"[...] Morrer significa retornar a Mãe receptiva e geradora.A terra é um ventre...” O corpo era embalado em posição fetal e enterrado em tumbas comunitárias junto a amigos e parentes que já haviam partido.[...]
[...] Quando a serpente muda de pele,fá-lo imbuída de uma consciência instintiva de renascimento e com aceitação natural do processo. [...] Em contraste com as serpentes,no entanto, a humanidade receia perder a velha casca,mesmo quando esta começa a coibir=lhe o crescimento. Sentimo-nos mais confortáveis na presença do antigo, tememos o desconhecido, o futuro. Portanto, quando a Morte espreita-nos com sua face “hedionda”, viramos o rosto e tentamos evitá-la a todo custo.
Se nos dispuséssemos a agir como as serpentes, consentiríamos em que os velhos modos caíssem por terra para que a pele interna e brilhante emergisse.[...]A morte pode envolver perda e dor, e esses podem trazer uma sensação de espoliação,infligir pesar e machucar o coração. Mas a mudança se faz essencial e o renascimento já principia. A mensagem central da carta consiste em sintonizar-se com o processo de renascimento e permitir que a velha pele se desprenda para que a nova possa emergir. De que forma está morrendo e como está renascendo? [...]"
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