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ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

sexta-feira, 18 de março de 2011

a nona onda


QUINTA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2011

A NONA ONDA... E HONRANDO A SABEDORIA DO PASSADO



Assim aqui estamos, no início da 9ª onda do Calendário Maia, que começou no dia 9 de Março e culmina no dia 28 de Outubro. De acordo com os textos da autoridade em Calendário Maia, Carl Calleman, este será o período mais intenso da evolução que o Planeta já viu, e resultará na Terra finalmente alcançando a Consciência Cósmica ou Universal. Isto é o que o Arcanjo Miguel esteve dizendo por algum tempo, e o seminário/canalização que Nós fizemos com Jim Self no dia 21 de Dezembro (Solstício), no ano passado, foi especificamente projetado para ajudar as pessoas a se prepararem para esta mudança para as ondas do tempo Cósmico e Galáctico. Eu sou sempre muito grata ao Arcanjo Miguel por fornecer as informações que precisamos antes do tempo! Neste momento, 9 de Março, nós entraremos em uma fase mais intensa desta energia,como previsto pelos Maias, há muitos séculos. Eu estarei fazendo um seminário gratuito on-line, com o meu amigo Sean Caulfield, no qual explicaremos brevemente a essência do calendário Maia e a 9ª onda, para aqueles que não estejam familiarizados com isto, e então faremos uma ativação com os Guardiões Espirituais para o alinhamento com as energias que chegam de uma forma graciosa que está cheia de amor e livre do medo. É também verdade, que parte do processo que estamos passando neste rápido período de evolução e de mudança, é uma integração da sabedoria dos Antigos e dos povos Indígenas. Como Miguel disse em muitas canalizações, a sabedoria deve ser reintegrada à Consciência Coletiva antes que possamos avançar. Em nossa cultura moderna, perdemos a nossa conexão com a Natureza e com a sabedoria dos Antepassados, e assim estamos aprendendo agora como re-conectarmos e integrarmos isto em nossa percepção de Quem Nós Somos. Isto é necessário e faz parte da “cura” de nosso Ser de regresso à plenitude e à “Unidade”. Mas nesta manhã eu estive lendo algumas informações sobre um determinado professor proeminente que usava as cerimônias e os ensinamentos dos povos Indígenas de maneira que alguns consideram como falta de integridade. Agora, como eu não quero entrar neste debate, ocorre-me que há uma tendência nas pessoas de quererem “integrar” a sabedoria do passado e dos povos indígenas, tornando-se eles de algum modo. Em minhas viagens ao redor do Globo, eu encontrei “Americanos Nativos” no Oriente Médio e “Índios” da América do Sul. O que é que faz com que tantas pessoas queiram abandonar a sua própria cultura e se tornar algo que elas não são? Imaginamos que se vestirmos as roupas, usarmos as penas e tocarmos um tambor, isto, magicamente, nos tornará um poderoso xamã?

De acordo com o meu ponto de vista, acho que isto é um sintoma de nossa desconexão da Natureza. Em nossa cultura consumista não temos idéia de como voltarmos à natureza e a nossa ligação interior com a natureza, e assim “nos apropriamos” das culturas que parecem bem sucedidas. Eu digo “parecem” porque a maior parte destas culturas está tão desorientada e desconectada como o resto de nós, e também procurando se re-conectar ao seu passado e as suas raízes, sejam elas Tibetanas, Lakotas ou Khoi-San, na África. E assim é que muitos são atraídos para se vestirem como os povos Indígenas e com a intenção de terem o que eles têm, ou o que eles tiveram no passado.

Eu devo admitir que isto foi parte do meu desenvolvimento também. Tentei ser “Americana Nativa”, “Índia” e “Africana”, e no processo tenho trabalhado com algumas pessoas maravilhosas e inacreditavelmente dotadas, e fui ensinada por pessoas que eu chamaria de Xamãs. Eu conheço as técnicas Xamânicas e posso usá-las na cura e em cerimônias, mas sei que não sou uma Xamã Indígena. Sou uma pessoa educada no Ocidente, procurando a re-conexão com a minha divindade interior, com o meu poder e com a natureza. E, certamente, é isto que todos nós estamos buscando, não importa a que cultura nós pertençamos.

A essência da busca, parece-me, não é usar as penas e comer os cogumelos, mas encontrar esta profunda conexão interior do seu próprio modo. De uma maneira que ressoe com quem vocês são e com a sua conexão com a Terra. É isto que eu estive ensinando com o Arcanjo Miguel no Seminário intensivo que estou fazendo agora. Certamente há ensinamentos xamânicos que ressoam universalmente, eu acho. Não estou assim tão certa. Quando eu faço eventos e trabalho ao ar livre, gosto de criar um círculo de fogo à noite, ou trabalhar com a roda da medicina como um meio de introduzir as pessoas aos conceitos de honra e de conexão aos elementais. Mas eu tive conhecimento, muito recentemente, da energia um tanto estranha de tentar introduzir um grupo de Trabalhadores Russos à Roda da Medicina em uma floresta de São Petersburgo, a poucos metros de uma igreja de madeira que representava a sabedoria dos antepassados Russos. Fizemos contato com a energia dos Elementais, conseguimos criar uma tempestade que resultou em uma interrupção na produção de energia elétrica na cidade de São Petersburgo! A partir desta aventura eu aprendi a ser mais cuidadosa ao trabalhar com as energias dos elementais que são instáveis, desde que na época dos grandes incêndios na Rússia, as energias elementais estavam em um estado de grande instabilidade.

O que me foi passado mais tarde, é que a conexão com a natureza ressoa mais intensamente quando é feita a partir do interior e de uma forma que honre a natureza no Coração. Trata-se dos valores das tradições Indígenas, respeito pela Natureza e honra por todos os Seres Vivos. Trata-se de aprender a viver juntos em Paz e honrar a todos com quem compartilhamos o Planeta. Neste momento, tornou-se uma necessidade urgente que redescubramos os valores de sustentarmos a Terra para as gerações futuras e não apenas usarmos o que precisamos, sem pensarmos no dano que deixamos para trás em nossa busca por mais. E sim, eu acredito que fazer cerimônias que honrem a natureza, é uma parte importante desta re-conexão. Mas acho também que estas cerimônias deveriam ser aquelas que criamos a partir de nossa própria percepção interna de quem nós somos e como nos relacionamos com a natureza no lugar onde estamos. E elas deveriam integrar quem nós somos e onde estamos com uma percepção do “agora”. Não estamos vivendo na Idade da Pedra ou em Tribos; a maior parte de nós tem que lidar com as complexidades da vida urbana moderna e da organização social, enquanto fazemos o nosso caminho de volta para a “Mãe”... a nossa conexão com a Natureza.

Certamente, a Luz de Shekinah que esteve chegando ao nosso Planeta em uma intensidade crescente no ano passado, nos aproximará do Feminino Divino interior e ajudará em nossa jornada ao interior do “ser” que é a Chama Divina do Amor e da Verdade. É dentro de cada um de nós que podemos encontrar esta re-conexão interior, no espaço do Amor e do Coração. Na verdade, este é o único espaço em que o encontraremos e ao aceitarmos quem nós somos e por que estamos aqui.

Para honrarmos os Indígenas, devemos saber que somos aqueles pelos quais estivemos esperando. E que escolhemos nascer onde nascemos e nos grupos sociais a que pertencemos. A fim de conhecermos o Ser, devemos primeiro compreender quem nós somos e por que estamos aqui. Isto é difícil para a maior parte de nós se estamos com nossa auto-estima rebaixada. É mais fácil vestir uma fantasia Romântica com a intenção de sermos outra pessoa, em outra cultura. Mas, cedo ou tarde, precisaremos voltar para casa, para nós mesmos e sermos nós mesmos.
E então... descobriremos que somos Todas as Coisas e que estamos conectados a Todas as Coisas.

Somos Tudo o que Precisamos Ser. Aqui e Agora.

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