Tarot~~Espelho da Alma~~

ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

quarta-feira, 31 de outubro de 2012



O FEMININO SUBTERRÂNEO

ERESHKIGAL,


A DEUSA DO SUBTERRÂNEO



Fui até lá de livre vontade.
Fui até lá com meu vestido mais lindo, minhas jóias mais preciosas e minha coroa de Rainha do Céu.
No Inferno, diante de cada um dos sete portões, fui desnuda sete vezes de tudo o que pensava ser, até que fiquei nua daquilo que de fato sou.
Então eu a vi:
Ela era enorme e escura e peluda e cheirava mal.
Tinha cabeça de leoa, patas de leoa e devorava tudo que estivesse à sua frente.
Ereshkigal, minha irmã
Ela é tudo o que eu não sou
Tudo o que eu escondi
Tudo o que eu enterrei
Ela é o que eu neguei
Ereshkigal, minha irmã,
Ereshkigal, minha sombra,
Ereshkigal, meu eu
.


Ereshkigal é a Deusa Suméria, Rainha dos Mortos e do Mundo Subterrâneo. Seu nome significa "Senhora da Grande Habitação Inferior". Entretanto antes de ser relegada ao "kur" (palavra que significa Mundo Inferior), era uma Deusa dos grãos e morava na parte superior da terra. Caracterizava portanto, o crescimento dos cereais. Como Deusa dos grãos, era conhecida como Ninlil, sendo esposa de Enlil, um Deus Sol de segunda ordem. Como mulher deste Deus, foi violentada por marido diversas vezes, oculto em vários disfarces. Mas acabou sendo castigado pela violência perpetrada e mandado para o mundo inferior, onde toma o nome de Gugalana. A Deusa, entretanto, amava muito seu marido e seguiu-o, tornando-se então, Ereshkigal.

Sua violentação é análoga com a história de Perséfone, mas mostra a potência primitiva e paradoxal de forma mais crua, havendo em Ereshkigal muita das Gógonas e da Deméter Negra: o poder, o terror, as sanguessugas sobre a cabeça, o olhar terrível congelando a vida, a ligação íntima com o não-se e o destino. A Deusa contém e personifica as regras do mundo inferior, ao sentar-se frente aos sete juízes para receber aqueles que vêm até ela através dos sete portões de sua casa de lápis-lazúli. Em alguns mitos seu consorte era Ninazu (deus da cura) e em outros, Nergal (deus da peste, da guerra e da morte).

A violentação da Deusa, estabelece ainda, o domínio do masculino sobre a vida em sociedade, relegando o poder feminino e a fertilidade ao mundo inferior.

Em uma das primeiras violentações Ninlil-Ereshkigal por Enlil, nasceu Nana-Sin, o Deus Lua, nascido no mundo inferior antes de levantar-se para iluminar o Céu e medir o tempo com seus ciclos. Nana-Sin é o pai de Inanna, sendo portanto, Ereshkigal sua avó nessa genealogia. Ereshkigal tornou-se um símbolo da morte aterrorizada para o mundo patriarcal e foi banida para o subterrâneo. Como Kali, Ereshkigal, através do tempo e do sofrimento, dos quais, entretanto, jorra avida. Ela simboliza o abismo, que é a fonte e o fim, a base de todos os seres.



Os domínios de Ereshkigal representam uma única certeza: de que todos nós um dia morreremos. Mas devido esta certeza, esse reino é a manifestação do desconhecido, onde a vida consciente se encontra em estado de adormecimento.

O vizir de Ereshkigal chamava-se Namtar, "destino". O reino da Deusa tinha legalidade própria, à qual os Deuses da Suméria se curvavam. É a lei do grande subterrâneo, lei da realidade, das coisas como elas são, uma lei natural pré-ética e freqüentemente aterrorizadora, que sempre precede os julgamentos do superergo patriarcal e daquilo que gostaríamos que acontecesse. Mas Ereshkigal nunca aflorava em seu aspecto terrível. Quando os Deuses realizavam suas festas, pediam que alguém fosse buscar sua comida. Mas ela não é antagônica ao masculino, pois vivia rodeada de juízes, consortes e criados são homens e ela gera e dá à luz a meninos. Portanto, contrariando tudo o que já foi escrito, esta Deusa nos sugere que a consciência das camadas profundas do psique não é uma adversária da consciência patriarcal.



INANNA E ERESHKIGAL



Ereshkigal era irmã-avó de Inanna, que desce até seu território para assistir os funerais Gugalana (marido de Ereshkigal). Mas ela se enfurece e exige que a Deusa do Mundo Superior seja tratada de acordo com as leis e ritos destinados a todos que entram em seu reino: deverá ser trazida até sua presença nua e curvada.

Seu vizir acolhe suas órdens e a cada uma das setes portas de entrada, ele remova uma das vestes de Inanna. Agachada e nua, como os sumérios eram colocados em seus túmulos, ela é julgada por sete juízes. Em seguida, Ereshkigal mata-a e enfia seu corpo em um poste, onde se transforma em uma carne esverdeada pela putrefação. Só depois de três dias é que sua assistente Ninshubur coloca em execução suas instruções para resgatá-la. Mas é somente Enki, o Deus das águas e da sabedoria que se dispõe a ajudá-la. Resgata a Deusa se utilizando para isso dois carpidores que ele modela com a sujeira que se acumulou debaixo de sua unha. Esses entram no Mundo Inferior sem serem notados, levando o alimento e a água da vida que Enki lhes dera. Mas só asseguraram a libertação de Inanna quando compadeceram-se de Ereshkigal, que estava gemendo de dores de parto. Extremamente grata pela empatia dos carpidores, entrega o corpo de Inanna.



Depois Inanna precisará enviar alguém ao Mundo Inferior para ocupar seu lugar. O escolhido será Dumuzi, seu consorte que teria usurpado seu trono. Mas ele será protegido por sua irmã Gehstinana. Inanna decide então que ambos devem dividir a condenação, e passar seis meses cada um no mundo subterrâneo.

Esta história nos serve de modelo cósmico, sazonal, transformativo e psicológico. Este é o filme cuja projeção cura as feridas de todas nós mulheres que crescemos sob o patriarcalismo e lutamos com problemas semelhantes.



ERESHKIGAL COMO ARQUÉTIPO



Ereshkigal é a Deusa que enfurece se for desrespeitada, mas ela não constrói um sistema de ataque, nem seus próprios limites. Vemos sua projeção na figura da mãe que se torna inimiga, se houver recusa no reconhecimento de sua sabedoria. Esta atitude equivale a anular a sua própria origem, pois Ereshkigal é a avó do Sol e das Estrelas. De seu ventre surgem as luzes celestes e os filhos da peste e da morte. É a fonte da consciência trazida pelas luzes orientadas do céu e pelas dores e medos mortais.

Há afeto, energia e legitimidade em Ereshkigal, mas há também seus olhos de morte. Arquetipicamente, esses olhos de morte são implacáveis e profundos, enfocando uma objetividade imediata que considera as pretensões, os ideiais e mesmo a individualidade e o relacionamento como coisas irrelevantes. Eles também encerram e possibilitam o mistério de uma percepção radicalmente diferente e pré-cultural. Como os olhos das caveiras em volta da casa da bruxa e deusa russa da natureza, a Baba Yaga, eles percebem com a objetividade própria da natureza e de nossos sonhos, escavando alma a dentro, para encontrar a verdade nua, e ver a realidade por trás de sua miríade de formas, ilusões e defesas.



Quando não reverenciadas, as forças de Ereshkigal são sentidas como depressão e uma abissal agonia de desamparo e futilidade, desejo inaceitável e energia destrutivo-transformadora, autonomia inaceitável, que desintegram, resolvem e devoram o senso individual de capacidade e valor. Uma mulher sob o domínio de Ereshkigal, acaba cortada de seus afetos primais, perdendo a consciencia em relação a eles. Pode sentir-se presa em uma estase sem fim, incapaz de mover-se, sentindo o desespero pesado e o vazio de quem é violentada pelo seu "animus".

Ereshkigal não aceita ser reverenciada pelos modos convencionais, pois ela exige a morte, a destruição completa das diferenças, a transformação total. Somente um ato de rendição completa e voluntária poderá transformar o lado sombrio desta Deusa Escura.

Só quando formos reduzidas à dor de uma profunda depressão que adormece os sentidos e nos reduz ao caos é que nos encontraremos com a Deusa Ereshkigal. O contato com ela enraíza a mulher e aglutina sua potencialidade para confrontar o masculino e o patriarcado de igual para igual. As descidas mais profundas levam à reorganização e transformação radicais da personalidade consciente.



Todas as mulheres devem ter a ousadia de saltar para a escuridão. No alento frio do domínio espiritual, podemos experimentar nossa própria frieza, à fim de nos livrarmos da compulsão de relacionamentos que nos escravizam. Também para engrentarmos uma vida sobrecarregada e ir contra ela, a morte surge como um valor supremo.

Nós mulheres, temos uma longa história que está se tornando consciente. Não há modelos que se adaptem perfeitamente à nossa situação atual, mas por meio das lendas antigas, saberemos quais as forças deveremos servir. Está ainda para ser vivido ou até escrito a forma pela qual alcançaremos o equilíbrio e desenvolvimento individual, enquanto descemos e subimos, para novamente iniciarmos um novo ciclo.

Somos todos nós um pequeninho fragmento da história, mas contemos a promessa dela inteira. Como viajantes de um tempo que enterrou nossas Deusas, nossa tarefa de individualização é uma nota que se destaca como uma grande canção que vem sido cantada desde os primórdios.



RITUAL



Coloque uma vela preta no ponto sul de seu altar, uma vela branca ao norte e um cálice no centro.

Trace o círculo.

Invocação:

Acenda a vela preta e diga:

Oh Grande Deusa Ereshkiga,

Junte-se a mim neste local sagrado.

Ajude-me a crescer,

Para que eu possa fazer diferença neste mundo.

Ensina-me a responder com amor e bondade,

Toda a crueldade que me é dirigida.

Passe o seu atame três vezes através o fogo da vela preta e diga:

Oh Deusa do Subterrâneo,

Com o fogo desta vela preta,

Ajuda-me a queimar e afastar de minha vida

Toda a obscuridade.



Visualize todas as coisas ruins sairem de você e fundirem-se com a chama da vela. Depois apage-a.

Tome um outro gole do cálice e diga:

Que esta bebida da purificação,

Me deixe livre de qualquer mal.

Agora acenda a vela branca. Olhe para sua chama, observe sua cor demoradamente e diga

Ereshkigal, busco minha renovação interior.

Ajuda-me a curar as feridas deixadas

Do mundo que agora saiu de mim.

Faça com que volte a rejuvenescer meu interior,

Para que eu possa ter mais compaixão e paciência

Com aqueles que tentam me prejudicar.

Reflita sobre o processo desta renovação. Sinta que cada parte de seu corpo se torna mais forte, mais saudável, mais puro.

Diga então:

Oh Grande Deusa Ereshkigal,

Ajuda-me a levar este crescimento e renovação

Comigo para minha vida cotidiana.

Apague a vela branca.

Abra o círculo
PESQUISADO E DESENVOLVIDO POR
Rosane Volpatto
Ereshkigal

EreshkigalEreshkigal: "Senhora da Grande Terra" e "amante do submundo." Na Mesopotâmia Ereshkigal mitologia (suméria e acadiana) é o governante do submundo (Kigal), irmã subterrâneo de Inanna ou Ishtar e Nergal ou a mulher do Gugalanna e mãe e esposa de Ninazu. Como é o seu mensageiro Namtar disponível. Em seu reino para receber os mortos e levanta-lhes o "olho da morte", onde ela um quórum de sete sob juízes seculares de lado é (Bellinger (1997), p 135).
Assim como em outras cosmovisões habituais era o reino de Ereshkigal que será abaixo do oceano primordial Apsu, tão escuro e inóspito e cheio de poeira. De poeira e cinzas, eles devem ser alimentados ali, a beber água suja. Quem quer vir com ela, a necessidade de passar por sete muros, onde cada objetivo é colocar uma peça de roupa antes de uma das faces da deusa nuas (Storm, p 32).
Passagem de Inanna ao submundosobe Em um momento de perturbação, a grande deusa do céu com seu Ereshkigal irmã no submundo para lá também para demonstrar o seu direito ao poder.
"Inanna, Rainha da Grã Acima desceu ao Abaixo Grande, decorado com a insígnia da sua mundana . torna Ninshubur, seu servo, ela acompanhou Quando Inanna não voltar, ela deve cantar uma queixa aos deuses e depois ir e pedir ajuda. primeiro a Enlil, em seguida, Nanna, e se isso não poderia ajudar a Enki o deus da sabedoria, que conhece sobre a comida e da água da vida.
Inanna deixando Ninshubur para só ir em frente. Quando ela chegou até as portas do inferno, ela bateu na porta e exigiu em uma ingestão de voz. Neti, que pediu goleiro quem ela era, você respondeu .. "Eu sou Inanna Rainha do Céu" "Se você é Inanna, Rainha do Céu, realmente", disse Neti, "por que você quer, então pegue a estrada em que nenhum viajante retorna" "Por causa da minha? irmã mais velha Ereshkigal ... "Inanna disse:" Seu marido, Gugalmanna, o Touro do Céu, morreu. Eu vim para assistir às exéquias "Neti realizada consulta com Ereshkigal, a rainha do submundo como eles ouviram que sua irmã mais velha, forte e radiante no portão estava, adornadas com os sete personagens do seu poder - ME .. O que a sua deve reivindicação suportar uma deusa poderosa para o reino da morte, como foi Ereshkigal irritado você ordenou Neti, envolver Inanna - .. no entanto, ela deve sentar-se em cada um dos sete portões para o submundo de uma das suas vestes e sua "ME", de modo que a . acabar nu e impotentes deve entrar no submundo
entrar Inanna era permitido, mas em cada um dos sete portões, ela era uma de suas roupas e jóias removido cada vez que ela perguntou: "Qual é o" E cada vez que se lhe respondeu:. "Quiet, Inanna, os caminhos do submundo são perfeitos. Eles podem não ser posta em causa "Inanna Nua e curvada em pé diante do trono de sua irmã, os sete juízes do submundo falar a sua opinião sobre isso e Ereshkigal jogou o olhar da morte em sua Assim morreu Inanna e foi - ... Um pedaço podre da carne -. pendurado em um gancho na parede
Quando Inanna não era depois de três dias e noites de volta, se ela Ninshubur servo, como lhe haviam dito que ela concordou com o canto fúnebre Então, ela fez seu caminho para Enlil Mas seus apelos ... foram em vão: quem é que vai para a terra dos mortos, disse ele, que não retorna também Nanna não poderia ajudar porque ela foi para Enki, Enki e astuto compreendido e ajudado ...
Enki criado a partir da terra sob as unhas de suas duas sendo duas mãos que não eram nem feminino nem masculino, kurgarra e galatur deu-lhes a comida e da água da vida, e instruiu-lhes o que tinha que fazer no submundo.
kurgarra e galatur desceu ao submundo, caiu pelas frestas da porta e veio a Ereshkigal.
Ereshkigal - a amante do submundo estava sentado nu e selvagem em seu trono e gemia: "Oh! Oh! My Heart "e os dois seres também gemia:" Oh! Oh! ! Sua mente "Ela gemeu:" Ohhhh! Oh! Minha aparência ", e os dois foram gemendo," Ohhhh! Oh! ! Sua aparência "Ela gemeu:" Oh! Oh! Meu instinto "e os dois gemia:" Oh! Oh! Sua barriga! "Ela gemeu," Oh!Ohhhh! Minhas costas "e os dois gemia:" Oh! Ohhhh! ! Sua volta ", ela suspirou," Ah! Ah! My Heart "e os dois suspirou:" Ah! Ah! ! Seu coração ", ela suspirou," Ah! Ahhhh! , Meu fígado "e os dois suspirou:" Ah! Ahhhh! Seu fígado! "
Ereshkigal, mas também estava ciente dos dois que estava gemendo com ela gemeu e suspirou e foi tocado por sua simpatia. "Eu vou dar-lhe o dom de água, o rio em sua plenitude.", ela prometeu. " Nós não queremos isso ", respondeu kurgarra e galatur Ereshkigal disse." "." Eu vou te dar o grão-presente, os campos na época da colheita, não queremos isso ", respondeu kurgarra e galatur." Então diga, o que você quer? ", perguntou Ereshkigal. Desde que exigiu cadáver de Inanna pendurados em ganchos na parede, e foi entregue a eles.
kurgarra derramou o alimento da vida no cadáver. galatur despejou a água da vida para o corpo. Como era Inanna revivido.
Como Inanna estava prestes a sair do submundo, os juízes segurado. "Ninguém nasce do submundo não marcado", disseram eles. "Se Inanna deseja voltar do submundo, eles precisam deixar alguém em seu lugar."
Quando Inana deixou o submundo, ela seguiu o demônios terríveis do submundo para trazer a sua hipoteca. Como primeiro encontro Ninshubur que esperou de luto sobre ele, e os demônios que queriam levar com eles.
Inanna, mas não queria a seu servo fiel, que os salvou da morte abster-se. seguinte eles se encontraram Shara, seu filho, que lamentou também para eles. Mas Inanna queria dar a ele.
Mesmo Lulal filho dela, o entgegenkam-los junto com roupas de luto, mantê-lo queria. Finalmente chegaram ao seu próprio palácio, em a Dumuzi, seu marido, adornado com o símbolo de seu poder sobre o trono sab ele não chorou e, obviamente, gostava de seu papel como rei. Inanna Como jogou o olhar da morte dele e ordenou aos demônios para levá-lo com eles. " Mas logo percebeu a deusa que sem o marido não fecundar o mundo poderia colheitas que foram, as mulheres já não gebärten, secos dos rios - Como ela percebeu seu erro terrível e acusou seu sofrimento. Mais uma vez, era o deus Enki, que conhecia uma solução, e Ereshkigal mudou-se para um compromisso
. Durante seis meses deve Dumuzi para ser substituído por seu Geshtinanna irmã para que o mundo pudesse florescer novamente
E assim aconteceu a cada ano que a reunião Dumuzi com sua esposa para reavivar o mundo e para a fertilidade renovada do homem e natureza levou.

Celebração do Dia

31 DE OUTUBRO
Samhain, o mais importante dos oito Sabbats celtas, marcando o início do Ano Novo celta e o último festival da colheita. Nesta noite, celebra-se a deusa em sua face escura, como a Anciã, a senhora da morte e da sabedoria, buscando-se o contato com os espíritos dos familiares falecidos e dos ancestrais.
Seguidores da tradição Wicca e druídica do mundo inteiro celebram esse Sabbat com fogueiras, rituais para os ancestrais, uso de adivinhações (bola de cristal, espelho negro, caldeirão com água) e oráculos (runas, tarot, I Ching). Os celebrantes usam trajes especiais, máscaras de animais e lanternas de abóboras, consumindo comidas e bebidas tradicionais (torta de abóbora, maçãs assadas, bolo dos ancestrais). É o único dia em que os celtas procuravam intercâmbio com o além, “conjurando” espíritos e se comunicando com aqueles que estavam no País do Verão, a terra onde as almas esperam a reencarnação. Segundo as lendas, todos aqueles que tinham morrido durante o ano, esperavam o dia do Samhain, quando os véus que separam os mundos são mais tênues, para atravessar as fronteiras. Para guiá-los nesta passagem, eram acesas fogueiras, tochas, velas e as lanternas de abóbora.
Celebrações gregas dedicadas às deusas Perséfone e Hécate, senhoras do mundo subterrâneo. As versões cristianizadas desses antigos festivais são o Dia dos Mortos e as festas mundanas conhecidas como Halloween.
Quarto dia das celebrações de Isia, com procissões e oferendas públicas e rituais secretos no interior do templo de Osíris.
Celebravam-se também as deusas solares Bast e Sekhmet, em seus aspectos escuros, como destruidoras do mal e condutoras das almas.
Na antiga Suméria, reverenciava-se Ereshkigal, a deusa da escuridão e da morte, senhora do mundo subterrâneo e irmã de Inanna. Originariamente era um dos aspectos da Mãe Terra, semelhante a Ishtar, Irkalla e Mami, entre outras.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Celebração do Dia

29 DE OUTUBRO
Celebração do deus Baal e da deusa Beltis ou Baalath, na Fenícia, com fogueiras e ritos sexuais. Baal era o deus da fertilidade, do céu, do Sol, das nuvens e da atmosfera, enquanto Baalath era a deusa da Terra, da natureza e dos nascimentos. Baalath se apresentava de várias formas, fosse usando um disco com chifres lunares, fosse usando uma tiara com serpentes. Um de seus aspectos – Baalath Ashtart – teria vindo do céu, na forma de uma estrela de fogo, caindo no lago Aphaca, onde foi construído seu templo em torno dessa “Pedra do Céu”.
Dia das Almas, festa dos mortos na tradição dos índios Iroquois, reverenciando os ancestrais. A deusa criadora e destruidora da vida na mitologia Iroquois é Aataentsic, “A Mulher que caiu do céu”, considerada a primeira mulher de sua civilização. Ela regia o céu, a Terra e a magia. Ela curava, mas também provocava doenças fatais sendo, por isso, encarregada da guarda das almas à espera do renascimento. Sua equivalente na mitologia Zuni era Awitelin Tsita.
Comemoração de Aditi, a deusa hindu que representava a Mãe Espaço, o próprio cosmo e a criação contínua. Ela gerou várias divindades que também tinham seu nome - as Adityas -, que correspondiam aos meses e aos planetas.
Segundo dia de Ísia, com a preparação das réplicas do corpo morto de Osíris com areia e pasta de grãos (cevada). Essas efígies podiam ser molhadas com a água do Nilo, para que as sementes brotassem ou secas ao Sol, embalsamadas e enterradas, para serem desenterradas e celebradas no fim do festival.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012


"GOSTO DAS MULHERES QUE ENVELHECEM"

De METAMORFOSE


Recebi de uma amiga um poema que achei fantástico. Gostei mais ainda porque o autor é um homem, o poeta Nuno Júdice. Este poema me chamou bastante atenção porque estou sendo regida pela Deusa irlandesa Sheela Na Gig.

É o seguinte, costumo tirar uma carta do Oráculo da Deusa, de Amy Sophia Marashinsky, em todo sabbat e esbat, isto é, em todos os festivais da Roda do Ano e em todas as luas cheias.

Tiro este oráculo tendo em mente a Deusa que me regerá pelo período, quais energias estarei vivenciando, qual Deusa estará me orientando. Isto me faz sempre ir buscar mais informações sobre a Deusa em questão, o que me ajuda a me conectar mais ainda com ela. É diferente de seguir a interpretação da autora do livro, isto costumo fazer quando recorro ao oráculo para fazer uma pergunta específica.

Bom, tirei Sheela Na Gig no sabbat de Luhgnnasdh, no último dia 2. Ela é uma Deusa Anciã, Deusa da vida e da morte, da fertilidade e da sexualidade. Era retratada como uma mulher velha, esquelética, com os seios caídos, cabelos brancos, representando o aspecto da morte, ao mesmo tempo que abria sua vulva enorme, representação do portal da vida.

Os Celtas reverenciavam o poder sagrado dos órgãos genitais femininos e, esta representação da Deusa servia também como proteção.

Mais tarde a Igreja Católica e o patriarcado transformaram esta representação da Deusa em símbolo do “demônio”. Mais uma vez um exemplo do massacre ao poder sexual feminino tão bem expresso na figura de Sheela Na Gig, que mesmo com uma aparência decrepita triunfa com a sua sexualidade exposta, viva e alegre.

Sheela Na Gig ensina que o medo da velhice é o medo da vida, o medo do ciclo natural de vida e morte. Ela mostra que há poder na velhice, que há glória na velhice e principalmente, que há autenticidade na velhice.

Divido então com vocês este poema de Nuno Júdice.

Gosto das mulheres que envelhecem

Gosto das
mulheres que envelhecem,
com a pressa das suas rugas, os cabelos
caídos pelos ombros negros do vestido,
o olhar que se perde na tristeza
dos reposteiros. Essas mulheres sentam-se
nos cantos das salas, olham para fora,
para o átrio que não vejo, de onde estou,
embora adivinhe aí a presença de
outras mulheres, sentadas em bancos
de madeira, folheando revistas
baratas. As mulheres que envelhecem

sentem que as olho, que admiro os seus gestos

lentos, que amo o trabalho subterrâneo
do tempo nos seus seios. Por isso esperam
que o dia corra nesta sala sem luz,
evitam sair para a rua, e dizem baixo,
por vezes, essa elegia que só os seus lábios
podem cantar.

Nuno Júdice

FREYA - A GRANDE E BELA DEUSA NÓRDICA!



Freya é considerada a mais bela das Deusas nórdicas. Ela se apresenta portando um encantado colar de âmbar e, ora um manto de plumas de cisnes, ora uma capa de pele de falcão. Viaja pelos céus em uma carruagem puxada por gatos.

Freya, outras vezes, aparece representada usando armas de guerra pois um aspecto seu presidia as batalhas. Geralmente as Deusas do amor são também Deusas da guerra, pois os dois estavam intimamente ligados, já que o poder da Terra, sua fertilidade - energia feminina, da Deusa - era concedida ao Rei vencedor das batalhas.

Deusa da magia e adivinhação, Freya ensinou os segredos das runas ao Deus Odin e foi quem iniciou os Deuses nas Artes Mágicas.

Vejo Freya como uma Deusa da vida e da morte. Ela é a líder das Valquírias - as Amazonas Celestes - que levavam as almas dos mortos nas batalhas para o seu reino. Porém, a essência de Freya é a vida, pois ela é a Deusa da fertilidade, da sexualidade, do amor e da beleza.

Os norte-europeus denominaram a sexta-feira de "Friday" em homenagem a sua Deusa sensual, Freya. Mesmo com o contra da Igreja, os casamentos continuaram a acontecer neste dia visando atrair as bênçãos desta Deusa, cujo nome significa "concubina".

Há vários mitos sobre Freya, o que eu mais gosto me faz lembrar de Ísis à procura de Osíris.
Freya era casada com Odr e com ele tinha duas filhas. De repente seu marido desaparece. Freya sem entender, pois era muito feliz com ele, sente-se profundamente triste e derrama lágrimas sobre a Terra. Estas se transformam em âmbar e ouro. A Deusa resolve procurar Odr. Ela anda por todos os lugares procurando o marido sem sucesso. Resolve viajar pelos Nove Mundos encontrando-o por fim. Odr está sentado em uma árvore contemplando o silêncio. Quando avista Freya seus olhos se iluminam de alegria. O casal retorna feliz para Asgard, a Casa dos Deuses.

Freya é uma Deusa extremamente poderosa. Filha de Njörd (Deus do Mar) e de Skadi (Senhora dos Invernos e Caçadora das Montanhas), ela é também protetora do matrimônio e dos recém-nascidos.

Com a habilidade de mudar de forma, a Deusa Freya é a senhora de seidr, uma técnica mágica de natureza xamânica que envolve transe, transmutação, cura, magia sexual, viagem do corpo astral. O seidr era praticado pelas Volvas, sacerdotisas de Freya, que não costumavam se casar, mas tinham muitos amantes.

Alguns homens também praticavam o seidr vestidos de mulher, isto como símbolo da tradição que afirmava que um homem deve se transformar em uma mulher a nível espiritual para servir à Deusa. Vejo aqui a demonstração pura de como é de extrema importância para a evolução dos homens se conectarem com a sua própria energia feminina( nada a ver com direção sexual). Os xamãs guerreiros, por exemplo, passam primeiramente por esta iniciação no feminino, antes de serem considerados bons guerreiros.

Podemos ver que Freya é uma Deusa que abrange vários aspectos. Ela é uma Deusa Tríplice, uma Deusa de grande beleza, força e poder. A sexualidade e o amor são fortemente regidos por ela.


Celebração do Dia

15 DE OUTUBRO
Comemoração, nos países nórdicos, de Freyja ou Freya, a deusa do amor e magia, condutora das almas para o mundo subterrâneo.
Freyja era a Matriarca Ancestral do grupo de divindades Vanir, precursoras dos Aesir, as divindades patriarcais vindas da Ásia. Como dirigente das matriarcas ancestrais Afliae, as poderosas e das Disir, as avós divinas, Freyja tinha muitos atributos. Ela regia o amor, a fertilidade, a sexualidade, a Lua, o mar, a Terra, o mundo subterrâneo, o nascimento, a morte e a magia. Aparecia como uma deusa tríplice (virgem, mãe, anciã), como senhora dos gatos, dirigente das Vaquírias e condutora das almas dos guerreiros mortos em combate, das quais metade ia para seu reino e a outra metade para o palácio de Odin. Freyja era irmã e consorte do deus da fertilidade Frey, com quem formava o casal divino. “A senhora e o Senhor”, celebrado nos ritos de fertilidade com o “casamento sagrado”, a união sexual entre o rei do ano e da sacerdotisa da Deusa.
Freyja era representada como uma linda mulher vestida com um manto de peles de gato, enfeitada com penas de cisne e adornada com jóias de ouro e âmbar, sendo puxada em sua carruagem dourada por quatro gatos. Seu dia sagrado era a sexta-feira, que foi nomeado em sua homenagem, sendo invocada em todos os assuntos de amor, sexo e magia. Segundo as lendas, foi Freyja quem ensinou a Odin a magia das runas.
Nos países nórdicos, celebravam-se “As noites de inverno” marcando o início do inverno, o fim das atividades externas (caça, pesca, colheita) e os preparativos para a sobrevivência durante o inverno.
No País de Gales reverenciava-se Dwynwen ou Branwen, a deusa do amor, também conhecida como “A Vênus do Mar do Norte” ou “Lindos Seios Alvos”. Filha de Llyr, o deus do mar, ela era a padroeira dos namorados e regente da lua cheia.

domingo, 14 de outubro de 2012


A Asteca Coatlicue.

Coatlicue é a deusa asteca da vida e da morte. Também mãe dos deuses da Lua, das Estrelas e do Sol.

É também chamada de Saia de Serpente. Recebeu esse nome porque usa uma saia de cascavéis que balançam.  Sua representação traz além das serpentes, penas e colares de caveira .

Conta a mitologia asteca que certo dia a deusa encontrou plumas com penugem branca e as colocou sobre seu peito. Apenas com esse gesto, Coatlicue ficou grávida. Os outros deuses, seus filhos, descobriram e juraram matá-la para impedir que o recém-nascido os suplantasse.

Apenas sua filha, Coyolxauhqul, a deusa da Lua, a avisou do perigo que corria. Por ter dedurado os irmãos, Coyolxauhqul foi decapitada pelo deus do Sol. Em sinal de luto, Coatlicue colocou a cabeça luminosa da filha no céu.

É considerada a criadora primordial, preexistente a qualquer outra criação. Coatlicue também governava a morte definindo o prazo de vida de todas as criaturas.

Celebração do Dia

14 DE OUTUBRO
Antiga celebração eslava para as Rodjenice, as deusas do destino. Como as Parcas gregas ou as Nornes nórdicas, elas eram três mulheres que presenciavam todos os nascimentos, uma delas tecendo o fio da vida, outra medindo-o e a terceira cortando-o. A elas eram oferecidas as primeiras porções de comida dos festejos de batismo e a placenta dos recém-nascidos, que era enterrada sob uma árvore frondosa. De acordo com o país de origem, aceitam-se, na formação da tríade, as deusas Rojenice, Sudnice e Sudjenice ou as deusas Fatit, Ore e Urme.
Na Noruega, Disirblot, celebração celta para as Disir, os espíritos ancestrais femininos venerados antes da chegada dos clãs patriarcais. As famílias honravam essas ancestrais divinizadas com festejos e oferendas, visando receber suas bênçãos e sua assistência, por terem elas o controle sobre as qualidades ou defeitos hereditários.
Durga Puja ou Dasain, no Nepal, Índia e Bangladesh, comemorando a vitória da grande deusa mãe Durga sobre o mal.
Festa das “lamparinas flutuando nos rios”, celebração siamesa para as divindades das águas.
Festa da deusa da fertilidade Ma, na África do Sul. Na Anatólia, Ma também era a senhora dos animais, criadora da Terra e da natureza, além de ser um dos nomes de Rhea e Gea, as deusas greco-romanas da Terra e da criação.
Comemoração da deusa irlandesa da poesia e das artes Eadon.
Dia da Confederação Interplanetária, celebrando os planetas da Via Láctea. Na mitologia asteca, a deusa Citalicue personificava a Via Láctea, sendo chamada “A mulher com saias de estrelas”, mãe e guardiã do Sol, da Lua e das estrelas. As tribos indígenas do Alto Amazonas reverenciam Ituana, “A Mãe Escorpião”, que morava na Via Láctea. De lá, ela direciona as almas para a reencarnação e nutre os recém-nascidos com o leite de seus inúmeros seios.

sábado, 13 de outubro de 2012


MERCÚRIO EM ESCORPIÃO: 05 a 28/Outubro/12


O planeta mais rápido no signo mais profundo.


Os alquimistas estão chegando
Estão chegando os alquimistas

Eles são discretos e silenciosos
Moram bem longe dos homens
Escolhem com carinho a hora
e o tempo do seu precioso trabalho
São pacientes, assíduos e perseverantes

Executam, segundo as regras herméticas
Desde da trituração, a fixação,
a destilação e a coagulação

Trazem consigo cadinhos
Vasos de vidro, potes de louça
Todos bem iluminados

Evitam qualquer relação com pessoas
de temperamento sórdido
de temperamento sórdido

Ben Jor





Mercúrio é o intelecto, a comunicação, o estudo, os câmbios e no signo de Escorpião confere uma mente profunda, investigadora, desconfiada e detetive.

Tudo o que é oculto e misterioso atrai e as pesquisas também.

O desafio do Mensageiro dos Deuses,portador da palavra (Mercúrio),no signo do calar.

Guardar segredos, ambientes under ground,compreender o sexo, pensamento poderoso e mente afiada como o fio da navalha.

Os encantamentos, os mantras, a pronúncia correta nos atos mágicos, os decretos, a cura pela palavra.

Hermes Psicopompo (Mercúrio), era o único que tinha permissão para visitar o mundo dos mortos, o do Deus Hades (Plutão), regente de Escorpião.



Como uma sonda, Mercúrio aprofunda o conhecimento e se inclina aos serviços secretos. 

Mercúrio em Escorpião destila a informação e confere forte psiquismo; a psicologia e psiquiatria são disciplinas pertinentes a essa  posição.

Durante este período é favorável enfocar a mente em situações que nos parecem complexas de resolver, tipo se deparar com muitas "charadas", e dar finalidade às idéias, eliminando camada por camada da dúvida, chegando no núcleo da questão. 

Mercúrio em Escorpião...a alquimia da vida e da morte.

Júnia Caetano

carta do dia ~~justiça ~~


A Justiça, Outubro e as sincronicidades da vida


Há muito tempo eu não pegava nas cartas.Mais tempo ainda eu não pegava Mãe Paz.Ontem eu me apeguei a essas cartas como quem se apega à Mãe. 

Hoje eu descobri uma música que me fez refletir todo um ocorrido.


Creio que estou descobrindo meu lugar na ordem das coisas.


"Se encontrar a carta da Justiça numa leitura,é porque está tomando consciência de seu lugar no plano universal.[...]

Você está progredindo rumo a uma aceitação de sua realidade e da responsabilidade pelas escolhas passadas.Sente-se mais maduro do que antes,mais à vontade com sua próprias decisões e agraciado por uma autoconfiança que provém de uma conexão com a vontade universal. Você flui com os ciclos naturais da vida e segue as leis naturais.[...]

Se não se sente totalmente confortável com sua presente situação,pergunte-se onde pode estar o desequilíbrio. Se tiver cometido algum erro,cujas consequências agora se manifestam,perdoe-se e siga em frente.É mais uma lição a orienta-lo. Se alguém feriu você ou se as coisas parem injustas,livre-se das mágoas e deixe que a Justiça prevaleça. Ao aceitar seu destino e compreender o que o gerou,todo mal-estar se dissipará e você sentir-se-á reparado. "


A DESCIDA


É preciso que a mulher descubra o seu verdadeiro rosto…
Não adianta honrar a Deusa sem honrar a mulher em nós…

De nada serve cultuar a Deusa sem sabermos o que significa a sua caminhada interior nem a descida ao mais profundo dos abismos. De nada serve imitarmos os seus rituais sem termos descoberto o segredo que nos foi ocultado durante milênios e vivê-lo na nossa pele!

...
De nada serve cultuar a Deusa sem integrar as duas faces da mulher…sem que saibamos primeiro quem somos em essência – e a nossa essência não é só o sangue e dar à luz e sermos amantes…

É muito mais do que isso e sem que nos liguemos á Natureza primordial do nosso ser, sem termos olhado esse outro lado oculto de nós, a mulher reprimida, a mulher negada, a mulher raivosa, a mulher frustrada, a adúltera, a frígida ou a mulher infeliz, a mais desgraçada das mulheres, não encontraremos a Deusa em nós.




Para encontrarmos a Deusa temos de fazer essa descida aos subterrâneos mais secretos do nosso ser onde está a Rainha da Noite à nossa espera…Aquela que chora dia e noite e não faz mais do que esperar que a vamos resgatar…

Porque É Ela que nos inicia e coroa…

Celebração do Dia

13 DE OUTUBRO
“Kallingeneia”, terceiro dia do festival de Tesmophoria, dedicado ao “plantio” de tudo o que foi retirado das entranhas da terra (restos das oferendas, sementes e pinhas). Era uma fertilização mágica, feita pelas mulheres que não tinham tido nenhuma morte em suas famílias.
Fortinália, ritual romano de consagração e veneração das fontes de água. Ofereciam-se moedas e flores às deusas Carmenae, protetoras das fontes e dos rios, pedindo em troca cura e paz. No final, todos celebravam cantando e dançando, agradecendo às deusas as promessas de novas colheitas.
Comemoração celta para Sulis, a deusa das águas termais e curativas. Seu antigo altar e fonte eram na cidade de Bath, na Inglaterra, transformada em termas pelos romanos. Sulis era uma deusa solar, representada como uma mulher madura vestindo um manto de pele de urso, com uma coruja a seus pés. Os romanos identificaram-na com sua deusa Minerva e a estação de águas termais passou a ser conhecida como Sulis Minerva.
Neste dia, em Portugal, houve a última aparição de Maria, a manifestação cristã da Grande Mãe. Foi em 1917, em Fátima, sendo presenciada por setenta mil pessoas.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012


Celebração do Dia

12 DE OUTUBRO
Nestia, o segundo dia de Tesmophoria, celebração da deusa Deméter, a guardiã da lei. Deméter ensinou aos homens a providenciarem seu sustento por meio de seu esforço pessoal; reconhecia-se, assim, que as mulheres não deveriam cuidar dos homens a vida toda, apenas até uma certa idade. Neste dia, todos jejuavam, os prisioneiros eram libertados, anistias eram conferidas, os julgamentos suspensos e todos veneravam Deméter. Sua estátua era posta no chão e os restos das oferendas e dos objetos trazidos da gruta eram colocados no altar. Invocava-se também a justiça divina para todos aqueles que tinham transgredido as leis, ofendido a moral da comunidade ou agredido as mulheres.
Dia de Fortuna Redux, a deusa romana das viagens. Invoque sua proteção para viajar com segurança, colocando sachets com camomila, hortelã, artemísia, uma pedra da lua e uma turquesa nas bagagens.
Celebração de Kali, a deusa da morte em Bagali.
Dia de Nossa Senhora Aparecida.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012


Celebração do Dia

11 DE OUTUBRO
Início de Thesmophoria, o festival grego de três dias reservado apenas às mulheres. Sua origem é muito antiga, oriunda dos cultos neolíticos de celebração da colheita dos cereais e das oferendas de leitões, perpetuando no culto a Ísis e, posteriormente, no culto a Deméter. Durante esse festival que celebrava Deméter Thesmophorus, a guardiã da lei, as mulheres se reuniam e praticavam vários rituais relacionados à fertilidade das plantações, animais e pessoas.
Neste primeiro dia, havia o ritual de “Kathodos e Anados”, a cerimônia do “ir abaixo e voltar para cima”. As mulheres escolhidas eram sacerdotisas que tinham passado por várias purificações, inclusive por abstinência sexual e evitado contato com objetos de ferro nos últimos três dias. Vestidas com túnicas vermelhas, elas desciam para o altar de Deméter, localizado em uma gruta profunda. Levavam consigo leitões consagrados à Deusa, que eram deixados na fenda da gruta. Era um ritual perigoso, pois nessas fendas existiam serpentes que se alimentavam das oferendas.
As sacerdotisas usavam chocalhos e encantamentos para mantê-las afastadas, enquanto recolhiam os restos das oferendas do ano anterior para levá-los de volta à superfície.
Celebração de Damkina, a senhora da Terra, deusa babilônica protetora das mulheres e das crianças. Ela foi posteriormente associada a outras deusas sumérias da Terra, como Ki, Kadi, Ninhursag e Nintu. Seu culto foi levado para Acádia, onde foi chamada Daukina e identificada com Deméter.

terça-feira, 9 de outubro de 2012


Celebração do Dia

9 DE OUTUBRO
Wima Kwari, celebração dos “Ojos de Dios” (Olhos de Deus) no México. O olho era um símbolo antigo dedicado à Deusa e usado como bênção e proteção.
A sílaba “ma”, presente em inúmeros nomes de deusas-mães, significava “ver” em egípcio e seu hieróglifo correspondente era um olho. A deusa Maat, originariamente, era a detentora do “olho que tudo vê”; posteriormente, esse atributo foi transferido ao deus Horus. Inúmeras estatuetas das deusas neolíticas apresentam grandes olhos em corpos femininos. Um dos símbolos da deusa Inanna eram seus olhos e a deusa assíria Mari era representada com grandes olhos que “perscrutavam as almas dos homens”. O cristianismo denegriu esse poder do olhar feminino, transformando-o em uma forma de maldição pertencente às “bruxas”. Esse dom era considerado tão poderoso que, durante os julgamentos da Inquisição, as supostas bruxas eram proibidas de olhar para os juízes, permanecendo todo o tempo de costas para eles.
No entanto, curiosamente, até hoje em talismãs contra o mau-olhado, são usados símbolos femininos como búzios, olhos e triângulos iônicos.
Invocação da deusa coreana da água Mulhalmoni pelas mulheres xamãs. Oferendas de moedas e de um prato tradicional à base de arroz, cozido em um caldeirão consagrado, são feitas nas fontes sagradas para curar afecções dos olhos ou problemas de visão. O ritual envolve a lavagem dos olhos do paciente com água da fonte e, depois de comer parte do arroz, orar para a deusa. Seus efeitos são curativos e preventivos.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


Celebração do Dia

8 DE OUTUBRO
Oschophoria, a festa dos galhos verdes na Grécia. Celebra-se o retorno do labirinto de Teseu, o herói que, ao matar o Minotauro, liberou Atenas dos tributos que precisavam ser pagos ao rei Minos.
A origem dessa lenda é bem mais antiga, descrevendo o culto cretense do Minotauro ou o “touro lunar”, possivelmente uma variante do culto egípcio a Ápis, o deus com cabeça de touro. “Touros lunares” era como eram chamados os reis de Minos, dinastia que governou Creta em 2.000 a.C. Nos rituais, os “touros lunares” se uniam à Deusa, representada por Rhea Dietynna ou Pasiphae, na forma de suas sacerdotisas. Anualmente, o Rei do Ano era “sacrificado” simbolicamente na forma de um touro, sendo substituído para renovar as energias da terra. Os historiadores, desconhecendo o verdadeiro significado do “Hiero Gamos” (casamento sagrado), interpretavam a união da sacerdotisa ao “Deus Touro” como uma aberração perversa, considerando o Minotauro um monstro, quando na verdade era apenas o rei usando uma máscara.
Nos países escandinavos, reverencia-se Audhumbla, a Vaca Primordial criadora da vida. De acordo com o mito, antes da criação, a Escandinávia era uma terra de extremos: gelo no norte, fogo constante no sul e o caos no meio. Da interação do frio com o calor, da contração com a expansão, foram criados dois seres: Audhumbla, de cujas tetas jorravam rios de leite e Ymir, o gigante perverso que sugava todo o leite da Vaca Divina. Um dia, enquanto lambia o gelo salgado, Audhumbla pariu o primeiro ser humano - Bur, o avô do deus Odin - que matou Ymir e usou-o como matéria prima na criação do mundo.

domingo, 7 de outubro de 2012

carta do dia~~pajem de copas ~~elemento água ~~


Zen Tarot Card
Confiança
Não desperdice a sua vida com aquilo que lhe vai ser tirado. Confie na vida. Se você confiar, só então, será capaz de abandonar o seu conhecimento, só então, poderá colocar de lado a sua mente. E com a confiança, algo imenso tem início. Esta vida deixa de ser uma vida comum, torna-se plena de Deus, transbordante.

Quando o coração se torna inocente e as paredes desaparecem, você fica ligado ao infinito. E você não terá sido enganado; não existirá nada que lhe possa ser tomado. Aquilo que pode ser tirado de você, não vale a pena guardar; e aquilo que não há como ser tirado de você, por que haveria alguém de ter medo que lhe seja tirado? -- não pode ser levado, não há possibilidade. Você não pode perder o seu tesouro verdadeiro.
Osho The Sun Rises in the Evening Chapter 9

Comentário:
Este é o momento de ser aquele "ioiô humano", capaz de se atirar no vazio sem a proteção do cabo elástico amarrado aos pés! E é esta postura de confiança absoluta, sem reservas nem redes de segurança escondidas, que o Cavaleiro da Água exige de nós.
Uma grande euforia nos invade quando conseguimos dar o salto para o desconhecido, ainda que essa simples idéia nos apavore. E quando adquirimos confiança ao nível do salto quântico, deixamos de fazer quaisquer planos elaborados, ou preparativos. Não dizemos: "Muito bem, confio que sei o que fazer agora: vou pôr em dia meus negócios, preparar minhas malas e levá-las comigo". Não; nós simplesmente saltamos, sem pensar muito no que virá depois. O importante é o salto, e o arrepio que ele nos provoca à medida que caímos em queda livre pelo vazio do céu.
A carta nos dá, entretanto, uma "deixa" a respeito do que nos espera no outro extremo -- um delicado, convidativo, um delicioso rosado... pétalas de rosa, um suculento... "Venha!"

Celebração do Dia

7 DE OUTUBRO
Festa da deusa Pallas Athena, homenageada como padroeira da cidade de Atenas. Posteriormente, essa celebração foi modificada, passando a ser dedicada à deusa Victoria, equivalente romana de Nike, a deusa grega das vitórias. Com a cristianização, Victória foi transformada em Santa Vitória ou Nossa Senhora das Vitórias. Vicitória, a deusa, foi imortalizada em diversas esculturas, colocadas sobre vários Arcos do Triunfo, como os de Londres e Berlim.
Ano Novo na Suméria, celebrando Bau, a Grande Mãe, criadora da vida, guardiã da saúde e da cura. Era considerada a padroeira e principal divindade da cidade de Lagash, onde seu festival inicia os festejos do Ano Novo. Originariamente realizado na Babilônia, o culto de Bau fundiu-se ao da deusa Gula, sendo mais tarde assimilado pelo culto à deusa Ishtar.
Celebração de Cathubodua, antiga deusa celta da guerra, venerada, principalmente na Gália. Com esse nome também era designado o corvo guerreiro, símbolo das deusas da guerra e da morte. Como um aspecto da deusa irlandesa da terra, Banba, ela tinha um nome similar – Cathubodia – simbolizando a atuação da deusa como Senhora da Morte.
Kermese, antigo festival teutônico preservado hoje em dia como uma festa com música, danças, cantos, jogos e competições. Eram premiados aqueles que mais depressa desenterrassem um símbolo sagrado, simbolizando, provavelmente, o ressurgimento das antigas tradições ocultas na terra.
Festival Galungau, em Bali, reverenciando os espíritos ancestrais.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

carta do dia~~ás de espadas~~


Zen Tarot Card
Consciência
Nós viemos do desconhecido, e avançamos para o desconhecido. Nós ainda voltaremos. Já estivemos por aqui milhares de vezes, e voltaremos milhares de vezes. O nosso ser essencial é imortal, mas nosso corpo, a nossa corporificação, é mortal. As molduras em que nos colocamos, nossas casas, o corpo, a mente, são feitas de coisas materiais. Essas coisas perderão a força, ficarão velhas, elas morrerão. A sua consciência, porém, para a qual Bodhidharma usa a palavra "não-mente" -- o Buda Gautama também usou essa palavra, "não-mente" -- é algo que está além do corpo e da mente, algo que está além de tudo; essa "não-mente" é eterna. Ela adquire uma expressão física, e torna a mergulhar depois no desconhecido. Esse movimento, do desconhecido para o conhecido e do conhecido para o desconhecido, continua por toda a eternidade, a menos que a pessoa se torne iluminada. Quando isso acontecer, essa será a sua última vida: essa flor não voltará mais. A flor que se torna consciente de si mesma não precisa mais voltar à vida, porque a vida nada mais é do que uma escola aonde se vem para aprender. É alguém que aprendeu a lição e encontra-se agora acima das ilusões. Pela primeira vez, você não irá mais se deslocar do conhecido para o desconhecido, mas para o incognoscível.
Osho Bodhidharma, the Greatest Zen Master Chapter 5

Comentário:
A maioria das cartas deste naipe da mente ou é cômica ou é conturbada, porque a influência da mente na nossa vida é geralmente ridícula ou opressiva. Esta carta da Consciência, porém, apresenta uma imagem enorme do Buda. Ele é tão expansivo, que vai até além das estrelas, e o que existe acima da sua cabeça é o vazio puro.
Esse Buda representa a consciência que está ao alcance de todos os que se tornam mestres da sua própria mente, e que são capazes de utilizá-la como o instrumento que ela foi feita para ser.
Quando você escolhe esta carta, isso significa que agora já há uma luz cristalina disponível, independente, enraizada na tranqüilidade profunda que existe no âmago do seu ser. Já não há a vontade de entender as coisas sob a perspectiva da mente -- a compreensão que você tem agora é existencial, inteira, em consonância com o próprio pulsar da vida. Aceite essa dádiva enorme, e compartilhe.


Celebração do Dia

5 DE OUTUBRO
Comemoração do Espírito Santo pelos gnósticos, metamorfose da antiga deusa da sabedoria Hagia Sophia. O espírito da sabedoria feminina era chamado de Sapientia em latim e Sophia em grego, sendo simbolizado pela pomba branca da deusa Afrodite. O Espírito Santo, antigamente, representava a parte feminina de Deus, sua alma, da mesma forma que Kali-Shakti completava os deuses hindus. Sophia era considerada pelos gnósticos a Mãe de Deus, a virgem que concebeu o todo. Era identificada com a Deusa Ísis-Hathor, cujas sete emanações criaram as sete almas da mitologia egípcia. Era venerada pelos gnósticos como Rainha, Senhora da Sabedoria, mãe abrangente de cuja luz Jesus foi gerado. Seu maior templo em Constantinópolis foi considerado uma das maravilhas do mundo. Os cristãos, ao negarem o Sagrado Feminino, atribuíram esse templo a uma mártir, virgem, mas mãe de três filhas: as santas Fé, Esperança e Caridade, adaptações das três Cáritas.
Festival da deusa anciã do milho Nubaigai, na Lituânia. A última espiga de milho colhida é modelada e vestida como se fosse uma mulher, sendo guardada até a próxima colheita para dar sorte. As pessoas honravam a deusa com oferendas, festejos, músicas, danças e jogos.
Dionisíadas, antigas celebrações do deus Dioniso, das Mênades e da deusa Ariadne, na Romênia e nos Balcãs.
Em Roma, comemoram-se, com oferendas e orações, os espíritos ancestrais.
Acredita-se que neste dia começa a abertura do mundo subterrâneo para as viagens xamânicas, favorecendo a passagem e as comunicações dos espíritos ancestrais e protetores.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

carta do dia~~ 5 de copas ~~


Zen Tarot Card
Apegando-se ao passado
Os tempos verbais -- passado, presente e futuro -- não são noções do próprio tempo: são conceitos da mente. Aquilo que não está mais diante da mente torna-se o passado. O que se encontra diante dela é o presente. E aquilo que ainda irá apresentar-se à mente, é o futuro.
Passado é aquilo que não está mais à sua frente.
Futuro é aquilo que ainda não está diante de você.
E presente é aquilo que está na sua frente, mas está se evadindo do seu campo visual. Logo será passado... se você não criar apego ao que passou... porque apegar-se ao passado é pura estupidez. Ele não existe mais, de modo que você estará chorando pelo leite derramado. O que passou, passou! E não crie apego ao presente, porque isso está indo embora da mesma maneira, e logo será passado. Não crie apego ao futuro -- esperanças, imaginação, planos para o amanhã -- porque o amanhã será transformado em hoje, será transformado em ontem. Tudo se transformará em passado. Tudo irá escapar-lhe das mãos.
Criar apego trará apenas infelicidade.
É preciso que você deixe passar.
Osho The Great Zen Master Ta Hui Chapter 10

Comentário:
A figura retratada nesta carta está tão preocupada em agarrar sua caixa de lembranças, que deu as costas à borbulhante taça de champanhe das oportunidades disponíveis aqui e agora. A nostalgia do passado realmente faz dela uma "cabeça-dura" e, além disso, um mendigo, como podemos perceber pelas suas roupas remendadas e gastas. É claro que não haveria necessidade de ser mendigo -- mas a pessoa não está disponível para desfrutar os prazeres que se oferecem no momento presente.
É hora de aceitar o fato de que o passado ficou para trás e de que qualquer esforço para recriá-lo é uma maneira certa de continuar preso a antigos padrões que você já teria superado, se não tivesse estado tão dedicado a apegar-se às experiências passadas. Tome bastante fôlego, ponha essa caixa no chão, enfeite-a com um laço bonito se for necessário, e dê-lhe um caloroso e reverente adeus. A vida está passando ao largo, e você está correndo o risco de tornar-se um velho fóssil antes do tempo!

Celebração do Dia

4 DE OUTUBRO
Celebração da antiga deusa celta Boann, a “ Senhora das Vacas Brancas”, padroeira do Rio Boyne, na Irlanda e protetora das artes, da inspiração e da fertilidade. Segundo a lenda, havia uma fonte mágica na cabeceira do Rio Boyne, onde cresciam nove aveleiras encantadas, cujos frutos conferiam o dom do conhecimento. As avelãs maduras caíam no rio, onde eram comidas pelo salmão, a mais sábia entre todas as criaturas da mitologia celta. Todas as deusas eram proibidas de se aproximar da fonte, mas Boann tentou chegar perto. O rio enfurecido saiu de seu leito, ameaçando afogar Boann. Ela se salvou, e o rio não pode voltar atrás, levando, assim, os dons da sabedoria a todas as pessoas.
Celebração de Mylitta, a deusa fenícia da Lua e do amor, padroeira da sexualidade, da fertilidade e dos nascimentos. Mylitta combinava a essência da água da chuva com a força do fogo celeste, produzindo a energia vital e sexual.
Dia de Santa Clara na Itália.
Dia Mundial dos Animais, dedicado a São Francisco de Assis.
Em Roma, Jejunium Cereris, dia de jejum dedicado à deusa Ceres, a Mãe dos Cereais, guardiã da agricultura e dos frutos da terra.
Festa do Alce dos índios norte-americanos, celebrando as Mães dos Cervos (“Deer Mothers”), deusas protetoras dos animais selvagens.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012


Celebração do Dia

3 DE OUTUBRO
Marawu, ritual dos índios Hopi para assegurar a fertilidade das mulheres e da terra, garantindo a continuidade da vida. Reverenciavam-se as deusas da agricultura Angwu-Shahai-i (A Mãe Corvo), Hano Mana, Angwusnasomtaka e Hokyang Mana, responsáveis pelas dádivas da terra e regentes dos seres da natureza.
Dia de Santo Dionísio, versão cristianizada do deus pagão pré-helênico Dionysus, a divindade do vinho, da fertilidade e da colheita. Um antigo ritual recomendava misturar vinho da safra anterior com a da atual e beber um copo, pedindo a cura dos males antigos e recentes.
Já Dionisio ou Baco, era o deus greco-romano do prazer, da natureza selvagem, da expressão livre, das sensações e emoções, dos rituais de renovação e regeneração. Nos Mistérios de Eleusis, ele era Iacchos, a criança divina, que nasce e morre anualmente nos ciclos de renovação.
Dionísio era acompanhado por Sátiros e por um séqüito de mulheres, as Mênades ou Bacantes, que participavam de seus rituais orgiásticos e, nos momentos de fúria etílica, despedaçavam os homens.
Seus símbolos eram a hera, a videira, o vinho, a flauta, o tamborim e os címbalos. Originariamente um deus da Trácia, o culto a Dionísio influenciou outras culturas. Devido à sua natureza hermafrodita, atualmente Dionísio é cultuado nos círculos estritamente femininos de Wicca Dianica, além de ser considerado um deus da vegetação pelas seitas neo-pagãs.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

carta do dia ~~3 de paus ~~elemento fogo ~~


Zen Tarot Card
Experimentando
Olhe, apenas, à sua volta, olhe dentro dos olhos de uma criança, ou nos olhos da pessoa amada, nos de sua mãe, de um amigo -- ou ainda, simplesmente sinta uma árvore.
Alguma vez você já abraçou uma árvore? Abrace uma árvore e, um dia, você perceberá que não foi apenas você que abraçou a árvore, mas que a árvore também responde, a árvore também o abraça. Pela primeira vez então, você será capaz de saber que a árvore não se resume a uma forma, não é apenas uma determinada espécie de que os botânicos falam: ela é um Deus desconhecido -- tão verde ali no seu quintal, tão cheia de flores, tão próxima a você, que vive lhe acenando, que o tempo todo o está chamando.
Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 2

Comentário:
Uma "experiência" é coisa que pode ser registrada num caderno, ou fotografada e guardada num álbum. O experienciar já é a própria sensação de deslumbramento, a emoção da comunhão, o toque delicado da nossa conexão com tudo o que nos rodeia.
A mulher desta carta não está apenas tocando a árvore: está em comunhão com ela, quase que se tornou uma entidade única com a árvore. Trata-se de uma velha árvore, que presenciou muitos tempos difíceis. O toque da mulher é suave, reverente, e o branco no avesso do seu manto espelha a pureza do seu coração. Ela tem humildade, simplicidade -- e essa é a maneira correta de aproximar-se da natureza.
A natureza não faz rufarem tambores quando rebenta em flor, nem executa um réquiem quando as árvores se desfazem das folhas, no outono. Quando, porém, nos aproximamos dela com o estado de espírito adequado, ela tem muitos segredos para compartilhar.
Se ultimamente você não tem ouvido a natureza sussurrando para você, este é um bom momento para dar a ela essa oportunidade.

Celebração do Dia

2 DE OUTUBRO
Antiga celebração celta dos Anjos da Guarda, preservada até hoje na Espanha com festejos nas paróquias, fogueiras, dança de espadas e encenações de luta entre o bem e o mal, defronte a imagem de um anjo.
Festival da deusa chinesa Hsi Wang Um, a protetora das mulheres. Essa deusa do oeste morava em um palácio de ouro nas montanhas Kun-lun, onde dava uma grande festa a cada três mil anos. Neste dia, ela distribuía as frutas da imortalidade da árvore “p’na-t’ao”. Wang Um representava a energia feminina, a essência do Yin. Em sua forma antiga, ela aparecia como uma mulher selvagem, com o rosto peludo, dentes de tigre e cauda de gato. Em vez do palácio, Wang Um morava em uma gruta. Lá, ela era alimentada por pássaros mágicos com três pés; por meio deles, Wang Um enviava a morte e as doenças. Posteriormente ela tomou a forma de uma linda mulher que curava as doenças e distribuía pêssegos mágicos da renovação. Obviamente, essas formas representavam os dois aspectos – claro e escuro – da mesma deusa.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


Celebração do Dia

1° DE OUTUBRO
Início do festival de Durga Puja, na Índia, celebrando Durga, a defensora contra o mal. A Grande Mãe Durga, “A Inacessível”, era parte de uma tríade de deusas, juntamente com Parvati ou Maya, como donzelas e Uma ou Prisni, como anciãs. Representada como uma deusa guerreira, cavalgando um leão ou tigre e carregando diferentes armas em seus dez braços, ela lutava ferozmente para defender seus filhos divinos e humanos contra demônios e os monstros maléficos. Como ela bebia o sangue dos inimigos, seus altares eram salpicados com o sangue dos cativos de guerra ou de criminosos.
Durga personifica o instinto animal da maternidade, a mãe que defende suas crias contra qualquer perigo. Às vezes chamada Shashti, “A Sexta”, padroeira das mães, invocada no sexto dia após os partos para tecer encantamentos de proteção aos filhos e às mães. O sétimo dia após o parto era considerado dia de repouso, tradição antiga que antecede em muitos mitos os deuses criadores como Ahura, Mazda, Ptah, Marduk, Baal e Jeovah, que descansaram no sétimo dia após a criação do mundo.
A função atual de Durga é restaurar a ordem no mundo e a paz nos corações em tempos de crise. Seu Festival na Índia é precedido de purificação, jejum e abstinência. As imagens da Deusa são limpas, purificadas com água dos rios sagrados e decoradas com guirlandas de flores. As pessoas lhe oferecem flores, folhagem, incenso e sacrificam cabras e ovelhas. A multidão canta e dança ao redor das fogueiras em louvor à deusa. No final da cerimônia, algumas imagens são jogadas nos rios como um ritual de purificação. No Nepal, o festival equivalente é Dassehra, que dura quinze dias. Neste período ninguém trabalha e as famílias se reúnem para rituais de purificação e oferendas. Comemora-se a vitória de Durga sobre o demônio quando ela o matou, disfarçado de búfalo.
Festa de Fides, deusa romana da fé e da liberdade.
Dia de Santa Teresa, no México e em Cuba, modernização de uma antiga celebração de Oyá, a deusa ioruba do vento e das tempestades.