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ESPELHO DA ALMA*LINGUAGEM DA LUZ

sábado, 12 de fevereiro de 2011


A harmonia dos afins no encontro dos opostos

QUARTA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2009

Sinastria é uma técnica de auto-conhecimento
capaz de antever as compatibilidades de uma parceria.

Você vem caminhando por uma rua qualquer e, de repente, vê um rapaz caminhando por outra. Vocês se encontram, ali onde os caminhos se entrecruzam. Olham-se, puxam uma conversa qualquer, riem, brincam e percebem uma natural afinidade como se já conhecessem um ao outro.

Notam a sincronicidade do momento. Um encontro onde os caminhos se cruzam.

Sentem-se atraídos um pelo outro. A atração é forte, muito forte. Vocês voltam a se ver, muitas e muitas vezes. A paixão rola, o sexo também, o encantamento é poderoso, mágico e vocês não pensam noutra coisa a não ser no desejo de um pelo outro.

Amor à primeira vista, coisa de filme, uma história bastante conhecida, agora vivida por vocês. Vocês já falam em casamento, um projeto de vida a dois. Vocês se sabem potencialmente diferentes em muitas coisas enquanto possuem também muitas coisas em comum.

A diferença entre vocês gerou a atração, a paixão, afinal, os opostos se atraem. Mas vocês sabem que é aquilo que vocês possuem em comum, as afinidades, e não as diferenças, que permitem que vocês pensem em casamento, pois casamento é combinação,

aquilo que casa é aquilo que combina.

Aquilo que nos atrai é aquilo que é diferente daquilo mesmo que somos.

E aí surge, no entrecruzar de pensamentos e sentimentos, uma questão: você não sabe se aquilo que combina entre vocês é suficientemente forte para manter a relação quando o poder da atração desfizer o seu encanto pela ação implacável do tempo.

Como saber?

Como obter uma visão das possibilidades de sucesso de uma relação ao longo do tempo?

Como obter uma orientação que permita uma reflexão sobre tema tão importante? Como saber se naquele encontro mágico inicial os seus destinos se cruzaram apenas por um breve momento ou se esse encontro era a antevisão de um projeto de vida a dois? Todos nós sabemos o sofrimento que uma decisão precipitada pode gerar quando, movidos pela paixão, queremos construir um projeto de longo prazo com outra pessoa.

As vezes, uma paixão é apenas o que é: um fogo que consome e termina tão intenso quanto ardeu. Outras vezes, a paixão é um fogo que com o tempo continua a arder, em diferentes níveis de intensidade e em diferentes partes de nós mesmos permitindo o afeto, a amizade, a admiração, o bem querer, a compreensão, além do próprio prazer. Esse fogo que se prolonga concede o dom precioso de enfrentar os desafios da vida, juntos.

A paixão é a atração dos opostos e o casamento é o encontro dos afins.

Com o tempo podemos descobrir isso, depois de anos e anos de relacionamento. Mas tal descoberta também pode envolver muita dúvida, dor e sofrimento desnecessário. E tempo é o maior bem que temos. É um bem não renovável, escasso.

Decidir por um casamento com base na paixão é uma atitude que tem se provado, na maior parte das vezes, precipitada, imprudente.

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