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A Meditação do Coração de Atisha
A dor é natural. Precisa ser entendida, aceita. É claro que, naturalmente, temos meo da dor e tentamos evitá-la. Por isso muitas pessoas evitam o coração e se fixam na mente, vivem na mente.
O coração lhes traz dor, é verdade, mas apenas porque ele também pode trazer prazer - e é por isso que traz dor. A dor é a forma pela qual o prazer chega, e é através da agonia que o êxtase entra. Se a pessoa estiver atenta a isso, ela aceita a dor como uma bênção. Então a qualidade de sua dor começa a mudar, imediatamente. Você não mais se opõe a ela, e porque não se coloca mais em oposição, já não é mais dor: torna-se um amigo. É um fogo que irá purificá-lo. É uma transmutação, um processo, no qual o velho partirá e o novo chegará, no qual a mente desaparecerá e o coração funcionará em sua plenitude. Então a vida se torna uma bênção.
O coração lhes traz dor, é verdade, mas apenas porque ele também pode trazer prazer - e é por isso que traz dor. A dor é a forma pela qual o prazer chega, e é através da agonia que o êxtase entra. Se a pessoa estiver atenta a isso, ela aceita a dor como uma bênção. Então a qualidade de sua dor começa a mudar, imediatamente. Você não mais se opõe a ela, e porque não se coloca mais em oposição, já não é mais dor: torna-se um amigo. É um fogo que irá purificá-lo. É uma transmutação, um processo, no qual o velho partirá e o novo chegará, no qual a mente desaparecerá e o coração funcionará em sua plenitude. Então a vida se torna uma bênção.
Tente o seguinte método de Atisha e preste atenção, pois esse é um dos grandes métodos para a meditação.
Quando inspirar, pense que está inspirando todas as misérias de todas as pessoas do mundo. Toda a escuridão, toda a negatividade, todo o inferno que existe em toda parte, você está colocando tudo isso para dentro. E deixe que seja absorvido em seu coração.
Você pode ter lido ou ouvido falar sobre pessoas que propagam o ‘pensamento positivo’ no Ocidente. Dizem justamente o oposto, mas não sabem o que estão dizendo. Eles dizem: “Quando você expirar, coloque para fora toda sua miséria e negatividade. Ao inspirar, inspire a felicidade, a positividade, a alegria.” O método de Atisha é o oposto: quando você inspirar, inspire toda a miséria e sofrimento do mundo – passados, presentes e futuros. E, quando inspirar deixe sair toda a alegria, todas as bênçãos que tiver.
Expire, derrame-se na existência. Esse é o método da compaixão: beba o sofrimento e derrame todas as bênçãos. Você ficará surpreso ao fazer isso. No momento em que aceitar os sofrimentos do mundo dentro de si, não serão mais sofrimentos. O coração transforma a energia imediatamente. O coração é uma força de transformação: beba miséria, ela será transformada em contentamento... depois devolva isso. Uma vez que você aprendeu que seu coração pode fazer essa mágica, esse milagre, você será capaz de fazê-lo sempre.
Tente. É um dos métodos mais práticos: é simples e traz resultados imediatos. Faça isso hoje e veja. Essa é uma das abordagens de Buda e de todos seus discípulos. Atisha é um de seus discípulos, segue a mesma tradição, a mesma linha. Buda dizia seguidamente para seus discípulos: “Ihi passiko – venham e vejam!” São pessoas científicas. O budismo é a religião mais científica do planeta e por isso que o budismo está conquistando cada vez mais terreno no mundo.
Conforme o mundo vai se tornando mais inteligente, Buda se torna cada vez mais importante. É assim que deve ser. Quanto maior o número de pessoas que se informam sobre a ciência, maior será o apelo de Buda. Ele convencerá a mente científica, porque ele diz: “Qualquer coisa que eu esteja dizendo pode ser colocada em prática.” Não digo para você: “Acredite em mim.” Eu digo: “Experimente isso e somente depois, se você sentir o mesmo, acredite no que digo. Do contrário, não é preciso acreditar.”
Tente este belo método de compaixão: absorva toda a miséria e coloque para fora toda a alegria.
Quando inspirar, pense que está inspirando todas as misérias de todas as pessoas do mundo. Toda a escuridão, toda a negatividade, todo o inferno que existe em toda parte, você está colocando tudo isso para dentro. E deixe que seja absorvido em seu coração.
Você pode ter lido ou ouvido falar sobre pessoas que propagam o ‘pensamento positivo’ no Ocidente. Dizem justamente o oposto, mas não sabem o que estão dizendo. Eles dizem: “Quando você expirar, coloque para fora toda sua miséria e negatividade. Ao inspirar, inspire a felicidade, a positividade, a alegria.” O método de Atisha é o oposto: quando você inspirar, inspire toda a miséria e sofrimento do mundo – passados, presentes e futuros. E, quando inspirar deixe sair toda a alegria, todas as bênçãos que tiver.
Expire, derrame-se na existência. Esse é o método da compaixão: beba o sofrimento e derrame todas as bênçãos. Você ficará surpreso ao fazer isso. No momento em que aceitar os sofrimentos do mundo dentro de si, não serão mais sofrimentos. O coração transforma a energia imediatamente. O coração é uma força de transformação: beba miséria, ela será transformada em contentamento... depois devolva isso. Uma vez que você aprendeu que seu coração pode fazer essa mágica, esse milagre, você será capaz de fazê-lo sempre.
Tente. É um dos métodos mais práticos: é simples e traz resultados imediatos. Faça isso hoje e veja. Essa é uma das abordagens de Buda e de todos seus discípulos. Atisha é um de seus discípulos, segue a mesma tradição, a mesma linha. Buda dizia seguidamente para seus discípulos: “Ihi passiko – venham e vejam!” São pessoas científicas. O budismo é a religião mais científica do planeta e por isso que o budismo está conquistando cada vez mais terreno no mundo.
Conforme o mundo vai se tornando mais inteligente, Buda se torna cada vez mais importante. É assim que deve ser. Quanto maior o número de pessoas que se informam sobre a ciência, maior será o apelo de Buda. Ele convencerá a mente científica, porque ele diz: “Qualquer coisa que eu esteja dizendo pode ser colocada em prática.” Não digo para você: “Acredite em mim.” Eu digo: “Experimente isso e somente depois, se você sentir o mesmo, acredite no que digo. Do contrário, não é preciso acreditar.”
Tente este belo método de compaixão: absorva toda a miséria e coloque para fora toda a alegria.
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