Tarot~~Espelho da Alma~~

ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

terça-feira, 31 de janeiro de 2012


Sarasvati " DEUSA DA ARTE "
A DEUSA SARASVATI
A imagem de Sarasvati é retratada freqüentemente como branco. Ela é descrita freqüentemente com dois ou quatro braços. Nas duas mãos direitas ela segura um broto de loto e um rosário. Nas duas mãos esquerdas ela normalmente tem um livro e uma vara de cana de açúcar.
Além deste objeta Sarasvati pode segurar uma seta, uma concha, um sino, ou uma vina (um instrumento de fio). Em certas representações ela pode ter mais braços e cabeças. Ela pode ser assentada em um cisne, leão, ou em um loto. O cisne vem de Brahma que é o pai dela ou marido (dependendo de que história vocês leram). O cisne é um pássaro superior para representar espiritualidade é a encarnação de Vishnu. A palavra em sanskrito para cisne (ahamsa) é o nome de Brahma.
Ahamsa também é o nome do mantra de japa que, quando falado, representa um som supremo em realidade, este som é o conhecimento de liberdade.
O uso da cor branca é significante em seu simbolismo. O branco é a aparência é a beleza da lua cheia. Os olhos brancos são como o loto.
Durga, Radha, Lakshmi, Savitri, e Sarasvati representam as cinco formas de Prakriti. Há três cores que representam o três gunas do Prakriti.
A cor branca de Sarasvati representa o guna de Sattva representa conhecimento. Refinamento, memória, e inteligência nos adoradores.
Sarasvati é a Deusa eloqüente da aprendizagem e da fala como também a deidade protetora das artes. Além do nome de Sarasvati ela também é conhecida como Vac, Vagdevi, Vagisvari, Vani, Sarad, Bharati, e Vinapani.
Sarasvati é a cônjuge de Brahma
Sarasvati é adorada no quinto dia de Janeiro por estudantes.
Sarasvati Em mitologia hindu, é uma jovem e bonita deusa de fertilidade, procriação, purificação e literatura.
A nota chave de Sarasvati é AIM.
Que de ve ser cantado assim:
Om AIM Sarasvatie namaha.
SARASWATI
O arquétipo de Criatividade Humana.
Como cônjuge de Brahma, Sarasvati é a Deusa da aprendizagem e das ciências criativas. Em Hinduísmo, o aspecto Absoluto é descrito pela Divindade masculina, e a Divina Forca ativa-criativa pela energia feminina ou Shakti. Da mesma maneira que Kali representa Shakti em sua natureza preta ou feroz, Sarasvati representa em branco ou forma moderada. Assim ela é deusa da fala, poesia, música, e ciência. Ela é descrita com um veena, o cisne;em uma mão segura um livro sagrado, na outra confere bençãos.
Orações para Sarasvati trazem inspiração artística.
Saraswati O Esclarecimento, aspecto de Sabedoria da Mente Cósmica.
Sarasvati é a Deusa de inspiração e beleza em criação. Mover se pelo yantra dela é descobrir a essência de criatividade em fala, música e as artes visuais, e assim experimentar o estimulo destas qualidades dentro do Ego.
Sarasvati, a deusa hindu do conhecimento e cultura, é a incorporação de verdadeira sabedoria. Se sentada no trono de loto, ela simboliza conhecimento espiritual como também o refinamento das artes; os cisnes ao lado dela são para poder separar leite de água - um ato que simboliza a habilidade para discriminar entre ações que são boas e sábias e as que são insinceras.
Sarasvati é creditada na Índia com a criação da civilização: o primeiro alfabeto, as artes, matemática, música, e magia.
É dito que o brilho dela representa a luz poderosa, pura de sabedoria. Sabedoria capaz destruir a escuridão da ignorância.

Kuan Yin e a Chama Violeta




Fonte: http://animamundhy.com.br/blog/kuan-yin-chama-violeta-um-presente-para-transmutar-sua-realidade


“Eu Sou Aquela que traz a Luz da Chama Violeta com a finalidade de libertar toda a Humanidade dos seus males e sofrimentos. Enquanto houver uma única alma sofrendo na Terra, Eu estarei entre vocês!” (Kuan Yin, através de Tania Resende)
Kuan Yin é a bodhisattwa da compaixão, um ser iluminado que já poderia ascender para planos mais elevados, mas decidiu continuar nas orbes terrestres a serviço da humanidade até que nos libertemos de todo mal.
Kuan Shih Yin Tzu Tsai significa “a soberana que se preocupa com os sons do mundo”. Em outras palavras, aquela que ouve os lamentos do mundo e atua para acabar com estes sofrimentos.
A Chama Violeta é o meio que Kuan Yin usa para libertar a humanidade destes sentimentos de baixa vibração.
Os poderes da Chama Violeta
O violeta é conhecido como o sétimo raio dentro do espectro de Luz. Possui uma alta frequência vibratória e traz como principal característica a transformação de tudo aquilo que não esteja equilibrado ou em harmonia.
A Chama Violeta dissolve todas as energias mal qualificadas, desde o núcleo do átomo até as camadas mais externas dos nossos corpos; atravessa nossas células, transmuta estados mentais e regenera células envelhecidas ou doentes.
Quando utilizada de forma consciente, a Chama Violeta transmuta o corpo físico, as nossas emoções e pensamentos, todas as situações negativas e indesejáveis.
Ela também transmuta as energias negativas em nossas casas e ambiente de trabalho, transmuta as relações desarmoniosas e o planeta Terra. A Chama Violeta é tão poderosa e maravilhosa que transmuta até mesmo o nosso carma.

As Valquirías





As Valquírias

As Valquírias de Odin
São os espíritos femininos chamados de Valquírias, que aguardam os guerreiros em Valhala (morada de Odin); e nenhuma descrição dos Deuses da batalha estaria completa sem elas. Nas descrições dos poetas, elas aparecem como mulheres usando armadura e montadas em cavalos, passando rapidamente acima do mar e da terra. Elas levam as ordens de Odin enquanto a batalha se desenrola, dando vitória segundo a vontade dele, e, no fim, conduzem os guerreiros derrotados e mortos a Valhala. Às vezes, porém, as Valquírias são retratadas como as esposas de heróis vivos. Supostamente, as sacerdotisas humanas se transforma­riam em Valquírias, como se fossem as sacerdotisas de algum culto.
Reconhecemos algo semelhante às Norns, espíritos que decidem os destinos dos ho­mens; as videntes, que eram capazes de proteger os homens em batalha com seus encantamentos; aos poderosos espíritos femininos guardiões apegados a certas famílias, trazendo sorte a um jovem sob sua proteção; e até a certas mulheres que se armavam e lutavam como homens, das quais existe alguma evidencia histórica nas regiões em tomo do Mar Negro. Pode também haver a lembrança das sacerdotisas do Deus da guerra, mulheres que presidiam os ritos sacrificais quando os prisionei­ros eram condenados à morte apos a batalha.
Aparentemente, desde tempos remotos, os germanos pagãos acre­ditavam em ferozes espíritos femininos seguindo os comandos do Deus da guerra, espalhando a desordem, participando de batalhas, agarrando e talvez até devorando os mortos.
O conceito de uma companhia de mulheres associadas a batalhas entre os germanos pagãos é ainda mais enfatizado pelos dois encantamentos que sobreviveram até os tempos cristãos. Um vem de Merseburgo no sul da Germânia, e é um feitiço para abrir as correntes. Ele descreve como certas mulheres chamadas "Idisi" (termo derivado do nórdico antigo, "dísir" - Deusas) se sentavam juntas, algumas travando fechos, outras segurando a equipagem e outras ainda puxando as correntes. Concluindo com estas palavras: "Salta fora das amarras, foge do inimigo".
Pode ser comparado a esse um feitiço em "Old English" contra uma dor súbita. A principio parece um feitiço simples e inócuo, até a dor ser visualizada como sendo infligida pelas lanças de determinadas mulheres sobrenaturais. Nesse ponto, o feitiço assume uma postura heróica.The Valkyrie's Vigil de Edward Robert Hughes
"Ruidosas eram elas, eis que eram ruidosas,
Cavalgando sobre a colina.
Tinham a mesma e única intenção,
Cavalgando pela terra;
Protege-te agora para escapar desse mal.
Sai pequena lança se aqui tu estás.
Sob o escudo de luz eu me coloquei,
Quando as poderosas mulheres
Preparavam o seu poder
E enviavam suas lanças ferinas"...
Mais adiante no encantamento são mencionadas armas atiradas pelos Deuses, e a impressão é que temos aqui algo que era originalmente um encantamento de batalha, como o de Merseburgo, que foi passado de geração em geração pelo mundo, até poder ser evocado por razões prosaicas. Uma segunda sugestão de mulheres sobrenaturais em outro encantamento é o termo "sigewif", mulheres da vitória, usado para descrever um enxame de abelhas.
Abrir e fechar correntes e amarras, atirar lanças e o poder de voar são atividades associadas à Odin. Em Hávamál (expressão daquele que é Grande), ele entoa um encantamento para providenciar "correntes para os meus adversários". Provavelmente não são amarras físicas, e sim para a mente, do tipo descrito em Ynglinga Saga (relatos dos antigos reis da Suécia):
"Odin sabia como agir de modo que seus inimigos em batalha ficassem cegos ou surdos ou tomados pelo pânico, e suas lanças não espetassem mais do que varinhas de condão".
Um exemplo vivido dessa condição é encontrado em uma das sagas da Islândia, Hardar Saga (36). O herói Hord estava fugindo de seus inimigos quando subitamente foi dominado pelo que e descrito como "corrente de guerra" (herfjgturr). Ele foi conjurado por meio de magia hostil:
A "corrente de guerra" veio para cima de Hord, e ele livrou-se uma e duas vezes. A "corrente de guerra" atacou uma terceira vez. Em seguida, os homens conseguiram cercá-lo formando um círculo de inimigos, mas ele lutou ate sair do círculo e matou três homens.
Essa atitude não deve ser confundida com pânico em batalha 'pois Hord era um homem excepcionalmente corajoso e um esplêndido guerreiro. Parece, antes, uma espécie de paralisia, como a que se experimenta em um pesadelo. Três vezes ele conseguiu se libertar, mas quando a corrente o atacou pela quarta vez, foi cercado novamente e morto. Vale dizer que um dos nomes das Valquírias é Herfjgturr, "corrente de guerra", a mesma palavra na passagem acima. A interpretação sugerida de um dos nomes das Alaisiagae, Friagabi, como "concedente da liberdade", pode ser relevante nessa conexão.
A literatura nórdica antiga nos deixou um retrato das dignificadas Valquírias montadas em cavalos e armadas com lanças; mas também sobreviveu um quadro diferente, mas rústico, de mulheres sobrenaturais ligadas a sangue e sacrifício. Criaturas fêmeas, às vezes de tamanhos gigantescos, despejam sangue sobre um distrito onde haverá uma batalha; às vezes, elas são descritas carregando cochos de sangue ou montadas em lobos ou são vistas remando um barco em meio a chuva de sangue caindo do céu.
Essas figuras geralmente são augúrios de luta e morte; elas às vezes aparecem para os homens em sonhos, e são descritas mais de uma vez nos versos dos escaldos, nos séculos X e XI. O mais famoso exemplo de uma visão em sonho e mencionado em Njáls Saga(sagas das famílias islandesas), que teria acontecido antes da Batalha de Clontarf, travada em Dublin em 1014. Um grupo de mulheres foi visto tecendo uma tapeçaria tétrica formada das entranhas de homens e pesada com cabeças decepadas. Elas estavam colocando a cena do fundo, que era de lanças cinza, com um carmesim. Eram chamadas pelos nomes das Valquírias. Um poema é citado na Saga, que teria sido recitado por elas, no qual declarariam que são elas que decidem quem deve morrer na batalha iminente:
"Tecemos, tecemos a teia da lança,
Enquanto vai adiante o estandarte dos bravos.
Não deixaremos que ele perca a vida;
As Valquírias tem o poder de escolher os aniquilados...
Tudo é sinistro de se ver, agora,
Uma nuvem de sangue atravessa o céu,
O ar esta vermelho com o sangue de homens,
Enquanto as mulheres da batalha entoam sua canção".
Esse poema, conhecido como "Darradarljod" ou "Passagem das Lanças", pode não ter sido necessariamente composto a respeito da Batalha de Clontarf; já foi sugerido que alguma outra batalha na Irlanda o teria inspirado. De qualquer forma, temos aqui, em um período relativamente prematuro, um retrato das Valquírias, "mulheres de batalha", que está de acordo com as outras descrições de terríveis criaturas fêmeas decidindo sobre a sorte dos guerreiros em batalha.
Outras figuras que mostram uma grande semelhanca as Valquírias dessa espécie são encontradas nas historias dos povos celtas. São elas, Morrigu e Bobd, mencionadas nas sagas irlandesas. Elas costumavam aparecer no campo de batalha ou às vezes se tomavam visíveis antes de uma batalha. Podiam tomar a forma de aves de rapina e geralmente faziam profecias de guerra e massacre.
A associação dessas mulheres de batalha com as aves de rapina que voam sobre um campo de batalha e interessante. No poema em "Old English, Exodus", o adjetivo para "escolhendo os aniquilados", "welceasig", é usado para descrever o corvo; e um dos mais antigos poemas em nórdico antigo, "Hrafnsmál" é em formato de um diálogo entre um corvo e uma valquíria. O corvo junto ao lobo é mencionado em praticamente todas as descrições de uma batalha em poesia composta em "Old English", e os dois animais eram considerados as criaturas do Deus da guerra, Odin.
Essas notáveis semelhanças entre as figuras de mulheres de batalha sobrenaturais na literatura dos escandinavos e dos germanos pagãos de um lado, e dos povos celtas de outro, são significativas. Conforme o escritor, Charles Donahue, sugeriu que havia uma crença em ferozes espíritos de batalha ligados ao Deus da guerra numa época em que os celtas e germanos viviam em contato próximo, durante o período romano.
Sem dúvida, a figura da valquíria na literatura nórdica se desenvolveu em algo mais dignificado e menos sanguinário como resultado do trabalho de poetas durante um considerável período de tempo. As criaturas alarmantes e terríveis que sobreviveram na literatura apesar desse esforço parecem, no entanto, mais próximas em caráter daquelas que escolhiam os aniquilados, conforme eram visualizadas nos tempos pagãos. (Os Deuses da Batalha)

Celebração do Dia

31 DE JANEIRO
Celebração da deusa Maile, “a cheirosa”, no Havaí e na Polinésia.
Representada como duas ou quatro irmãs, simbolizando suas várias qualidades, Maile era a deusa da murta, uma trepadeira com flores cheirosas. Ela regia a Hula, a dança sagrada, a alegria e o poder sedutor das mulheres. A murta ou mirto era usada para adornar os templos e acredita-se que ela tem o próprio cheiro da deusa.
Dia dedicado às Valquírias, as deusas guerreiras da mitologia nórdica que recolhiam as almas dos guerreiros mortos em combate.

Acreditava-se que a aurora boreal – o Sol da meia-noite dos países nórdicos – era a luz refletida pelos escudos das Valquírias ao levarem as almas para Valhalla, o templo dos deuses.
Reverenciava-se também a deusa Hlin, a padroeira das mulheres fragilizadas física ou emocionalmente, que ela protegia e defendia dos eprseguidores ou aproveitadores.
No vale de Katmandu, no Nepal, celebra-se, neste dia, a deusa do conhecimento e da educação Sarasvati, com oferendas de flores, frutos, incensos e velas. Na China celebra-se Kwan Yin, a deusa da compaixão e misericórdia. Celebração de Hécate, a deusa grega da noite, da lua minguante das encruzilhadas, senhora do mundo subterrâneo e dos mortos.
De acordo com seu estado de espírito, sintonia ou necessidade, conecte-se a uma destas deusas e invoque seus atributos e qualidades para sua vida. Silencie sua mente, abra sua percepção e deixe sua intuição guiar-lhe para criar um ritual ou cerimônia pessoal, indo ao encontro da deusa escolhida.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


A Deusa


Os que seguem a Religião da Deusa sabem que é Ela a responsável por tudo o que existe. A Deusa não governa o mundo de um lugar distante e transcendental. Ela é o mundo, Ela está no mundo. Ela é tudo que existe, existiu e existirá. Ela está dentro e fora. Ela permeia tudo e todos.

As forças de criação, manutenção e destruição fazem parte do ciclo da vida e da Natureza. A Grande Deusa é então A Criadora, A Nutridora e A Destruidora. Por ser e conter o ciclo contínuo de vida, morte e renascimento a Deusa é também chamada por algumas vertentes de Deusa Tríplice, uma denominação que enfatiza essas três energias. A Deusa então ganha os títulos de Donzela, Mãe e Anciã, dependendo de qual energia quer se evidenciar no momento.

Podemos verificar bem esta representação em relação a Lua. Por ser considerada uma grande representante das energias femininas e da Deusa, a Lua vem simbolizar as Suas três faces. Mas as correspondências não param por aí e no ciclo anual do Sol – que como força criadora era associado à Deusa antes das sociedades patriarcais – também encontramos as três faces da Deusa.

Antigas culturas pagãs e sábias como a nórdica e o xamanismo das tribos nativas norte-americanas , só para citar algumas, tinham a Criação como feminina. Por outro lado , culturas também cheias de sabedoria e conhecimento , como a egípcia e a celta, cultuavam as Deusas Solares . Osíris (Deus egípcio), por exemplo, foi originalmente relacionado a Lua.

É por tudo isto e por bem mais que para mim tanto o Sol quanto a Lua correspondem a Deuses e Deusas. Me parece um pensamento muito cartesiano essa classificação tão polarizada e compartimentada de que o feminino é a Lua e o masculino é o Sol.

Na realidade em que vivemos, onde há a dualidade, nos inclinamos a polarizarmos tudo. Mas essa dualidade aparente é uma ilusão e na verdade as polaridades se complementam, se misturam a fim de gerar equilíbrio e vida.

Temos a essência masculina e feminina em nós. Tudo no mundo, na vida, é permeado por essas essências, assim Sol e Lua podem ser identificados tanto com o masculino, quanto com o feminino.
Mas quando falo em Deusa, Ela está acima do Sol e da Lua. Ela é a força de Criação do Universo, mas Ela também é esse Universo, Ela está em tudo e por isto está e é também o Sol e a Lua, assim como a Terra.

Sinceramente não sei se todas as vertentes do Caminho da Deusa a vêm desse modo. Muitas das antigas tradições pagãs sim, mas nem todas. Para mim o que importa é como eu a sinto, a energia criadora, que eu chamo de Deusa , talvez por sentir a Sua presença ,a Sua generosidade, a Sua compaixão e tantos outros atributos da essência feminina que foram banidos das religiões patriarcais. O Deus judaico-cristão para mim sempre foi muito distante, nunca o senti próximo. As religiões patriarcais sempre cultuaram a culpa, o medo, o castigo e a repressão e não a liberdade, a fartura e a igualdade que fazem parte da Religião da Deusa.



Eu sinto a Deusa perto, olho para o céu, para uma árvore e A sinto. Com Ela sinto a magia na vida e no mundo. Minha percepção muda. Sinto-A em mim, como posso senti-La em qualquer momento, é só pensar Nela, só me abrir para Ela. Sei que posso contar com Ela.

É importante dizer que não vejo as inúmeras Deusas de várias culturas como aspectos da Grande Deusa, como muitos grupos as vêm. Nessas horas (e muitas outras) estou de mãos dadas com o paganismo celta e outras culturas antigas e sábias.

As Deusas não são meros arquétipos, ou energias como muitas correntes modernas pregam. Elas são entidades individuais, existem em outros planos e são seres super poderosas, assim como os diversos Deuses, que também não são meros aspectos do Deus. Deusas e Deuses também foram criados por esta força enorme e consciente de criação que chamo de Deusa.

A Deusa então os permeia também, mas isto não quer dizer que eles são meros aspectos Dela. A Deusa nos permeia mas temos nossa própria individualidade. Com os Deuses e Deusas acontece o mesmo, sendo que Eles são dotados de muito mais poder divino que nós, por isto são chamados de Deuses e Deusas. Eles podem nos ouvir, interceder por nós, se quiserem.

Sempre uso maiúscula para escrever quando falo das Deusas e Deuses porque os reverencio como seres superiores que são, como divindades, e por isto dou grande importância e Eles. Faria o mesmo se fosse católica e fosse me referir a um santo ou anjo.

Como já disse, a Deusa rege toda a Natureza e toda a existência. Ela rege, sendo regida por Ela própria; Ela cria, sendo criação de si mesma. Ela É e Está em tudo! Assim, dentro de seu ciclo de criação (e destruição) temos os seus aspectos de Donzela, Mãe e Anciã.

Inumeras Deusas de diversos panteões acabam por se identificar mais com uma face da Grande Deusa. Isto não quer dizer que Elas não possuam as outras faces. Claro que possuem, assim como nós e tudo no mundo. Mas as histórias de seus mitos mais conhecidos acabam por identificá-las mais com um ou outro aspecto da Grande Deusa.

Entretanto encontramos muitas Deusas que através de suas amplas mitologias evidenciam os três aspectos de Donzela, Mãe e Anciã e por isto são denominadas de Deusas Tríplices. A força da cultura de uma região também é de vital importância para este fato, como por exemplo, a cultura celta, que sempre valorizou o poder sagrado da triplicidade e o sentido de Totalidade, daí a maioria de suas Deusas serem reconhecidas como Deusas Tríplices. Algumas das Deusas Tríplices celtas são: Cerridwen, Morrighan e Brighit. Em outras culturas também encontramos Deusas Tríplices como Ísis(egípcia) e Sedna (Inuit), só para citar algumas.

A seguir apresento as três faces da Deusa mais especificadas e dentro de suas representações Lunares e/ou Solares:

A Donzela é representada pela Lua Nova a Crescente dentro do ciclo Lunar e pela Primavera dentro do ciclo Solar. Ela é a energia dos novos começos, a juventude, a esperança, as sementes, o crescimento, a vitalidade, o lúdico. Como Deusa Ela aparece enaltecendo Sua beleza, feminilidade e sexualidade. Muitas vezes é denominada de Virgem, mas não no sentido de abstinência sexual. E sim no sentido de não pertencer a ninguém, de ser livre e completa em Si mesma.

Dentre as Deusas que representam a face Donzela inumero algumas: Pérsefone (grega), Ártemis (grega), Diana (romana), Eostre (germânica), Aine (celta), Branwen (celta), Bast (egípcia).

A Lua Cheia e o verão trazem o aspecto Mãe da Deusa. Ela é aquela que nutre, protege e ama incondicionalmente; Ela é fértil e próspera. Sua sexualidade é exuberante e também a Sua beleza. Ela está plena de Sua potência e força vital. Muitas vezes a Deusa Mãe é representada grávida, ou com vários seios, ou com seu filho nos braços, representando o Deus que renasce de seu ventre.

Algumas das Deusas Mãe são: Deméter (grega), Ísis (egípcia), Danu (celta), Freya (nórdica), Lakshmi (indiana), Maeve (celta), Inanna (suméria), Kuan Yin (chinesa).

A Deusa como Anciã vem com a Lua Minguante e com o meio do outono e com o inverno, que nos convidam para um tempo de maior interiorização e introspecção. A Deusa como Anciã é a parteira, a Bruxa, a Mulher Sábia, pois é a Senhora da Sabedoria e conhece o oculto e a magia. É a Rainha dos Mistérios e também Deusa da Cura. Ela rege os finais, o desapego, o conhecimento, as transformações e a morte. Lembrando que a morte contém a vida (e vice-versa), e assim como a Lua que mingua desaparecendo no céu, ressurgindo Nova para iniciar um novo ciclo, assim como o Sol se poem desaparecendo no horizonte e volta a brilhar iniciando um novo dia, a vida se reinicia num ciclo contínuo de vida- morte-vida.

Também estamos sempre nos transformando, abrindo e fechando ciclos. Alguns procuram estas mudanças, outros resistem em vão e parecem mortos-vivos. As transformações podem ser sutis e internas, mas uma mudança de energia e percepção ocorre e, daí, tudo se torna novo, mesmo que aparentemente nada tenha mudado.

Algumas Deusas Anciãs: Baba Yaga (escandinava), Hécate (grega), Kali (indiana), Cailleach (celta), Sheela Na Gig (celta).

Celebração do Dia

30 DE JANEIRO
Festival romano da paz, comemorando as deusas Pax e Salus com procissões e orações em prol da paz.
Celebrações em Roma das deusas da cura Anceta e Angitia, cujas ervas sagradas e encantamentos curavam as febres e os envenenamentos por picadas de cobras. Celebração no Egito dos poderes curativos da deusa Ísis.
Festa do Nosso Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora das Águas, comemorações brasileiras e mexicanas de purificação pelas águas, derivadas das antigas celebrações das deusas das águas Ahuie, Atlatona, Matlalcuye e Tatei Haramara.
Sintonize-se com a egrégora da paz e acenda uma vela branca, orando pela paz interior, familiar, coletiva, planetária e universal.
Invoque depois as deusas das águas, pedindo-lhes que preservem a pureza da água dos rios e dos mares, apesar da poluição causada pelos seres humanos.

domingo, 29 de janeiro de 2012

carta do dia:3 de água copas


Zen Tarot Card
Celebração

A vida é um momento para ser celebrado, desfrutado. Torne-a divertida, uma celebração, e então você entrará no Templo. Esse templo não é para os tristes e desanimados, nunca foi para eles. Olhe para a vida: você vê tristeza em alguma parte? Você já viu uma árvore deprimida? Você já encontrou um pássaro movido por ansiedade? Já viu um animal neurótico? Não, a vida não é assim, absolutamente. Só o homem é que seguiu um caminho errado, se desviou em algum lugar, porque ele se considera muito sábio, muito esperto.
Sua esperteza é o seu mal. Não seja sábio demais. Lembre-se sempre de parar; não vá a extremos. Um pouco de tolice e um pouco de sabedoria fazem bem, e a combinação certa faz de você um buda...
Osho I Celebrate Myself Chapter 4

Comentário:
Estas três mulheres dançando ao vento e na chuva, nos fazem lembrar de que uma celebração nunca precisa ficar na dependência de circunstâncias exteriores. Não é preciso esperar por um feriado especial ou por uma ocasião formal, nem por um dia de sol sem nuvens. A verdadeira celebração nasce de uma alegria que primeiro é experienciada profundamente dentro do seu ser, e que se derrama num transbordamento de canto e dança, de riso, e até mesmo de lágrimas de gratidão.

Quando você tira esta carta, é um sinal de que está se tornando cada vez mais disponível e aberto às muitas oportunidades que existem para celebrar na vida e contagiar outras pessoas. Não se preocupe em programar uma festa na sua agenda. Deixe o cabelo ao natural, tire os sapatos, e comece a pular nas poças d`água agora mesmo. A festa está acontecendo à sua volta, a cada momento!

PARA NÃO TE ESQUECER...


Eu ouço uma voz que me fala
Que me fala por dentro
Uma flâmula em meu coração
Uma antiga canção
Uma tradição
Eu ouço um chamado
Quando miro meu olhar
No espelho e sinto o luar
E no luar a força do Teu olhar...

Gaia Lil

OS MISTÉRIOS DA MULHER

"Quem diz religião da Mulher diz também sacerdotisa e maga, ou seja, intermediária cósmica. O mistério da mulher não se limita ao seu sexo: ele impregna todo o seu ser, inclusive (e talvez principalmente) o seu psiquismo. A mulher é intuitiva, porque sensitiva e unida aos ritmos cósmicos que capta. Ela conhece os segredos da vida e da saúde, das plantas e das flores. (...)

Ela compreende as profundezas da alma humana: em seu inconsciente e por meio dele, relaciona-se directamente com as grandes correntes psíquicas que nos levam e trazem. Ela seduz e aterroriza ao mesmo tempo. Todo o homem traz em si um "retrato falado" da mulher absoluta e, se viesse a conhecê-la na realidade, não mais poderia dela se separar: seria fulminado. Aliás o homem busca-a durante toda a sua vida. São raríssimos aqueles que a encontram, e quase poderíamos dizer: felizmente! É esse sonho, esse ideal inacessível que ele projecta, por exemplo nas estrelas "(...)

In Tantra - O culto da femininlidade de André Van Lysebeth

encontrado em Mulheres e Deusas

carta do dia: 2 de ouros~~elemento terra~~


Zen Tarot Card
Momento a Momento

O passado já se foi e o futuro ainda não chegou: ambos estão se movimentando desnecessariamente em direções que não existem. Um existia, mas não existe mais, e o outro nem sequer começou a existir ainda. A pessoa equilibrada é a que vive momento a momento, cuja atenção está voltada para o momento presente, que sempre está aqui e agora. Onde quer que ela se encontre, toda a sua consciência, todo o seu ser está envolvido na realidade do aqui e na realidade do agora. Essa é a única direção certa. Só um homem assim está habilitado a adentrar o portal dourado.
O momento presente é o portal dourado. O aqui-agora é o portal dourado.
... E você só consegue estar no momento presente se não for ambicioso -- nenhuma meta a realizar, nenhuma pretensão de poder, de dinheiro, de prestígio, ou mesmo de iluminação, porque toda ambição coloca você no futuro. Apenas um homem não ambicioso é capaz de permanecer no momento presente.
Um homem que queira estar no momento presente não tem que pensar; precisa apenas ver e adentrar o portal. A experiência virá, mas não precisa ser premeditada.
Osho The Great Zen Master Ta Hui Chapter 37

Comentário:
À medida que o personagem desta carta vai andando de pedra em pedra, ele vai pisando com leveza e sem seriedade e, ao mesmo tempo, com absoluto equilíbrio e atenção. Por detrás das águas que ondulam sempre cambiantes, podemos ver silhuetas de arranha-céus -- parece que existe uma cidade ao fundo. O homem participa da praça do mercado, mas ao mesmo tempo, mantém-se fora dela, preservando o seu equilíbrio e sendo capaz de observá-la do alto.
Esta carta nos desafia a nos afastarmos de nossas preocupações com outros lugares e outros tempos, e a permanecer atentos ao que está acontecendo aqui e agora. A vida é um grande oceano no qual você pode se divertir, se se desfizer de todos os julgamentos, de suas preferências e do apego aos detalhes dos seus planos de longo prazo. Esteja disponível para o que vier ao seu encontro, da forma como vier. E não se preocupe se tropeçar ou cair: levante-se, sacuda a poeira, dê uma boa gargalhada, e vá em frente

Celebração do Dia

29 DE JANEIRO
Ano Novo vietnamita, celebrado com a parada dos Unicórnios, símbolos da força e da vida.
Segundo o historiador Robert Graves, o chifre do unicórnio representa “o pólo que alcança o zênite, tendo sido, por isso, sempre considerado um símbolo fálico por excelência. Embora tenha sido comprovada sua existência física na Índia e na África, o unicórnio passou a ser considerado um animal mítico e mágico, usado na heráldica, nas inscrições egípcias, nas lendas orientais e medievais e nos rituais mágicos.
Celebração de Concórdia, a deusa romana da paz e harmonia domésticas. Neste dia, eram purificadas as casas e harmonizados os relacionamentos familiares.
Reúna você também sua família, procurando resolver alguns mal entendidos, apaziguando os ânimos ou reforçando a harmonia e a paz familiar. Faça o “jogo da verdade” para lavar as roupas sujas, mas, depois, com todos juntos de mãos dadas, visualizem a lua rosa do amor abrindo e unindo os corações.
Celebração de Hebe, a jovem deusa da primavera que servia ambrosia e néctar às divindades do Olimpo, garantindo, assim, sua eterna juventude. Hebe representava o aspecto jovem, de donzela, da deusa Hera. Com o advento dos mitos patriarcais, Hebe foi diminuída a uma simples mortal, sendo substituída no Olimpo pelo jovem Ganymede, o favorito de Zeus.

sábado, 28 de janeiro de 2012


A DEUSA PELE

Petroglifo 05/96
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A CASA DA DEUSA

A cratera do vulcão Kilauea está localizada no Parque Nacional dos Vulcões, no sudeste da Grande Ilha Havai. Apresenta-se em um espetáculo de poder e grandeza, e é o vulcão mais novo e o mais ativo do arquipélago.
O foco dos abalos sísmicos registrados são no poço de fogo Halemaumau. O poço é um lago de lava derretida, que borbulha em uma caldeira, com área de 10 Km2, no topo da montanha. A temperatura da lava pode atingir 1.200 grasuc Célcius mo centro do jorro e nas ondas vermelhas mais escuras, chega 650 graus . Chaminés lançam grandes blocos de pedra e toneladas de cinza. Prevalece, em geral, uma lava fina e fluida que escorre em forma de rios. Esta lava é chamada pelos havainos de POHOEHOE, que significa rio de lava mole. Os rios de lava podem chegar a alcançar uma velocidade de 55 km/h, em uma distância de 20KM, até se solidificarem. A lava mais espessa, que move-se lentamente, é chamada de AA. Quando estas correntes de lava atingem o mar, no sopé do Kilauea, dá-se o processo de formação de novas terras.

LENDAS

Antigas lendas havaianas atribuem as explosões dos espetáculos geológicos do vulcão Kilauea à presença de Pele. Deusa muito temperamental e habitante do kilauea, que há muito tempo atrás, veio para o Havai construir sua casa. Pele gosta de viver em poços profundos e cheios de fogo. Cansou de viver na Ilha Kauai e foi para a Ilha Oahu. Depois mudou-se várias vezes, criando as ilhas Molokai, Lanai e Maui. Hoje, vive na Ilha Havai, onde impôs sua presença com seus ataques de mau humor. No Kilauea, Pele fez sua morada. Os havaianos costumam dizer, que se pode ver Pele nadando na alaranjada lava incandescente. para os incrédulos mostram fios de cabelo de pele encrustados em porções de lavas endurecida. Presentes à Deusa, eram oferecidos nas correntes de lava incandescente. As oferendas eram diversas, carnes,frutas, entre elas o pequeno ohelo. No choque do rio de lava com o mar, o confronto de elementos. Na beira da praia, água morna aquecida pelo calor do Kilauea.
No Havai tem um ditado que diz: Cuidado com as velhas, pois uma delas pode ser Pele!!!
Conta uma lenda que um grande chefe chamado Kaha-Wali gostava de andar de trenó. Com falta de neve por perto, sómente existente em picos quase inacessíveis do Mauna Loa e Mauna Kea, os havaianos divertiam-se deslizando nas íngremes encostas cobertas de grama seca. Usando trenós compridos e estreitos, com lâmina de madeira de lei envernizada, atingiam grande velocidade chegando a chamuscar a grama. Um dia, quando Kaha-Wali se divertia no Kilauea, aproximou-se uma mulher feia e velha que lhe pediu o trenó .
Imprudentemente, Kaha Wali negou-se, sem saber que ela era Pele, a Deusa dos Vulcões. Pele gostava de andar entre os mortais como uma anciã. sem saber, Kaha-Wali ao desprezar o pedido de Pele, a enfureceu.
Os olhos de Pele transformaram-se em brasas e seus cabelos em labaredas. expressando sua raiva bateu o pé no chão abrindo uma fenda por onde jorrou lava. Kawa-Wali meteu-se no trenó e desceu a encosta como um louco, perseguido por torrentes de lava derretida comandadas por Pele. Quando o trenó perdeu o impulso, se pôs de pé e correu em direção ao oceano. No caminho cruzou com sua mãe e gritou:
"Que a senhora receba o perdão, porque a morte deve estar a caminho. Pele vem devorando tudo !!!
Depois encontrou sua esposa que lhe propôs para ficar com ela, para que morressem juntos. Kala-Wali agradeceu, mas continuou correndo. Passou por seu porquinho de estimação, chamado Aloi-puaa, parou para saudá-lo com um afago esfregando seu nariz em seu focinho, mas não demorou. A um passo na frente da lava, chegou até a praia, pulou em sua canoa e salvou-se, enquanto Pele furiosa atirava-lhe pedras.
Quando os visitantes incrédulos escutam estas lendas, os havaianos em resposta mostram a colina exata onde havia ocorrido o incidente. Uma cratera negra e sombria de cerca de 30 metros de altura, com uma rachadura na borda da face em direção ao mar, onde se nota a corrente de lava.
Além da mãe, esposa e porquinho de Kawa-Wali transformados em pedra pela lava, em uma baia pode-se ver enormes pedras. Esta é maneira folclórica que revela a forma simples do povo havaiano de interpretar e retraçar fatos, mitos e lendas e a formação das ilhas.

Celebração do Dia

28 DE JANEIRO
Dia dedicado à deusa Pele, a padroeira do Havaí, guardiã do fogo vulcânico. Sua presença ainda é extremamente marcante na história de seu povo, tanto como culto como quanto em suas manifestações vulcânicas permanentes. São comuns as oferendas de flores, cigarros, bebidas e jóias nas crateras do vulcão Kilauea, sua morada, bem como suas “aparições”, como uma linda mulher pedindo carona ou cigarros para os turistas desavisados nas noites de lua cheia, desaparecendo depois misteriosamente.
Up Helly Aa, festival escocês do fogo, celebrando a luz e o sol. Neste dia, purificavam-se as casas com tochas, honravam-se as divindades com fogueiras e oferendas e pediam-se bênçãos para o Ano Novo.
Na China antiga, peregrinação ao altar de T’sai Chen, a deusa da fortuna, para abençoar os símbolos da boa sorte, como o sapo, o morcego, as moedas e a caixa da prosperidade.
Adquira alguma imagem ou estatueta representando um destes símbolos e coloque-a em seu altar ou use o “sapinho da sorte” na bolsa.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


DEMETER E PERSÉFONE





                              Ceres/Deméter


                                                           CERES/ DEMETER 
Artigo sobre Deméter/ Ceres por Rodrigo Lacerda, disponível na Web , este artigo foi extraído do blog:http://www.rodrigolacerda.com.br/ceres-colecao-deuses-da-mitologia



Deméter, a deusa da agricultura, está muito próxima do trono do Olimpo. Ela é irmã de Zeus e sua aliada de primeira hora, nas lutas contra os titãs, que ao serem derrotados abrem caminho para a ascensão da terceira geração dos deuses, e contra os gigantes, que fracassaram ao tentar reestabelecer a antiga ordem no cosmos.
Essa proximidade se reproduz entre Júpiter e Ceres, os equivalentes romanos de Zeus e Deméter.
A principal colaboradora da coleção Deuses da Mitologia, a professora de arqueologia da USP Marlene Suano, mais uma vez nos dá uma “radiografia” completa dessa interessantíssima divindade. Temos aqui todos os atributos e epítetos da deusa, análises de seus principais festivais, de sua origens, amores e ódios.
Ser a deusa da agricultura, para os povos da Antigüidade, era lidar com a sobrevivência imediata de todos. O pão, alimento básico, era chamado de “o presente de Deméter” por ninguém menos que Homero.
E graças aos cereais que ela fazia crescer inventou-se também a cerveja.
E esses são apenas dois exemplos para se avaliar a importância de Deméter-Ceres.
Mas os ciclos naturais – semear, brotar, colher – e os ciclos da vida humana – nascer, crescer, morrer – cruzaram-se nesse mito de maneira muito bela.
Este é o tema essencial do mito da filha de Deméter, Perséfone (ou Proserpina, em Roma), que ao ser raptada pelo rei do mundo dos mortos aceita ser sua rainha e lá morar, subindo à superfície apenas na primavera e no verão para visitar a mãe.
Com isso, o culto a Deméter, além de implicações agrícolas óbvias, das plantações que anualmente nascem e morrem para renascer outra vez, ganha implicacões referentes à vida após a morte, ou à ressurreição. Perséfone é, em última instância, a “semente” da deusa da agricultura.
Neste número temos dois dossiês com imagens clássicas desses mitos na história da arte. O primeiro diz respeito justamente à intensa relação entre Deméter e Perséfone.
O outro, a um segundo mito que envolve a descida de alguém ao Hades, no caso, Orfeu, que desce em busca de sua amada Eurídice.
Esses dois mitos, e também os referentes a Dioniso e Asclépio, outros deuses que também morreram para renascer, são abordados numa brilhante caracterização dos cultos órficos, uma espécie de religião não-oficial na Antigüidade, mas na qual Deméter também desempenhava um importante papel.
Por Rodrigo Lacerda
                                                               PERSÉFONE


  http://yvannasaraiva.blogspot.com/2009/03/persefone.html 

Na Grécia antiga, Deméter/ Ceres era responsável por todas as formas de reprodução da vida, mas principalmente da vida vegetal, o que lhe rendeu o título de "Senhora das Plantas", "A Verde", "A que atrai o fruto" e "A que atri as estações". As pessoas a honravam ao usar guirlandas de flores enquanto marchavam pelas ruas, geralmente descalças. Acreditava-se que pisar na terra descalço aumentava a comunicação entre os humanos e a Deusa.                                           




                                         Perséfone




                                                    Por Claude Pouzadoux

Na mitologia grega, Perséfone era filha de Zeus e da deusa Deméter, da agricultura, tendo nascido antes do casamento de seu pai com Hera. Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, em sua adolescência, chamou a atenção do deus Hades que a pediu em casamento. Zeus, sem sequer consultar Deméter, aquiesceu ao pedido de seu irmão.
Hades aproveitou um dia em que Perséfone passeava sozinha. Quando ela se inclinou para aspirar o perfume de uma flor, a terra tremeu com grande estrondo.
Uma falha se abriu bruscamente, e dela surgiu o deus do Inferno, num carro puxado por quatro cavalos negros. A jovem nem teve tempo de se recuperar do susto, porque ele a agarrou pela cintura e a levou consigo. O carro sumiu tão depressa quanto tinha aparecido, e a brecha se fechou atrás deles.
Os gritos desesperados de Perséfone foram ouvidos por sua mãe, Deméter. Ela acudiu, mas tarde demais. Nada assinalava a passagem do deus. Somente o ar agitado conservava o vestígio dessa aparição súbita, e as flores caídas atestavam silenciosas uma agitação recente.
Apavorada, a pobre mãe não sabia mais aonde ia. Errava pelo lugar, esquecendo seus deveres para com os homens. Normalmente, sua função de deusa da colheita, do trigo e de todas as plantas lhe impunha vigiar a produção agrícola.
Na ausência de Deméter, o trigo se recusou a germinar, as plantas cessaram de crescer, e a terra inteira se tornou estéril.
Então os deuses resolveram intervir.O Sol, que tudo viu, revelou a Deméter onde estava sua filha.
A princípio ela ficou aliviada por Perséfone estar viva, mas quando soube quem a detinha, exigiu que Zeus obtivesse sua libertação.
"Entendo sua dor de mãe", o deus lhe respondeu. "Intercederei por você junto a Hades. Ele vai devolver sua filha, ou não me chamo Zeus!"
Mas Hades se negou a deixar a doce companheira partir. Deméter decidiu então abandonar suas funções. Pouco lhe importava como os deuses e os mortais viveriam sem ela.
Ela também não podia viver sem a filha. Assumiu o aspecto de uma velhinha e se exilou
voluntariamente na terra.
Iniciou-se então um período cruel para os homens. De novo o solo secou, e a fome ameaçou a espécie humana.
Essa situação não podia mais persistir. Os deuses se reuniram no palácio de Zeus e concordaram em persuadir Hades a devolver Perséfone à mãe.
Zeus tomou a palavra: "Caro irmão, você é o soberano do reino subterrâneo. Como tal, age de acordo com a sua vontade, contanto que não se meta neste mundo.
Ora, desde que você reteve Perséfone, sua mãe recusa alimento aos mortais. Pela mesma razão, os sacrifícios se fazem raros. Você não pode deixar essa situação se agravar. Devolva a moça!" "Está bem!", disse o deus esperto. "Mas antes preciso verificar se ela não comeu ou bebeu alguma coisa durante sua estada, senão ela não pode mais voltar à terra. E a lei."
Interrogada, Perséfone respondeu com candura que tinha experimentado as sementes de uma romã. Hades exultou. Mas acabaram fazendo um trato:
Deméter teve que aceitar que sua filha permanecesse três meses ao lado de Hades e subisse para ficar com ela o resto do ano.
Assim é que, durante três meses, a terra se entristece, junto com Deméter, pela
ausência de Perséfone.

E o inverno, e o solo se torna improdutivo. Logo que a moça volta, a vida renasce, e a natureza inteira festeja o encontro entre mãe e filha. Somente Hades acha demorada essa primavera que o separa de sua companheira.
 

Fonte: Contos e lendas da mitologia grega / Claude Pouzadoux;ilustrações de Frédérick Mansot; tradução de Eduardo Brandão. — São Paulo: Companhia das Leiras, 2001
Imagem: Google.






                                                                   PERSÉFONE

LILITH

LILITH
Lilith é a deusa primordial da magia feminina. Existem numerosos contos sobre ela na mitologia judaica, onde tem bons e maus papéis. Muitas mulheres hoje olham para ela para encontrar o seu próprio poder, a capacidade de sobreviver na selva do mundo e escolher o seu próprio destino,sem depender dos homens.

Celebração do Dia

27 DE JANEIRO
Celebração romana de Sementivae Feria, dedicada às deusas dos grãos e da Colheita Ceres, Deméter, Cibele e Gaia.
Medite a respeito de seu potencial não desenvolvido; pense nele como uma semente, esperando preparativos e auxílios para germinar e frutificar.
Comemoração de Ishtar na Babilônia, a deusa do amor e da fertilidade, adaptação da deusa suméria Inanna, sendo seus mitos e atributos muito semelhantes. Ishtar foi assemelhada à deusa lunar fenícia Astarte, com seus mitos e imagens confundindo-se muitas vezes.
Os povos pré-colombianos celebravam neste dia, Huitaca e Si, as deusas da Lua e da magia. No Brasil, os índios tupi-guarani veneravam Yacy como lua cheia e mãe da natureza.
Paganalia, celebrações romanas para Tellus Mater, a Mãe Terra.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


Zen Tarot Card
Aventura

O Zen diz que a verdade não tem nada a ver com autoridade, que a verdade não tem nada a ver com tradição; que a verdade não tem nada a ver com o passado: a verdade é uma realização radical, pessoal. Você precisa conquistá-la.

O conhecimento oficial é coisa segura; a busca do conhecimento pessoal, porém, é muito, muito arriscada. Ninguém pode garantir o resultado. Se você me perguntar se posso garantir alguma coisa, direi que não posso garantir-lhe nada. Só posso garantir o perigo - isso é certo. Só posso garantir-lhe uma longa aventura, com todas as possibilidades de dar errado e de nunca se atingir a meta. Uma coisa, porém, é certa: a própria busca irá ajudá-lo a crescer.
Só posso garantir-lhe o crescimento. O perigo estará lá, o sacrifício estará lá; você estará mergulhando a cada dia no desconhecido, em terreno inexplorado, e não haverá nenhum mapa a seguir, nenhum guia para acompanhar. Sim, há milhões de riscos e você poderá desviar-se, poderá perder-se, mas é esta a única maneira de crescer.
A insegurança é a única senda para o crescimento, enfrentar o perigo é a única forma de crescer, aceitar o desafio do desconhecido é o único caminho para se crescer.
Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 7

Comentário:
Quando estamos realmente com espírito de aventura, andamos exatamente como esta criança. Cheios de confiança, vamos, passo a passo, saindo da escuridão da floresta para o clarão da luz, levados pela nossa capacidade de nos maravilharmos, na trilha do desconhecido.
A idéia de aventura realmente não tem nada a ver com planos e mapas, programações e organização. O Valete do Arco-Íris representa um estado de espírito que pode tomar conta de nós em qualquer lugar -- em casa ou no escritório, no campo ou na cidade, num empreendimento criativo ou no nosso relacionamento com outras pessoas. Sempre que nos lançamos ao novo e desconhecido com o espírito confiante de uma criança, inocentes, abertos e vulneráveis, até mesmo as menores coisas da vida podem transformar-se nas maiores aventuras.

Celebração do Dia

25 DE JANEIRO
Disting, importante dia no calendário rúnico dedicado às Disir, deusas protetoras dos homens, acompanhantes da deusa do destino Urdh.
Na mitologia eslava, as deusas do destino se chamam Rodjenice ou Rozdenici e, da mesma forma que as Parcas gregas, acompanhavam todos os nascimentos, tecendo, medindo e cortando o fio da vida. Para atrair suas bênçãos aos recém-nascidos, elas deveriam receber uma parte da comida da festa de batizado. Antigamente, as mães enterravam a placenta de seus filhos sob uma árvore frutífera, invocando essas deusas para protegerem-nos.
Festival vietnamita Tet, invocando as bênçãos das divindades e dos ancestrais com orações e oferendas, afastando as energias negativas e os espíritos maléficos com assobios, sinos e tambores.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

carta do dia: Roda da Fortuna


Zen Tarot Card
Mudança

A vida segue repetindo-se despreocupadamente -- e a menos que você se torne muito consciente, ela continuará se repetindo, como uma roda. Por isso é que os budistas chamam a isso de roda da vida e da morte -- roda do tempo. Tudo se movimenta como uma roda: ao nascimento se segue a morte, à morte o nascimento; ao amor se segue o ódio, ao ódio o amor; ao sucesso se segue o fracasso, ao fracasso o sucesso. Basta olhar à volta...

Se lhe for possível observar apenas por alguns dias, você perceberá um padrão se definindo: o esquema da roda. Em um dia, numa bela manhã, você se sente tão bem, tão feliz e, no outro dia, está chateado, tão infeliz, que começa a pensar em cometer suicídio. Há apenas alguns dias você se sentiu tão cheio de vida, tão abençoado, que agradecia a Deus, pois você estava num estado de espírito de profunda gratidão, e hoje há um grande sentimento de inconformismo, e você não vê razão que justifique continuar vivendo...
E essa alternância vai se repetindo, mas a gente não chega a perceber o padrão.
Uma vez que você perceba o padrão, você pode libertar-se dele.
Osho Take it Easy, Volume 1 Chapter 7

Comentário:
O símbolo desta carta é uma roda enorme que representa o tempo, o destino, o karma. Galáxias orbitam em torno desse círculo que está em constante movimento, e os doze signos do zodíaco aparecem à sua volta. Na parte de dentro da circunferência estão os oito trigramas do I Ching, e mais próximo ao centro aparecem as quatro direções, cada qual iluminada pela energia do relâmpago. O triângulo giratório neste momento está apontando para cima, em direção ao divino, e o símbolo chinês do yin e yang, macho e fêmea, o criativo e o receptivo, fica no centro.
Com freqüência tem sido dito que a única coisa que não muda no mundo, é a própria mudança. A vida está mudando continuamente, evoluindo, morrendo e renascendo. Todos os opostos têm um papel nesse vasto esquema circular. Se você se agarrar à borda da roda, poderá ficar tonto! Avance em direção ao centro do ciclone e relaxe, sabendo que esse estado também passará.