora. No dia 28 deste mês, em sua honra, se celebrava uns jogos chamados de Florália, que duravam até 3 de maio. Era tradicional a presença de cortesãs nestes cerimoniais. Durante estes festivais eram realizadas danças e ritos de fecundidade. Os romanos ornavam casas, ruas e templos com flores. Era época de muita alegria e regozijo na Roma Antiga.
Durante os festejos, jogavam-se sementes sobre a multidão para atrair a fertilidade e a abundância. Se faziam também, sacrifícios de ovelhas e os homens lhe ofertavam mel e sementes de flores.O mel era considerado um dos presentes que Flora tinha dado aos seres humanos. A abelha é um símbolo da potência feminina da natureza. Ela foi ligada, prioritariamente, a Deméter, Ártemis e Perséfone, sendo ainda representação da terra, de sua maternidade, de sua diligência modeladora, hábil e ininterrupta; por conseguinte, é a imagem da alma telúrica de Deméter na sua forma maia pura e elevada.
Nas Tesmofórias siracusianas, os participantes levavam os chamados "mülloi", bolos preparados com mel e gergelim no formato do órgão genital feminino. Em sua monografia sobre as abelhas, Menzel alude a um hábito indiano, que classificou como comum, que consistia em untar os genitais da noiva com mel, no dia do casamento. A "castidade" da Grande Mãe, isto é, o fato de esta ser independente do homem, é bem evidente, em especial na colônia das abelhas da Amazônia, em que somente a rainha é fecundada pelo macho, e apenas uma vez


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